O Recomeço do Nosso Amor

O Recomeço do Nosso Amor

Gavin

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O diagnóstico foi um murro no estômago: Aplasia Medular Severa. Sofia Almeida soube que os seus dias estavam contados. Nessa escuridão, Diogo Monteiro, o seu grande amor, regressou a Lisboa, mas não sozinho: trazia uma noiva "perfeita", Leonor Bastos. Desesperada por partilhar os seus últimos meses, Sofia recorreu ao impensável: chantageou Diogo com fotos e vídeos íntimos do seu passado juntos. Contudo, Diogo, ainda preso a um pesado escândalo familiar e à imagem imaculada da noiva, tratou-a com uma frieza cortante, acusando-a de manipulação e desprezando o seu amor. A vida de Sofia tornou-se um tormento público: humilhada pela família, difamada por um homem a quem ajudara, enquanto a sua doença a consumia. Num golpe final de crueldade orquestrado por Leonor, as suas fotos íntimas foram vazadas, e Sofia foi abandonada e esfaqueada por quem menos esperava. O seu último suspiro, um "amo-te" sussurrado no voicemail de Diogo em plena cerimónia de casamento dele, selou o seu trágico fim. Mas o destino, astuto e implacável, tecia outros planos. Diogo, no dia do seu casamento, é confrontado pela polícia com a morte de Sofia e a verdade da doença dela e da manipulação de Leonor, mergulhando em remorso. Numa reviravolta que desafia a razão, Sofia renasce como Mariana Costa, trazendo memórias nebulosas de uma vida passada cheia de dor e um amor perdido. Quando os caminhos deles se cruzam novamente e a memória aflora, será que um amor renascido poderá curar feridas tão profundas?

Introdução

O diagnóstico foi um murro no estômago: Aplasia Medular Severa. Sofia Almeida soube que os seus dias estavam contados.

Nessa escuridão, Diogo Monteiro, o seu grande amor, regressou a Lisboa, mas não sozinho: trazia uma noiva "perfeita", Leonor Bastos.

Desesperada por partilhar os seus últimos meses, Sofia recorreu ao impensável: chantageou Diogo com fotos e vídeos íntimos do seu passado juntos.

Contudo, Diogo, ainda preso a um pesado escândalo familiar e à imagem imaculada da noiva, tratou-a com uma frieza cortante, acusando-a de manipulação e desprezando o seu amor.

A vida de Sofia tornou-se um tormento público: humilhada pela família, difamada por um homem a quem ajudara, enquanto a sua doença a consumia.

Num golpe final de crueldade orquestrado por Leonor, as suas fotos íntimas foram vazadas, e Sofia foi abandonada e esfaqueada por quem menos esperava.

O seu último suspiro, um "amo-te" sussurrado no voicemail de Diogo em plena cerimónia de casamento dele, selou o seu trágico fim.

Mas o destino, astuto e implacável, tecia outros planos. Diogo, no dia do seu casamento, é confrontado pela polícia com a morte de Sofia e a verdade da doença dela e da manipulação de Leonor, mergulhando em remorso.

Numa reviravolta que desafia a razão, Sofia renasce como Mariana Costa, trazendo memórias nebulosas de uma vida passada cheia de dor e um amor perdido.

Quando os caminhos deles se cruzam novamente e a memória aflora, será que um amor renascido poderá curar feridas tão profundas?

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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