Guerra é guerra.

Guerra é guerra.

Rose Cross

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O beijei em um clube de stripper,só depois descobri quem ele era, terei que lutar para conquista-lo, Guerra é guerra, vence quem tiver as melhores armas.

Capítulo 1 O atraso.

Meu nome é Júlia, tenho 34 anos e resido com minha melhor amiga de infância, Nina, em um apartamento que adquirimos em conjunto. Trabalho em dois empregos para arcar com as despesas mensais do apartamento e, adicionalmente, para auxiliar meus pais com os estudos do meu irmão mais novo.

Às 07:45 da manhã, percebi que ou o despertador não funcionou adequadamente ou, mais uma vez, não consegui ouvi-lo tocar.

- Nina, você viu minhas chaves?

- (Risos) Já sei, você está atrasada novamente, não é? Suas chaves estão no balcão da cozinha.

- Nem me fale, para variar, o despertador não é exatamente meu aliado.

- Júlia, ele tocou duas vezes. (Risos)

- De fato, não o escutei. Preciso ir; estou atrasada.

- Amiga, você está usando dois sapatos diferentes. (risos)

- Fala sério! Tenho uma reunião importante logo cedo e estou extremamente atrasada.

Vinte minutos depois, cheguei ao escritório e entrei na reunião que o senhor Max estava conduzindo, sem que ninguém me notasse, ou pelo menos, foi essa a minha impressão.

- Como mencionei na última reunião, estou envelhecendo e desejo descansar. No início da próxima semana, meu filho assumirá o comando de tudo. E Júlia, por favor, procure chegar mais cedo, pois nem todos toleram atrasos.

Disse ele e todos sem exceção olharam para mim.

- Sim, senhor! Isso não se repetirá.

- Bem, isso é o que eu espero. Agora, vamos prosseguir. Todos ao trabalho.

- Você chegou atrasada novamente, gata. Já mencionei que você poderia morar no meu apartamento. Assim, todos os dias eu poderia te acordar bem cedinho.

- Ivan, nós já trabalhamos juntos; isso faz aproximadamente dois anos, não é?

- Sim, gata.

- Isso significa que eu te conheço, e não haverá nada além disso: somos apenas bons colegas de trabalho e nada mais.

- Isso porque você quer assim.

- Muito bem, você entendeu Don Juan, agora preciso me concentrar em meu trabalho.

Dirigi-me imediatamente à minha mesa e prendi o cabelo que, devido à pressa, não havia sido penteado.

- Tereza, preciso dos arquivos dos Salles; você poderia me encaminhá-los?

- Querida, eles estão na sala de arquivos. O senhor Max é da era da pedra; todos estão armazenados nos armários.

Tereza é minha segunda melhor amiga; trabalhamos juntas há três anos, embora nos conheçamos desde a época da faculdade. Há alguns anos, ela me recomendou para a posição que ocupo atualmente.

- Infelizmente, terei que ir buscá-lo.

- Boa sorte com as escadas! Os elevadores estão fora de funcionamento novamente.

Ivan me avisou com um grande sorriso irônico.

- Não se preocupe, Ivan, isso servirá apenas como um aquecimento para mais tarde; após sair daqui, tenho aula de dança.

- Não me provoque, garota.

A sala de arquivos localiza-se dois andares abaixo e contém diversos armários, algumas mesas e uma copiadora, sendo que, evidentemente, não há computadores para facilitar nossas atividades.

Horas depois, eu já estava finalizando os contratos dos Salles quando o senhor Max chegou pontualmente, parando de frente a minha mesa.

- Júlia, como está o andamento da conta dos Salles?

- Estou bem, senhor Max. Os custos dos dois projetos já estão anexados; agora, resta apenas que eles escolham a melhor estratégia de marketing para suas necessidades.

- Muito bem, continue com o bom trabalho!

- Agradeço, senhor!

- Você se saiu bem, amiga!

Disse Tereza comemorando em sua mesa.

- Pelo menos isso, não é, Tereza? Após o meu atraso de hoje.

- Nina, como já mencionamos, você está se sentindo exausta devido ao seu trabalho no clube.

- Estou ciente, mas necessito da remuneração do clube para ajudar meus pais.

- Compreendo, até quando essa situação continuará?

