A CURA
ÇÃO L
S DIA
cebo que faz tempo que estou nesse cansaço excessivo. Coloco minha roupa e percebo alguns hematomas na perna e barriga. Não me lembro de ter batido em nenhum lugar. Coloco minhas sapatilhas e amarro meu cabelo. Observo-me no espelho. Estou abatida e com cara de doente. Isso não
dia,
dia, L
e me
anda
u s
ente muitas veze
aro r
am gr
ho bom fazer uma bateria d
tou
começo a
a para à prova fin
Si
s há três anos e acho que seremos muito felizes. Abrimos o Studio de fotografia juntos
icou fotógrafo
i que ela vai odi
os nos fo
obrancelha
ar certo. E dura
lf ?
omeça
utir. O casame
já disse q
tinha doze anos, mas ainda é nítido que se amam. Apenas n
érias e chegará d
Ce
o e beijo
ai com
ou se
ica doente t
ubo na moto e assim que a ligo, escuto seu ronco. Amo a liberdade sobre duas rodas e como o vento batendo em meu corpo me deixa eufórica. Sigo para o parque, percorr
re perfeita e ao lado alg
hão sobre uma toalha. Arrumo minha lente e vejo os pais cheg
dia, L
a, Suzan
do meu peq
ia meu
sigo para o cantinho que arrumei para a sessão
so para mim, em Lucas. F
s em um momento fofura extremo, Lucas começa a
aterial que te
lhando algumas
po até tudo
unta abraça
o material esta
ravi
coisas. Quando coloco minha mala nas costas
****
gustiante e abro m
Observo em volta e vejo que estou em um quar
riss
anto do quarto vin
eu rosto que e
e acon
ê des
mão em m
e esta c
e a porta se abre. Um méd
, Lar
Ol
Dr. Fe
ham assim. A última pessoa que me olhou assim foi me
logo o
a minha mão e
s apontara
ainda sem saber
pode
es são 10
cair pelo meu rosto e minha mãe as limpa com carinho. Não posso esta
ontam o tipo de leucemia e nem
lhos encara
me dizer quanto t
ala ass
tentando con
faço os
tal de São Paulo. Eles possuem uma
r de transpla
e do diagnóstico. Seu médico avaliará seus
olhos preocupados acabam comigo. Como vou dizer a ele que ten
o voc
u rosto m
fica
o apertado. Minha mãe susp
conversa
pital de São Paulo. Não consigo ouvir nada. Só penso em como será meus dias e como vou fazer meu trat
sará com a minha mãe e se retira. Alguns segundos depois, escuto passos e permaneço de ol
vamos
a voz baixa
nde o c
m ce
o com a
Não quero carregar esse peso
rto em meu coração. Não era essa a reação que esper
açasse e dissesse que não importa a doença,
ritação e perma
tudio terminar
Ce
e sai me deixando na
PO
ntar como estou e diz que está na correria no Studio.
recisa s
o em meu quarto. Vejo
os levar par
solveu a
a fundo e
ndo fácil par
ntade era de permanecer aqui sentada, esperando tudo isso acabar. Sem querer discutir, me levanto, sigo para fora
ar tudo
dizer nada, e
*****
uma boa parte da viagem, mas ainda tenho sono. Ch
sta deles, vai analisar se a internação será definitiva para tratamento aqui ou encaminhado a outro hospital. Sou encaminhada para um quarto e durante
s enfermeiros entram fazendo os
encaminhar para o e
sigo as orientações e a
******
orpo todo está doendo e não con
ixar você
inha testa. Abro um olho
as. Alguém precisa
ira e se
i precis
rial do Lucas que esta
ucas tenha sido me
osso ouvir os dois conversando e cada palavra dita por ele, quebra meu coração em pedaços. Já não aguentand
a. Ma
to abrir os olhos, mas a claridade não me deixa mantê-los aberto. Assim que abro ele todo, vejo um jovem médico. Jovem demais para ser
o enc
ce admiração e carinho. Me pego sorrindo como uma boba
me, mas ainda
nzo Aguiar