Duas crianças que crescem juntas se tornando além de melhores amigos, companheiros e confidentes. Um não vive longe do outro, e aos poucos a necessidade de ficar junto aumenta ainda mais, a amizade começa a crescer, o ciúme começa a parecer, até que de repente eles percebem que não dá para ser mais só amigos.O problema é: ele é um cara popular e indeciso, ela é intensa e bem decidida, Ele é frio e ela é como um furacão, ou seja, alguém vai sair muito machucado nessa história! A pergunta certa é: quem?Façam suas apostas!
- Aiii! Para seu idiota! – Eu gritava com o Apolo enquanto ele puxava minha trança e imitava um cavalo. Ele era um chato!
Meu nome é Luiza, meus amigos me chamam de Lú, e o Apolo me chama de pequeno pônei, isso só por que ele é um dia mais velho que eu, um único dia e ele se acha muito mais velho e maduro que eu, ele sempre é um caso à parte.
- Por que você grita tanto pequeno pônei? Nossa como você é barulhenta!
- Para de me chamar assim seu chato!
-Me respeita que eu sou mais velha que você poneizinha. – Ele ria enquanto ainda puxava minha trança!
- Um dia! Você é mais velho que eu um único dia Apolo!! – Nos dois tínhamos oito anos, o Apolo era um garotinho baixinho, mais baixo que eu, aliás, gordinho, seu cabelo era totalmente negro, seus olhos eram um tom azul gelo e a pele era tão branca que só de encostar de leve nele ele já ficava todo marcado.
- Não importa pequeno pônei! Eu sou mais velho e para mim é isso que importa! – Minha vontade era de dar um soco na cara dele. – Ninguém mandou você ser tão pequena além de feia. – Ele ria enquanto falava!
- Ei, eu não sou feia não – gritei já muito irritada, tudo bem, talvez eu não seja uma criança capa de revista né, mas eu não sou feia!
- Crianças! Venham comer o lanche que preparei pra vocês! – A mãe do Apolo gritou. Claro, a melhor parte de todas, a mãe do Apolo, a senhora Cássia era a minha babá! Ou seja, eu fico na casa dele desde manhã cedinho até a noite, e em muitas noites eu tenho até que dormir lá!
Nos dois estávamos brincando na sala juntos, com os brinquedos dele todos espalhados, ele se levantou e começou a ir em direção para a cozinha!
- Ei vem me ajudar a catar! – Ele se virou para mim e me encarou rindo.
- Cata você pequeno pônei! Você e a mais nova então você e a minha escrava- ele se voltou novamente para a cozinha e saiu correndo e rindo da minha cara!
- Eu odeio você Apolo! Odeio você com todas as minhas forças! – Eu gritei com toda a força dos meus pulmões! O Apolo tinha o dom de me fazer raiva e me tirar do sério! – Garoto idiota! Seu imbecil! Babaca! – Eu era uma criança com um vasto vocabulário ofensivo né?! Mas claro que eu tinha aprendido tudo com o Apolo! Ele sempre conseguia me deixar irritada, eu mal vejo a hora que eu vou crescer e ser uma adulta, vou ser rica, muito rica e vou obrigar o Apolo a trabalhar pra mim, ele vai ter que limpar o chão da minha mansão todo dia, e vou fazer ele lavar os vários banheiros com uma escova de dente! Ele mal perde por esperar, mas, enquanto isso ainda não acontece, eu fico aqui mais uma vez arrumando a bagunça dele sozinha!
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