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Rio do Rei
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Capítulo

Marinho apesar de herdeiro, herdou seu próprio reino do seu padrinho tão amado e respeitado por ele.

Capítulo 1 Nascimento

Marinho Garcia nasceu num dia frio e chuvoso de julho sua mãe Marie Garcia sofreu mais de 10 horas para enfim seu segundo filho nascer. Precisou levar um tapa no bumbum para chorar e a enfermeira disse:

Doutor olha como ele te olha com ódio!

O doutor retrucou dizem do:

Ele é só um bebê.

A verdade que o bebê realmente o olhava com uma cara muito braba com os olhos arregalados.

Seu padrinho era Ângelo Maria, o tio Patinhas como não gostava de banco tinha a lenda que possuía um cofre do tamanho de uma casa cheio de dinheiro. Ele amava Marinho desde que nasceu quando o seu pai todo feliz o colocou em seus braços.

Com nove anos começou a praticar judô porque tinha um gênio muito forte era muito agressivo e violento em suas brigas e o pai Marin Garcia achava que assim pudesse direcionar sua força e impetuosidade para o lugar certo. Com 11 anos ele já era faixa preta, aos 14 já era temido por toda Zona Sul do Rio de Janeiro.

Marinho cresceu muito amado pelo pai tanto que era o seu preferido, o criou como se fosse o seu primogênito. Assim como seu padrinho que como não tinha filho o amou como se fosse e todos sabia que ele seria seu único herdeiro quando a hora chegasse. Seu pai não o queria no mundo da contravenção mais estava no seu destino ser um bicheiro como o pai e padrinho.

Apesar da fama de bicho ruim, brigão e violento ele era muito tímido estava sempre calado e poucas vezes sorria.

O seu melhor amigo de infância era o Júlio que um dia voltando da escola sofreu uma emboscada e morreu devido as paulada na cabeça dadas pelo Paulo e mais quatro amigos que assistiram a tudo rindo.

Marinho jurou vingança no velório no ouvido do amigo. Na saída da missa de sétimo dia ele foi para a fazenda que a família tinha em Silva Jardim município do Estado do Rio de Janeiro. Alegou para o pai e padrinho que precisava descansar a mente e que melhor lugar que lá que tinha uma bela casa, lago, rio e cachoeira. O pai estranhou seu comportamento estava calmo demais o oposto do seu temperamento. O deixou ir qual a condição que seu primo Jacir fosse com ele que aceitou não gostava de brigar com o pai por coisas pequenas.

Quando chegou foi direto para o galpão recém construído aonde Paulo e os outros quatros estavam amarrados e com capuz na cabeça.

Ao tirar o capuz de um por um seu sorriso ia aumentado e seu olhar de castanho claro escuro ia ficando cor de noite sem lua.

Quando se viu cara a cara com Marinho e seu olhar frio e cruel Paulo tremeu de medo e fez xixi na bermuda jeans. Os outros meninos também tremiam de pavor.

Paulo tentou pedir piedade:

Marinho não faça nada comigo e prometo fazer o que você quiser.

Pode trazer o Júlio de volta a vida?

Como resposta teve o silêncio. Paulo abaixou a cabeça resignado pelo fim que se aproximava.

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