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APOLLO - ENTRE O AMOR E A VINGANÇA

APOLLO - ENTRE O AMOR E A VINGANÇA

Fire Books

5.0
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4
Leituras
14
Capítulo

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆ Uma única palavra define toda a minha existência. Qual seria ela? Abandono! Fui gerado, nasci, cresci e fui educado no lugar errado, na família errada, no mundo errado. Ninguém se apiedou de mim ou se preocupou em saber se eu precisava de ajuda, se estava sofrendo ou queria um abrigo. Noites frias, escuridão, solidão e grades de uma penitenciária foram minha companhia durante longos anos. Tudo por que eu confiei, acreditei e ouvi um demônio em forma de gente. Mas, hoje estou livre outra vez e irei em busca do tempo perdido. Mas, principalmente estou indo acertar as contas pendentes com o desgraçado que me fez perder tantos anos nesse inferno. Hoje não sou nem a sombra do que fui um dia, mas isso pouco me importa. O demônio está de volta, mas não como o babaca do Apollo Dias e sim como "FALCÃO", que é capaz de tudo, unicamente por vingança.

Capítulo 1 Estou de volta

"Tem pessoas que são como vidro, duras e cortantes... Então, melhor deixá-las como estão, 'QUEBRADAS', do que se ferir tentando consertá-las!"

**********

Falcão

Dias atuais

- Até breve Falcão! Teu lugar vai ficar guardado e bem cuidado até você voltar. - um dos policiais fala sorrindo após abrir a portão da prisão que roubou cinco anos da minha vida.

Foda-se que foi para pagar por um erro meu e de qualquer forma perdi muito tempo aqui dentro, mas adquiri experiência e vou usa-la ao meu favor.

- Até nunca mais! - falo entre os dentes seguindo meu caminho

Ele sorri fechando o portão e farei de tudo para nunca mais colocar meus pés nesse inferno. Ninguém nunca vai valorizar a liberdade ou a vida até se ver sem nada, e foi assim que me senti... Um nada! Mas tenho todos os meus planos traçados e lá dentro fiz aliados e a prisão é onde se forja na marra o caráter de um homem. Lá não têm espaço para covardes ou bebês chorões... Era matar ou morrer... Não vou negar, eu matei, mais morri por dentro e hoje me sinto como uma casca ambulante, mas serei preenchido pelo ódio e a vingança que queima no meu sangue...

O Falcão está de volta e agora mais do que nunca treinado para enlouquecer e trazer o caos a quem tentou me ferrar...

Mas antes preciso de uma safada gostosa disposta a esfolar meu pau que esta carente de uma boceta há cinco anos. E só depois vejo o que farei da minha vida.

Acabo de entrar no bar do Zyan um dos mais badalados dessa cidade de merda. Caminho na direção do balcão e têm poucas pessoas, porque ainda está cedo... mas como para alguns não têm dia e nem hora para encher a cara, eles estão aqui começando cedo.

No meu caso só vim cobrar um favor a um velho amigo.

- Caralho!! Não pode ser! O grande Falcão está de volta... - me viro ao ouvir a voz de Zyan e ele sorri estendendo a mão.

Bato na mão dele fazendo um ruído, ele me puxa para um abraço batendo em minhas costas... me afasto e ele continua me olhando como se não acredita-se.

- Sou eu mesmo porra! Ou mudei tanto assim? - falo batendo no peito e ele sorri

- Porra irmão... faz cinco anos que não te vejo... Mudou pra caralho! E essa barba? Lá não dava barbeador não? - ele me olha curioso e tenta mexer na minha barba. Logo bato em sua mão.

- Vai se foder Zyan! - falo com meio sorriso. Ele se senta em uma das cadeiras e faço o mesmo de frente para ele.

- Me fala o que te trás aqui parceiro... - tiro minha mochila das costas e coloco na mesa.

- Quero um lugar para ficar por duas semanas, depois vou seguir meu caminho. - ele parece pensar, mais logo sorrir e não sei qual a graça de toda hora mostrar os dentes.

- Tô ligado que você veio porque estou te devendo uma... Beleza cara! Fica o tempo que precisar, mas não quero problemas no meu bar e se puder dá uma força vou agradecer... Sua moto está na garagem. - estendo minha mão fechando o acordo e estava com saudade de usar minha belezura.

- E meu violão? Tá aí cara? - pergunto segurando minha mochila e arqueando a sobrancelha esquerda

- Tinindo! E no lugar de sempre, só aguardando o dono. - ele fala e balanço a cabeça com um sorriso de satisfação por perceber que enfim voltei pra casa, pra fazer o filho da puta que tentou destruir a minha vida pagar por tudo. - Pensa em voltar pro morro? - Ele pergunta me fazendo ter flashes de uma vida miserável que nunca será esquecida

- Não Zyan! Minha volta tem um só objetivo e a favela do Outeiro não tem nada haver com isso.

- Eu pensei que... - ele tenta falar, mas o corto na hora

- Eu não vim até aqui pra ouvir teus pensamentos. Entende uma coisa de uma vez por todas cara, você é o único que sabe da minha volta e assim eu quero que continue sendo. Estamos entendidos? - falo o encarando e trincando o maxilar

Ele arregala os olhos assustado, porque sabe bem quem eu sou e comigo não tem duas conversas. O papo é firme e reto, assim como deve ser a conversa de um homem de verdade.

