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Perto do abismo

Capítulo 2 Infância

Palavras: 2514    |    Lançado em: 16/07/2021

tinez - Mil

são os vestígios que o adulto terá. Um tempo de desenvolvimento em todos os sentidos. Toda esta conversa sobre a criança ter uma infânc

eu dizia, e agora apercebo-me que me concentrei mais na sua reacção do que no que saía da minha boca. Talvez, porque lhe prestei mais atenção, tenha esquecido de restr

e como vivi aquela bela, inocente, alegre

nos tinha medo e lutava com a dor, não a aceitava como parte da sua existência disfuncional. Como

valia a pena chorar e implorar para não ser ferido; era ainda pior porque só alimenta

e me destruir porque não era suficiente para eles se destruírem a si próprios. Eu era lixo nos seus olhos. Se nã

me lembro mais vividamente é daquela época. Disseram-me que me tratariam com tanto amor quanto eu quisesse, e isso fazia-me molhar a cama todas as noites. Essa última parte, agora que me lembro, não mencionei ao

cama eram apenas uma figura ridícula da minha imaginação. Os monstros viviam comigo, eram familiares,

aram um pedacinho da minha infância com qualquer mal em que pudessem pensar. Assustar-me com

o nada do que neste mundo, pegou numa arma e apontou-a directamente à minha cabeça. Nem sequer consegui engolir. Olhei para aquela coisa porque se olhasse para o monstro que a segurava, com certeza gritaria de terr

a perguntar-me porque é que eu tinha tanto azar. Muitos dos meus colegas de turma diriam que os se

um cobarde que nunca se atreveu a tirar-me daquela casa ou talvez nunca quisesse cuidar de uma criança prob

Miles apontav

amente para aquela passagem escura, tentando não tremer, ficando parado porque inconscientemente a

ra de não disparar. Assim o fiz, transformei-me numa estátua, mas não desviei o olhar daquela cois

um palhaço cair-lhe no nariz e voltar a cair quando ele se levantou. Eu apenas fiquei ali parado a

cerveja e qualquer porcaria que encontrassem para mim. Fugi antes de

ão dormi a noite toda porque usei todas as m

tornou realidade. Eu queria chorar, senti algo a arder no meu corpo e no meu rosto, mas não o

uer coisa, como aqueles monstros. Levei algumas facas da cozinha, algumas garrafas de licor, todas as panelas que encontrei e trouxe-as para o meu quarto. Bebiam álcool e comiam drogas, não deixariam de não poder co

le gastava sempre o que ganhava em droga e voltava para casa mais selvagem que a terra, e ia para o ginásio. Quando lá cheguei, é claro que havia muitos pais com os filhos a correr por todo o lado cheio de felicidade porq

lembrei-me que havia alguém que o faria. Corri para Brody quando era a sua vez de trabalhar e pedi-lhe que, por favor,

ter. Houve alturas em que se esqueceriam do fedelho que tinham em casa e não apareciam durante dias, mas depois, mais uma vez

o, sabia que aqueles idiotas não me deixaria

o meu corpo porque me certifiquei de aprender bem, de ser o melhor e de derrotar até o maior adversário. Senti-me confiante e isso pareceu fazer maravilhas p

até, e por isso, iniciei-me em

os intervalos na escola. Estava convencido de que pod

não tinham aparecido todo o dia e eu estava feliz. Normalmente foi o Brody que me deixou comida, mas nesse dia eu disse

por alguma coisa. Eu não queria arranjar problemas, por isso deixei-o passar. Voltei a comer, mas, do nada, o tipo sentou-se ao meu lado. Eu não sabia o que lhe dizer. Ele, por outro lado, sabia o que fazer: olhava

formavam, a sua respiração era pesada e só de ver toda aquela combinação de reacções à minha frente

que o que pro

to, mas o tipo agarrou-me no braço e arrastou-me entre maldições para o sofá da sala de estar. Congelei por um momento enquanto sentia o seu desespero em tocar-me e arrastar-me para onde ele me

a perder, n

e sempre deixou lá para abrir as suas cervejas e o mais rápido que pude enfiei nos seus tomates. Então, aproveitando

elo em que monstros entravam no meu quarto para me matar e eu precisava pelo menos de me defender. O

stro... com a

s e vermelhas novamente, sangrando como o corpo que estava a um passo da morte. Não conseguia ouvir o que a barata

monstro! Eu

ti que, do nada, tinha tir

a de arame, embora me tenha magoado nalguns sítios. O monstro tinha-se calado, mas eu não me importava, estava feliz por estar vivo. Ag

ixar armas onde pudesse, de ter aulas de judo e outras artes marciais; se eu não tivesse vivido sob a ameaça

a merda ia bater no ventilador, tranquei o meu quarto, mas não tive medo. Não podia ficar pior. Eu tinha vencido um mauzão, estes dois não seriam nada se ten

que precisava de ir a um centro de reabilitação juvenil, mas penso que de alguma forma en

o assim ou talvez eu tenha algo especial para o superar. Talvez tornar-se forte n

é a melhor coisa a fazer, fá-lo-ei porque ele foi muito útil nis

r reduzida aos tempos em que eu e

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