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Fruto proíbido

Ela só pode ser minha!

Ela só pode ser minha!

Ashton Wilde
Após três anos dedicando-se completamente ao casamento, Eleanor recebeu apenas a amarga surpresa do divórcio! Problemas surgiram quando a antiga amante do marido apareceu, e a sogra não hesitou em piorar as coisas. Sem pensar duas vezes, Eleanor revidou ao jogar café no marido infiel, expor a verdadeira natureza da cunhada e desmascarar a hipocrisia dessa família! Mais tarde, a mulher subestimada provou ser a mente por trás da empresa do ex-marido e a famosa Cirurgiã da Alma do mundo médico. Quando ele veio implorar em lágrimas, já era tarde demais. Diante dos repórteres, um homem poderoso a envolveu em seus braços. "Ela só pode ser minha!"
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"Se ao menos tivesse sol" pensou a garota que viajava com a testa colada à janela no banco traseiro do Pálio Weekend vermelho que cruzava, com algum trabalho, as estradas esburacadas por conta da chuva.

Seu semblante, no rostinho miúdo, traía enfado e mal humor. Como se não fosse suficientemente ruim ter de passar suas férias de inverno numa cidadezinha no interior de outro estado, seu pai havia decidido, de maneira unilateral, que seria uma boa ideia fazer aquela viagem de carro. Quase mil quilômetros de chão, em companhia questionável. "Ele tinha mesmo que trazê-la? ", pensava, a cada vez que ela abria a boca para falar algo. Não que a madrasta fosse exatamente um monstro ou algo assim, mas tudo nela era lhe parecia sem sal. Não entendia como seu pai se havia enamorado por Sara Ono. Os assuntos que ela trazia à tona sempre lhe soavam completamente descabidos e infantis. Ela era, pelo menos, quinze anos mais jovem do que ele e parecia que nenhuma de suas conversas soavam naturais. E por conta daquilo, Victoria preferia, ao menos mil vezes, ter ficado com a mãe, no Rio de Janeiro.

"Você nunca foi para lá, Victoria. Quanto tempo faz que não vê seu tio e seu primo? Tente tirar algum proveito da situação. Você já tem dezessete anos, aja como uma adulta" A mãe havia dito quando ela pediu para não ir. No fundo, sabia, ela queria apenas passar um tempo sozinha para terminar o tal livro que vinha escrevendo.

A mãe e o pai tinham se divorciado havia pouco mais de um ano. O divórcio havia tido Sara como pivô, o que tornava ainda pior o convívio entre enteada e madrasta. No auge dos seus vinte e cinco, a mulher gozava da exótica beleza asiática, com uma tez pálida, rosto delicado, corpo esguio de curvas suaves e um lindo cabelo preto que lhe caía como uma cascata até o meio das costas. A conversa com ela, no entanto, deixava a desejar. Como se sempre se sentisse obrigada a iniciar uma aproximação, trazia à tona assuntos que julgava ser de interesse comum, estes, porém, sempre acabavam soando enfadonhos em sua voz um tanto estridente demais.

— Quer, Vic? – Sara olhou para trás, estendendo o saco de batatas fritas.

Os olhos escuros de seu pai a fitaram pelo retrovisor enquanto a analisavam de maneira ríspida. Ela sabia do que aquilo se tratava.

— Não. – A negação havia saído mais seca do que tinha ensaiado em sua mente.

Seu pai inclinou o rosto, franzindo a boca em uma reprimenda silenciosa que somente a garota pôde perceber. Ela revirou os olhos, mas, resignada, deu o braço a torcer. Fitou, então, os olhos exóticos da madrasta e respondeu.

— Obrigada. – Um sorriso fingido torceu sua boca, também franzida.

Um longo e desconfortável silêncio se fez presente, mas, foi prontamente ignorado ou despercebido por Sara, que apenas se virou para a frente.

Victoria enfiou os fones nos ouvidos e continuou ouvindo suas músicas enquanto observava a madrasta levar uma batata, de quando em quando, à boca do pai, que sorria bobo toda vez que aquilo acontecia.

A garota os achava completamente díspares entre si. Seu pai era um homem alto de cabelos raspados rentes à cabeça, já havia alcançado seus quarenta anos de idade. Os músculos tonificados e a pele tão escura quanto chocolate amargo o entregavam certo vigor e rusticidade, enquanto Sara tinha uma compleição delicada, sendo pequena e dona de uma aparência quase fragilizada. Seu pai tinha os lábios proeminentes e um maxilar forte e quadrado, enquanto ela tinha os traços suaves e finos, um rosto um tanto arredondado e as mãozinhas com dedos curtos e finos. Enfim, os dois eram heterogêneos demais.

Mas a disparidade não acabava ali naquelas aparências antípodas.

Seu pai tinha um humor ácido, com requintes provocativos em cada gracinha, enquanto ela demorava a captar tiradas maliciosas, sendo inocente ou ignorante demais para demonstrar entendimento. Normalmente era a última a rir das piadas, o que fazia com que Vitoria se sentisse ainda mais irritada e raramente lhe dirigisse qualquer palavra que fosse.

Aquela havia sido uma longa viagem.

— Falta pouco agora. – Seu pai falou numa voz grave e tão alta que pareceu ignorar o fato de que ela estava usando fones nos ouvidos. – Seu tio vai gostar de te ver.

Victoria retirou os fones, não para escutar a voz do pai, mas com medo de não escutar a sua própria quando respondesse.

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