- E aí, qual vai ser? Vai aguardar eu criar mofo aqui nessa cadeira ou vai me mostrar onde posso ficar? - pergunto arqueando a sobrancelha

- Bora lá cara! Pelo visto tu saiu muito pior daquele xadrez. Então é melhor não contrariar. - ele fala me olhando de lado e se levantando

Zyan deu passos largos para o interior do bar e me mostrou onde vou dormir. Era um quarto minúsculo com uma cama de casal, pelo menos isso, e um criado mudo e nada mais. Melhor que dormir no chão da prisão com os ratos passando por cima e mais trinta homens amontoados ao seu redor... Acho que vou demorar para esquecer tudo que tive que passar naquele lugar.

Usei o banheiro que têm ao lado do quarto e tomei um banho demorado, coloquei minha calça jeans mais que surrada com rasgões não por moda, mais é que está velha mesmo...

Foda-se! O que vale é que estou estiloso e gostoso como sempre.

Coloco uma camisa preta, a melhor que eu tenho e até que eu vá ao meu apartamento que eu não faço idéia de como está, vou ter que usar essas mesmo... Penteio minha barba e prendo meu cabelo no alto da cabeça. Não sou vaidoso, mais não ando feito um doido. Há quem diga que pareço um, por causa da minha barba e do meu cabelo cumprido, mas não me importo. Tenho meu próprio estilo e foda-se o que pensam sobre mim. Afinal, há sempre quem goste de um viking.

Zyan me mostrou o que fazer e estou ajudando no que posso. O bar ficou lotado ao anoitecer e têm gente de toda idade. E como têm música ao vivo o povo se joga na dança. Observo todos muito empolgados e aproveitando, mas não consigo me ver fazendo a mesma coisa. Então só observo as gostosas com suas mini saias e vestidos colados rebolarem, já me deixando louco, e posso garantir que meu nível de testosterona está quase explodindo...

Caminho para uma mesa com os pedidos de umas gatinhas e elas começam a rir ao me ver se aproximar.

- Obrigada lindo... tá vendo nossa amiga caladinha ali... ela achou você um gato exótico. - encaro a garota que a morena peituda aponta o dedo. Ela bate na amiga e esconde o rosto com a mão e não tenho paciência com garotas cheias de frescuras... Analiso as outras e são todas lindas pra caralho, inclusive a tímida.

- Aqui a bebida de vocês... agradeço o elogio e 'gato exótico' é novo, vou colocar na minha lista. - recolho a bandeja e ouço elas falarem em uníssono um "uii". - sorrio ao estar de costas.

"Mulheres e seus truques de sedução."

Me concentrei no meu trabalho, mas não desisti de terminar minha noite com uma gostosa me cavalgando e avisei a Zyan que tinha feito minha parte... Ele apenas sorriu como sempre faz e manda eu aproveitar.

Parei ao lado do balcão observando minha possível presa. E vi uma loira de cabelo curto toda sensualizando, mais já está muito bêbada e não quero ninguém vomitando no meu p@u... Dei mais uma varrida no salão e percebi que um par de olhos claros estava me olhando e logo desviou me fazendo sorrir. Pelo visto a tímida é a única ainda quase sóbria. E porque não ela? Dizem que as quietas são as mais safadas... É o que eu quero ver.

Me aproximo da mesa dela e vejo quando ajeita o cabelo atrás da orelha em sinal que está nervosa. Me sento depositando minhas mãos em cima da mesa.

- Se importa? - a música não está tão alta e minha voz saiu mais grave do que eu queria e não quero assustar a pobre donzela.

- Claro... digo não... Fique a vontade. - dou um sorriso de lado e a garota está tremendo.

Qual é a dela?

- Cadê suas amigas? Abandonaram você? - ela sorrir e noto seus traços de menina, mesmo não parecendo tão nova por causa da maquiagem pesada.

- Não, elas foram aproveitar, estou bem aqui e alguém precisa leva-las para casa. - ela já não parece tão nervosa, mais ainda aperta as mãos...

"Então ela é a paga p@u das amigas, à que não bebe e nem se diverte para as outras curtirem."

- Que tal hoje você aproveitar e elas pegarem um táxi? Tá afim de dá um rolê, prometo te entregar inteira. - sorrio e ela se assusta, fazendo uma cara engraçada.

Acho que fui muito direto. Estou meio sem prática. Eu à analiso comendo com os olhos, sua boca pequena com esse batom vermelho me faz imaginar como ficaria bonito meu p@u sendo engolido por ela.

"Não me lembro de ser tão tarado."

Volto a encarar seus olhos e vejo desejo neles, o que só me motiva a colocar minhas imaginações em prática.

Consegui convencer a tímida de boca gostosa a vir comigo. Ela avisou uma das amigas bêbadas que com certeza não lembrará disso amanhã, mas agora ela está comigo. Peguei a moto na garagem e vou lhe dar um pouco de emoção e uma noite inesquecível que ela lembrará pelo resto de sua vida.

Continua...

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