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CIDADE CINZA

Capítulo 5 MADALENA CEREJA

Palavras: 3210    |    Lançado em: 12/03/2022

tava em uma das cadeiras, na correria toda dona Luísa não tinha sequer me mostrado onde

a mesa. O silencio continuou, como se eu tivesse sozinha ali. Me sentindo cansada demais

or isso mais uma vez de pé me movi pela cozinha ampla de inox que parecia nunca ter sido usada e bebi um grande copo com água deci

prendendo em um coque, lavei bem as mãos e comecei a cortar alguns le

eirado até o quarto pois um novo grito de Enrico veio dessa vez me chamando apenas pelo primeiro nome

arei de pé ai

quero comer. Falou

sei,

diabos está ch

tendo a certeza que tinha falhado miseravelmente quando ele me olhou com espanto por tamanha

s gentil e ele abre e fecha a boca com

i qu

isse q

tei as sobrancelhas e

Sa

irritado e volto para a cozinha com um sorriso

gar. Estava terminando de servir meu prato quando novamente o grito de Enrico me chamando invadiu meus ouvidos.

a, En

e não está fazendo isso, está na hora do meu comprimi

s cedo tinha me causado medo e a abro dessa vez preparada para o que ia ver. Pego o pote que tinha um adesivo de “noite” colado e o entr

, para o caso de

to de águ

ta. Respondi sucinta enqua

á c

nda

a encarar o celular que estav

quarto, mas meu coração insistia em acreditar que aquele

s dois, caso você mudass

olhos pousaram sob

posso s

vez desde que o conheci. Vi em seus olhos que ele estava sim f

rincar lhe oferecendo um sorriso. — Além do que, desperdiçar comida é pecado.

ouco para que não se desperdice.

azer seu p

cê não se importar com companhia.

não, a casa

tinha abaixado a guarda, e

, pode ir, eu vo

er ajuda

bem. Responde ai

sentindo alegre, chego na cozinha pela primeira vez des

rme mesa de mogno que dividia a cozinha para sua sala

s. Eram tantos prédios e tão poucas árvores lá embaixo, o céu não se via estrelas como em Alvorada das Almas, os carros passavam inc

ndo? A voz soprou

ito e me esbarrando em Enrico que estava m

eu reparei que ele tinha colocado uma camiseta preta que eu quase

arulho nunca. O acuso dando espaço entre nossos corpos já

traída, agora mesmo estava encarando

tenho med

a toda vez que e

o primeiro prédio

rico arqueou uma sobrancelha falando

você vei

la d

estado

ndo apontando para a mesa. — Vam

questionou enquanto me seg

m pe

istraindo quando seus olho

jurar que Enrico era ainda mais forte do que estava, talvez devido acidente e com toda sua pirraça

u estômago agradeceu e eu quase sorri quando ouvi um gemido bai

a muito simples em V

quando ele faleceu eu resolvi mudar de lugar e tentar uma vida nova. Fale

mpo faz que

mês. Foi minha

á est

eria fazer? Me

eu acho. Enrico engoliu mais u

Falei e ele se manteve calado por mais um tempo, e era como se eu

? Digo, para tenta

rande para estudar, poucas pessoas conseguem isso por lá... com o salário que sua mãe vai me paga

tudo que

ero que você não

mãe pode. Seus olhos verdes que estavam escuros devi

iar se nem me conhece?

ferente... talvez seja mesmo, já que nunca tinha entrado num prédio e tocou seda como se tocasse ouro... — Desvia f

o. Eu sempre v

im? Volta

, morávamos afastados em um chalé

a testa me fazendo rir. — Mas você

feliz, se tem uma coisa que aprendi vivendo no escuro foi que quando não se tem clari

a cinza ser mais bonito

o de ponto

or

cheguei não consegui realmente ver o céu de verdade, em compensação as coisas estão dando certo. Ou seja, sou

hoje foi bom? Mesmo comigo te trata

que não há nada que você fale ou

tiona enquanto nos encaramos como se uma ten

Luísa invadiu o lugar e

prato como se tivesse volt

s, Madalena, você deve ser uma

nervoso olhando para Enrico que tinh

entenderam. Ela olhou par

nessa palhaçada, ela pode ficar. — Resmungou pegando nós duas de surpresa. — Entregue para ela o horário dos remédi

rmina de comer. Falei

o, sua comida não é das melhores, Cereja. Alfin

perplexa e veio ao meu encontro

adalena. Eu tenho certeza

sada em resposta. — El

r do quarto? Estou tentando fa

isso comecei a cozinhar para mim, quando percebeu que eu não me imp

. — Genial. Isso foi, genial. — Riu satisfeita. — Vem, me ajude a guar

omprou

ping depois, vou te ajudar a escolher mais algumas, mas hoje já trouxe umas bem legai