- Não tenho certeza, mas, enquanto isso, vou levando.

- E o que você acha de aproveitarmos a noite de hoje?

- Estou de acordo. Disse Ivan se intrometendo em nossa conversa.

- Certamente, Ivan, você estaria presente, mas não será possível, pois preciso ir ao clube hoje.

O restante da tarde transcorreu de maneira habitual, sem novidades, mantendo a mesma rotina de sempre. Após sair do escritório, dirigi-me diretamente à academia, onde dancei intensamente até me exaurir e, em seguida, fui ao clube.

NO CLUBE...

- Boa noite, garota!

- Boa noite, senhor Fred. Hoje, o senhor certamente ficará milionário. O seu clube está lotado; notou o tamanho daquela fila?

- Sim, e justamente hoje, duas das minhas melhores dançarinas não compareceram.

- Que pena, mas tudo dará certo. Agora preciso ir me trocar.

- Olá, mulher! Observou o tamanho da fila lá fora?

Lucy me perguntou, enquanto corria para se arrumar.

- Sim, percebi. Inclusive, comentei com o Fred que ele ficará rico hoje.

Essa é Lucy, a garçonete mais antiga do estabelecimento. Assim que ela ingressou na equipe do clube, seu irmão Kauã, que atua como segurança, decidiu se juntar a ela para protegê-la.

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Uma repórter determinada e um guarda-costa implacável protagonizam uma envolvente narrativa de amor e aventura. Exausta após o banho, arrastei-me para a cama apenas com a toalha; não tinha forças nem para me vestir. Envolvi-me no edredom e adormeci antes mesmo de ele retornar. Eu me encontrava em um lugar que não desejava estar: o restaurante, aquele maldito restaurante. Mas, desta vez, a situação era diferente; não era o Dr. Nicolas que estava à minha frente, mas sim Ethan. Ele exibia um sorriso, como era habitual quando estávamos juntos, enquanto segurava minha mão e afirmava que tudo ficaria bem. De repente, a porta da frente se fechou com um estrondo. Um homem usando um boné preto subitamente entrou no ambiente, dirigindo-se em nossa direção. Ele sacou uma arma e disparou duas vezes contra o peito de Ethan. "Ethan, não, não!" gritei, em meio às lágrimas, enquanto sua mão se soltava da minha. "ETHAN, POR FAVOR, NÃO." Desorientada e entrecortada por soluços, despertei com ele me envolvendo em um abraço apertado. - Querida, acorde, foi apenas um sonho. Estamos bem, fique tranquila. - Você está realmente bem? Não está ferido? Em meio ao choro, retirei sua camisa para verificar se ele havia se machucado. Minhas mãos exploravam a área que eu temia estar sangrando. Eu precisava tocá-lo; sentia-me aliviada por não precisar de permissão, pois ele era meu, e eu era dele. - Veja, estou bem, foi apenas um pesadelo. - Apenas um pesadelo. Repeti enquanto acariciava seu peito. Ele passou a mão em meu cabelo ainda úmido, olhando em meus olhos, visivelmente indeciso sobre como proceder. - Ethan, faz amor comigo? Minha solicitação soou mais como uma súplica, mas, naquele instante, ele se tornava uma necessidade única para mim. - Não é necessário pedir. Com um único movimento, ele me posicionou em seu colo. Eu já estava completamente despida, tendo me deitado apenas com uma toalha, e o beijei de forma intensa e ansiosa. Minhas mãos, trêmulas, esforçaram-se para desabotoar sua calça. Assim que tive acesso ao seu membro ereto, sentei-me sobre ele; sua penetração vigorosa me libertou daquele temor noturno recorrente. Sua boca quente beijava minha orelha, provocando-me e despertando minha excitação. Suas mãos exploravam meus seios enquanto ele sugava meus mamilos, intensificando meu desejo por ele. Seus gemidos ecoavam como o rugido de uma fera imponente, aumentando ainda mais meu êxtase. - Eu te amo! Preciso de você. Suspirei enquanto ele se movia dentro de mim. - Querida, eu também te amo! Ele segurou minha cintura com firmeza, puxando-me para mais perto. Em um ritmo constante e prazeroso, sua penetração continuava implacável. Movendo-me e rebolando em seu colo, Chegamos ao clímax.

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