Vivendo o Acaso - Livro.II

Vivendo o Acaso - Livro.II

Nayara Barbosa

5.0
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Capítulo

Cinco anos havia se passado, e como um filho pródigo, Jhonatas retorna de NY, e o reencontro dele com Ashley estava mais do que marcado, estava escrito, e nada poderiam fazer contra isso. Não foram cinco dias que se passaram, foram anos, e tudo muda, a única coisa que não mudou foram os sentimentos de Ashley por Jhonatas, mas ele ainda está confuso, e isso pode ser um problema quando um jovem promissor, herdeiro da família Cortez, e sócio da empresa entra nos caminhos de Asheley. Afinal, Jhonatas precisa reagir, não pode ficar em cima do muro para sempre, certo?

Capítulo 1 Prólogo!

Ashley Adônis

Acordei no dia seguinte com um Lionel histérico entrando no meu quarto igual um furacão.

- Como que você dispensa um homem desses?

- Aí Lion, não me pertube. Eu não vou ficar com uma pessoa por ficar, você sabe dos meus traumas e sabe que eu amo o Jhonatas, então não vem me pressionar para conhecer outra pessoa.

- Okay, não tá mais aqui quem falou.

Me levantei, arrumei a mala que eu trouxe, tomei uma ducha e me vesti, o dia estava ensolarado, sem previsão de chuva, então voltaria hoje mesmo para o México.

- Não vai ao menos se despedir?

- Nem pensar. Vamos embora logo, não quero ficar mais nenhum minuto aqui.

- Como quiser. - Lion não sabia esconder o seu desapontamento. Eu sei que ele mais do que ninguém quer minha felicidade, mas eu não vou ser feliz amorosamente ficando com qualquer um.

Hoje é véspera de Natal e estava agradecendo a Deus por chegar a tempo para comemorar com minha família, não me perdoaria se perdesse um Natal ao lado do meu querido Max.

- Quer passar o Natal comigo e minha família? - Pergunto para Lion que me olha com os olhos brilhando e cheios de lágrimas.

- É claro que eu aceito. - Ele diz me abraçando. Lion perdeu os pais ano passado um dia depois do Natal, então esse seria seu primeiro Natal sem seus pais e claro que eu não o deixaria sozinho em um momento tão difícil.

Quando o jatinho pousou já passava do meio dia, fomos direto para minha casa, lá nos arrumamos e passamos no shopping para comprar alguns presentes, quando finalizamos já era noite, seguimos para a casa de meu irmão.

- Boa noite família. - Digo entrando e colocando os presentes perto da árvore de Natal.

- Tia Ashley. - Max diz vindo correndo me abraçar.

- Oi meu pequeno, que saudade que eu estava de você.

- Foi só um dia, tia.

- Eu sei, mas para mim, parecia uma eternidade. - Digo e ele dá risada.

- Que bom que voltou. - Elisa diz vindo me abraçar. - Já vou contar a novidade para você, antes que algum engraçadinho acabe com a minha alegria de falar.

- Fale de uma vez, já fiquei nervosa. - Digo colocando minha bolsa no sofá.

- Eu e Liara estamos grávidas. - Elisa diz de uma vez.

- Ai meu Deus! Que notícia maravilhosa, meus parabéns, estou muito feliz por vocês. - Digo abraçando as duas. - Ah! Antes que eu me esqueça, eu trouxe o Lionel para passar o Natal conosco, se não for incômodo.

- Incomodo nenhum, Lionel é sempre bem vindo na nossa casa. - Wesley diz descendo as escadas acompanhado de Jhonatas.

Meu coração quase saiu para fora do peito na hora que vi ele, minhas pernas bambearam, e parece que Lion percebeu e segurou minha cintura para que eu não caísse ali mesmo.

- Eu fico muito grato por ser sempre tão bem recebido aqui. - Lion diz.

- Tia, o tio Jhonas voltou. - Max diz sorridente.

- Ah! Que legal. - Foi a única coisa que consegui dizer.

- Oi Ashe, como vai? - O apelido que ele me deu, ele me chamou pelo apelido, a sua voz, aquela voz que eu tanto esperei ouvir por todos esses anos, aquela boca que eu sonhei que me beijasse de novo, aquele corpo que eu sonhei que estivesse junto ao meu, finalmente estava na minha frente após longos e intermináveis cinco anos.

- Oi Jhon. - Digo sentindo o ar faltar em meus pulmões.

As malditas borboletas queriam me enlouquecer, elas insistiam em invadir meu estômago, cada vez que Jhonatas dirigia o olhar para mim, minha vontade era de correr para seus braços e lhe beijar, mas infelizmente não poderia fazer isso, cinco anos longe e meu amor por ele continua intacto. Sabia que o destino queria me pregar uma peça, sentia que a volta dele para o México não seria passageira e muito menos por acaso.

{...}

Vivendo o Acaso

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