rei ela sem

e trocarmos mensagens... eu

sei o que dizer, esto

ada demais, agora vamos guardar isso, e e

r por um perto da área de serviço,

da área de serviço, vai dormir no quarto ao lado

cisa? Pet

a acorda sozinho. Vou inclusive te mostrar a tabela dos horários d

da era as quatro e meia. O que não seria sacrifício já que meu horár

vestir seu pijama novo enquanto

, eu ajudo

não teve tempo de descanso, foi da rodoviária direto para minha casa... vai to

m ce

alquer dia desses eu vou te obrigar a

s para o corredor até o quarto antes do d

Avisa e me deixa sozinha sentada na cama com

pensei estar sonhando. Tinha uma mesa e uma cadeira perto da porta de vidro que levava para uma sacada. A porta fechada eu descobri ser o banheiro m

s não quis ser folgada ficando tempo demais ali, lavei-me com o sabonete novo que tinha encontrado em um dos armários e esfreguei o c

globos da minha bunda de fora, e a blusa de alcinha

esmo momento em que eu suspirava indo bu

de e

olocou a cabeça para dentro me oferec

confundiu um pouco nas numerações...

eu deixara sobre a cama e me olhando meio arteira. Seu sorriso me lembrou o de minha mãe. Uma possibilidade que eu achava impossível, mas ainda assim passou po

vai ficar tota

xperimenta ele para a gente ver. Me entregou ordenand

e pijama que parecia muito caro já que o tecido era maravilhoso tin

ço apertado. — Agora eu preciso ir, se é que você me entende eu passei o último mês indo muito pouco em casa, estou com muitas saudades de dormir agarradinha

Sussurro e a vejo sair

parte que não estava ocupada por sacolas e pego no sono profundo. Quando desperto busco o telefone sobre o colchão e percebo q

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1 Capítulo 1 PRÓLOGO2 Capítulo 2 MADALENA CEREJA3 Capítulo 3 MADALENA CEREJA4 Capítulo 4 MADALENA CEREJA5 Capítulo 5 MADALENA CEREJA6 Capítulo 6 MADALENA CEREJA7 Capítulo 7 ENRICO DE GIORDANO8 Capítulo 8 MADALENA CEREJA9 Capítulo 9 ENRICO DE GIORDANO10 Capítulo 10 MADALENA CEREJA11 Capítulo 11 MADALENA CEREJA12 Capítulo 12 ENRICO DE GIORDANO13 Capítulo 13 MADALENA CEREJA14 Capítulo 14 MADALENA CEREJA15 Capítulo 15 MADALENA CEREJA16 Capítulo 16 MADALENA CEREJA17 Capítulo 17 MADALENA CEREJA18 Capítulo 18 MADALENA CEREJA19 Capítulo 19 ENRICO DE GIORDANO20 Capítulo 20 MADALENA CEREJA21 Capítulo 21 ENRICO DE GIORDANO22 Capítulo 22 ENRICO DE GIORDANO23 Capítulo 23 MADALENA CEREJA24 Capítulo 24 DOUGLAS SARAGOÇA25 Capítulo 25 ENRICO DE GIORDANO26 Capítulo 26 MADALENA CEREJA27 Capítulo 27 ALINE GOUVEIA28 Capítulo 28 DOUGLAS SARAGOÇA29 Capítulo 29 MADALENA CEREJA30 Capítulo 30 ENRICO DE GIORDANO31 Capítulo 31 DOUGLAS SARAGOÇA32 Capítulo 32 MADALENA CEREJA33 Capítulo 33 ENRICO DE GIORDANO34 Capítulo 34 ENRICO DE GIORDANO35 Capítulo 35 MADALENA CEREJA36 Capítulo 36 DOUGLAS SARAGOÇA37 Capítulo 37 ENRICO DE GIORDANO38 Capítulo 38 ENRICO DE GIORDANO39 Capítulo 39 MADALENA CEREJA40 Capítulo 40 ENRICO DE GIORDANO41 Capítulo 41 ENRICO DE GIORDANO42 Capítulo 42 ENRICO DE GIORDANO43 Capítulo 43 DOUGLAS SARAGOÇA44 Capítulo 44 ENRICO DE GIORDANO45 Capítulo 45 MADALENA CEREJA46 Capítulo 46 MADALENA CEREJA47 Capítulo 47 ENRICO DE GIORDANO48 Capítulo 48 MADALENA CEREJA49 Capítulo 49 ALINE GOUVEIA50 Capítulo 50 ENRICO DE GIORDANO51 Capítulo 51 MADALENA CEREJA52 Capítulo 52 ENRICO DE GIORDANO53 Capítulo 53 MADALENA CEREJA54 Capítulo 54 EPÍLOGO