Livro 6 - Destinada A Dois
Devido ao nervosismo daquele dia nem sequer tomava atenção á revista, simplesmente a folheava. Suspirei várias vezes olhando a
a deseja tomar u
para o som daquela voz feminina
maquilhagem forte, à primeira vista não era a pessoa que esperávamos ver numa recepção de um consultório d
inutinhos. – Anita declarou enquanto lhe
vista na mesinha e peguei no copo dando um gol
e muito complicado a e
Sorri sem graça.
Dr. Cardoso chamar o meu nome. Respirando fundo duas vezes ,me levanto , indo direto
que posso ajudar?- Ele se sent
que ando a ter.- Dr. Cardoso deveria ter uns sessenta anos e o
ele pega na caneta e seu bloco de apontamentos
fregando as maos uma na outra .__Quero dizer...não tem um pri
! – Insisti
a eu o olho hesitante . __ De repente ouço rosnados à minha volta, imagens
rdoso fica pensativo por uns m
anço a cabeça ao notar que parecia um pouco confuso. __ No último sonho que tive estava rodeada por
ntamentos , pousa a caneta em seu bloco e sorri
disso , de imediato sorri mantendo uma postura tranquila .Sabia que esta pergunta v
atenção...carinho? – Ele insiste nesse assunto, começando de novo a rabis
era exatamente como me sentia , bem, nesta fase , só comigo mes
ar pensativo. __ Mas há quanto t
a por ele manter o foco nessa situação
sionalismo mais formal. __ Vejo aqui que trabalha como diretora de uma biblioteca . Provavelmente as garras
ncaixa o sangue?- Declaro completa
ver com alguém. Creio que sofreu nas suas relaçõe
tinha ultrapa
ção ainda está dentro de si. – Dr. Cardoso falav
guma lógica nos argumentos do Psicologo, mas
é que no sonho eu estou tão decidi
er perder. – O psicólogo sorriu orgulhoso de si mesmo. __ Para si um
ria ser , realmente tinha tudo a ver, ele tinha razão, não me envolvia. Não
nselha fazer para q
. __ Vá com calma mas não se esconda. Comece a sair com alguém e procure se divertir. Uma paixão avassaladora ir
m que eu amasse profundamente, que me fizesse estremecer só com o toque. Urs
nsiedade.- Eu estendo a mão realmente sat
recisar de algo.- Ele troca um aperto de mão, a vendo sair em passo
fui direto á cozinha preparar algo para comer. Abrindo a geladeira verifico o que poderia inventar para satisfazer meu estomago naquela hora . Não foi preciso muito para decidir . Cortando alguns legumes , os salteio em azeite , sal e alho , colocando a polpa de tomate quando eles ficam bem dourados , á parte o macarrao é escorrido e logo faço a mistura num prato sopeiro. Me servindo de um co
. Me sentia sozinha , rodeada por uma vasta floresta, que era decorada com varios caminhos de terra batida seguindo em direções variadas a partir do centro da clareira onde eu estava. Olhando ao redor eu simplesmente me sinto perdi
s que a visão daquela velha senhora que quanto
hora ?" A hora do quê ? - Eu quase grit
do caminho onde ela estava , uma trepadeira com flores roxas , a rodeavam totalmen
tes , eu avanço mais uns passos, ofegando quando ela desaparece sem mais nem menos e em segundos estava na frente de um portão enorme. Olhando para cima vejo a inscrição "Mosteiro Do Sol Nascente ". Olhando para dentro en
lhando a tela suspiro ao ver o alarme repetindo a mesma data vezes sem conta . Hoje era o meu aniversário, faria 30 anos e alem de um simples almoço com uns colegas , eu teria uma longa viagem até aldeia dos meus pais para um jantar familiar. Respirando fundo me coloco debaixo da agua quente do chuveiro, eles não sabiam do que se passava comigo ultimamente e