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Capítulo

Comprado por uma moeda só o fez odiar mais tudo e todos.

Capítulo 1 Sol e Lua

Eles nasceram num dia sem sol e lua. O dia que muitos pensaram ser o final dos dias. Onde não restaria ninguém em nenhum lugar do mundo.

Ela tinha belos olhos verde com mel, cor de canela e cabelos cor de mel.

Ele tinha olhos escuros como a noite, cabelos castanhos escuros e cor moreno claro.

Ela era de uma doçura que todos a adoravam , falava baixo e incapaz de fazer mal a ninguém.

Ele era impiedoso, sem paciência e capaz de matar qualquer um que o aborrecesse ou atravessasse seu caminho.

Ela só tinha mãe e ele só tinha. E no dia do batizado ganharam seus nomes Sol e Lua.

Sol acabará de completar 14 anos e estava em seu lugar favorito da vida que tinha uma mar cor de turquesa que amava desde a primeira vez que esteve ali.

Lua estava se banhando no mar o único lugar que se sentia em paz. Ele tinha atravessado o mar a nado até aquela praia nunca tinha estado ali antes.

Quando era tomado pelo ódio tinha que partir para cima de alguém ou gastar energia. Nem sempre ele conseguia se conter.É hoje ele consegui conter sua ira.

Cansou de nadar e foi até a areia da praia quando avistou sentada numa pedra uma garota

num vestido verde e descalça com o olhar perdido no horizonte.

Ele se aproximou lentamente não queria assustar.

Olá!

Ela se assustou porque pensava está sozinha e pela voz que ele tinha que a fez estremecer de cima a baixo.

Olaaaá!

Qual é o seu nome?

Sol.

O meu é Lua. Muito prazer.

Ele estendeu a mão pra ela que pegou e ambos sentiram como se tivessem levado um choque. Rapidamente soltaram as mãos, sem entender o que aconteceu.

Ele sentou ao lado dela e ficaram ali em silêncio , observando as ondas indo e vindo.

Não saberia dizer quanto tempo se passou até que ele diz:

Preciso ir antes que a noite chegue.

Até um dia Sol.

Até um dia Lua.

Sol ficou chocada quando ele se atirou ao mar e começou a nadar até que sumiu no horizonte.

E ela sequer perguntou da aonde ele era.

Sera que o veria de novo?

Dez anos passaram na velocidade da luz.

Sol era agradecida a sua mãe que aceitou o fato que ela só se casaria por amor e se não encontrasse sua alma gêmea ficaria sem marido e filhos.

Estava andando pelas rua principal do povoado quando viu a sua frente muitas pessoas reunidas e alvoroçadas.Muitas pessoas falando ao mesmo tempo.

De repente ele se viu diante de um homem amarrado e inconsciente.

Ao lado dele um homem com a cara mais maligna que já viu na vida.

Que gritou:

Esse homem está a venda quem quer comprar ?

Ela num impulso estendeu a mão com a única moeda que tinha.

O homem pegou, a olhou e sarcasticamente falou:

Vendido.

É diretamente falou pra ela:

Boa sorte! Você vai precisar.

Ela ficou sem ação por um tempo, nunca pensou em comprar nem um bicho quanto mais um ser humano.

Ele estava adormecido como iria levar ele com ela?

Ouviu a voz de Amisaí.

Sol quer que eu ajude a levar ele pra sua casa?

Ficou tão aliviada em ouvir a voz do seu vizinho.

Aceito sim sua ajuda e muito obrigada.

Ele pegou sua carroça e o colocou deitado no colo dela.

Que passou a mão no seus cabelos.

Eu vou cuidar de você.

Assim que chegaram ele a ajudou a colocar ele em sua cama e antes que se fosse sol disse:

Amisaí muito obrigada mesmo não saberia o que fazer sem sua bondade.

O homem ficou sem graça Sol sempre tão gentil não tinha noção que de que a boa era ela quando passou uma fase difícil na vida que ficou doente sem poder trabalhar ele é sua família não morreram de fome graças a ela que mobilizou a todos a doar algo para quem nada tinha.

Sol chamou pela mãe que não respondeu.

Ela concluiu que ela não estava em casa deveria está na casa de alguma vizinha.

Ela pegou um pano limpo o umedeceu e passou no rosto do homem adormecido.

Será que tinham dado alguma coisa para ele beber e dormir?

Passou a mão em sua testa e pescoço ele não estava com febre.

O que aconteceu para ele ser vendido por aquele homem perverso?

O olhou adormecido e percebeu que ele continuava amarrado nas mãos, nos pés e pernas. Rapidamente o desamarrou cortado a corda com a faca que sempre trazia consigo.

Estava tão apertado nos pulsos que ficaram vermelhos, feridos e sagrando. Ela limpou cuidadosamente, passou o unguento e cobriu com dois tecidos bem limpos e sem apertar.

Resolveu fazer uma sopa de legumes e carne para comerem logo iria anoitecer.

O cobriu com uma coberta grossa para ele não sentir frio já era inverno.

A comida ficou pronta. Foi ao quarto vê se ele ainda dormia.

O viu sentado na cama e quando levantou quase caiu.

Correu a tempo de o impedir de cair e falou:

Você dormiu muito tempo, vai saber quando comeu pela ultima vez? Está fraco.

Ele se deixou deitar olhando ao redor sem entender aonde estava e quem era ela.

Vou trazer a sopa depois de comer vai se sentir melhor.

Ela o ajudou a recosta na cama e o deu a comida na boca dele.

Que comeu tudo e ainda repetiu mais três vezes.

Ele disse:

Muito gostosa a sopa. Obrigada.

De nada.

Os dois assim que se viram um no olhar do outro sentiram algo que não saberiam explicar. Como se já se conhecessem. O coração acelerou como fosse sair de dentro do peito. Algo que só tinham acontecido a muito tempo, tanto tempo que nem se lembrava como ou quando foi.

A mãe de Sol chegou chamado pela filha que foi ao seu encontro dizendo:

Mãe fale baixo. Temos visita.

O estranho tinha dormido assim que acabou de comer.

Visita?

Comprei um homem.

Comprou o quê?

Um homem perverso estava vendendo uma pessoa e acabei lhe dando uma moeda por ele.

A mãe incrédula pergunta:

Aonde ele está?

No meu quarto.

Elas foram lá espiar e ele dormia embaixo das cobertas.

Filha acha seguro o que fez?

Só sei que não podia deixar ele lá ou em mãos desconhecidas.

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