Laços Proibidos ( LGBT+)

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Sandy White

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Capítulo

Hunter, um fuzileiro naval, e sua equipe são convocados para uma missão perigosa: resgatar um prisioneiro em mãos inimigas para ser interrogado pelos Estados Unidos. Ao chegarem na base inimiga, todos são abatidos, exceto Hunter. Determinado a cumprir sua missão, ele captura o prisioneiro, Liak, e precisa mantê-lo a salvo até entregá-lo aos seus superiores. No entanto, Hunter não esperava desenvolver uma estranha e intensa ligação com Liak. Agora, sob sua custódia, Hunter deve proteger Liak de todos os perigos, enquanto um forte e proibido laço se forma entre eles.

Capítulo 1 1.

__Você devia ter ficado no comando.

Davis olha para Claude e os dois olham de mim prontamente para Henderson que mantém a cara fechada como se estivesse pensando apenas na missão a seguir. Ele está no comando da missão e é assim que será, mesmo que soubesse que a maioria presente me escolheria para estar.

Eu não se importo com isso, só queria seguir e completar a missão. Após isso posso ficar um mês em casa, sinto falta de minha mãe e meu irmão mais novo.

...

São cinco e meia da tarde, a hora que se reúnem, Henderson planejou uma emboscada, vamos pegar os soldados da base de surpresa. Sabemos exatamente o número de cada um deles em cada posto. Não são muitos e a equipe está preparadas para isso. Estamos em um grupo de oito e estamos enfrentando doze soldados inimigos na base.

O plano é nos separarmos e eliminar os seis primeiros inimigos de forma silenciosa. Após isso, entramos em um local que parece mais um laboratório de pesquisa e experimentos, bem diferente do que esperávamos encontrar, que seriam celas com prisioneiros. No caminho, encontramos mais dois soldados, que são abatidos por mim e Henderson sem o uso de armas, eles são neutralizados com golpes fatais que quebram o pescoço. A situação está tensa e cheia de mistérios.

Seguimos mais adiante e encontramos o laboratório principal, Davis é usado para distrair o soldado em frente a porta e Henderson mais uma vez usa um golpe fatal por trás para não chamar a atenção dos soldados adiante que são nosso maior foco, pois com certeza estão com o prisioneiro ou sabem exatamente sua localização e podermos interrogá-lo até obtermos essa informação.

Um soldado chega inesperadamente por trás e sem chance de se proteger é abatido por Davis com uma arma com silenciador.

Temos um total de dez soldados abatidos restando apenas 2 dentro da sala para onde estamos seguindo. Henderson pede a quatro caras da equipe para ficarem do lado de fora dando cobertura, dois soldados ficam neste ponto aqui, eu e ele seguimos para a sala principal que o soldado guardava.

Ao abrir a porta fazendo o máximo de silêncio possível ouvimos vozes em um idioma que identifico, mas não compreendo todas as palavras pois fiz pouco tempo de estudo.

Também ouvimos gritos de um homem que logo concluímos ser do jornalista prisioneiro ao qual estamos procurando e temos foco principal de encontrar nessa missão. O plano é abater os dois soldados e capturar o jornalista, trazer conosco pra nossa base para então nossos superiores cuidarem da parte do interrogatório.

Chegamos em frente a uma espécie de laboratório, um local todo em branco com uma enorme parede de vidro, os gritos ficam mais altos e as risadas e conversas naquele idioma também. Nos encostamos a parede de uma forma que possamos observar lá dentro antes de entrar. Olho e realmente vejo que são apenas dois soldados, mas o que vejo a seguir me deixa surpreso. Não estão interrogando o prisioneiro.

Na verdade o prisioneiro está deitado em uma espécie de mesa que o deixa de costas em uma posição quase de pé, está nu e está sendo violado por um soldado enquanto grita e fala algumas coisas em seu idioma.

O outro soldado observa os dois enquanto diz alguma coisa e se masturba olhando a cena.

Olho para Henderson que também olha a cena agora e então acena para que entremos. Ele já abre a porta atirando no homem de pé atrás do jornalista prisioneiro. Quando o segundo vai reagir eu atiro em sua cabeça. O prisioneiro grita e ficamos olhando ele amarrado nessa mesa sem entender o que está acontecendo, nós também não esperávamos isso.

Ouvimos tiros do lado de fora, olho para Henderson e já vou em direção a porta. O prisioneiro grita e Henderson pede a ele para calar a boca, ele não pode ver o que está acontecendo aqui por isso deve estar desesperado. Esqueço disso porque digo a Henderson que vou sair para ver o que houve.

Ando um pouco para ver que os dois soldados que deixamos de vigia estão abatidos junto de mais um inimigo. Ando um pouco mais e lá fora encontro uma cena parecida, cinco inimigos com nossos quatro soldados abatidos.

Davis ainda agoniza, eu me aproximo dele que segura meu uniforme e diz:

__Me tira daqui!

Eu tento puxar ele para dentro, mas rapidamente ele vai perdendo as forças e morre em meus braços.

Mas que porra! De onde vieram esses soldados inimigos? Era confirmado que só haviam doze em todas as vezes que investigamos.

Deixo Davis em um canto e volto para dentro para avisar ao Henderson sobre o que está acontecendo. O encontro no caminho dizendo que havia acabado de olhar as outras partes enquanto eu digo que nós sofremos uma emboscada e que haviam mais soldados inimigos do que a base nos havia dito.

Explico que todos estão mortos, vejo pesar em seu rosto, mas ele logo se mantém firme como um bom comandante. Ele compreende e me diz para voltarmos até o laboratório, pegar o prisioneiro e voltar à nossa base. Seguimos em direção ao laboratório outra vez e quando estamos lá novamente, o prisioneiro começa a dizer várias coisas, Henderson o intimida pedindo silêncio e ele o faz, mas quando menos pensamos um homem usando roupas de médico entra por uma passagem atirando, ele atinge Henderson.

Ele revida e atira na cabeça do homem que cai no chão.

Agora resta apenas eu e esse prisioneiro que mais uma vez começa a falar sem parar. Aponto minha arma olhando em todas as direções agora, faço uma varredura completa do local de onde o suposto médico saiu, parece uma sala secreta com equipamentos médicos e até vou lá fora, mas não encontro mais ninguém.

Volto para a sala e fico olhando o prisioneiro ali deitado sem roupas de costas pra mim olhando pra baixo. Me aproximo e ele treme e se debate. Eu chego perto dele e olho em seu rosto, realmente é o jornalista, bem mais magro que na foto, mas o mesmo semblante, agora assustado ao me ver.

Eu levanto minha arma no ar sob os olhos atentos dele, digo para ele se acalmar, ele me olha confuso, pergunto se ele me entende e ele apenas me olha assustado. Eu peço silêncio com a mão em minha boca porque pelo visto ele não fala minha língua. Mostro a ele que não vou atirar, ele vê a arma no ar longe dele e então fica quieto.

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