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Gavin

1293 Livros Publicados

Livros e Histórias de Gavin

Quando o Amor Morre no Asfalto

Quando o Amor Morre no Asfalto

Moderno
5.0
Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.
No Altar da Traição

No Altar da Traição

Romance
5.0
Meu coração batia forte. Finalmente, o dia do meu casamento com Juliana havia chegado. Trabalhei anos em dois empregos para sustentar não só a mim, mas a toda a família dela. O pai bêbado, a mãe doente, os irmãos que precisavam de tudo. Eu faria de novo, mil vezes, por amor. Mas enquanto o padre começava a cerimônia, algo estava errado. O sorriso dela não estava ali. Ela olhava fixamente para a porta. De repente, as portas se abriram com um estrondo. Um homem alto e elegante entrou. "Marcelo!", a voz de Juliana soou, surpresa e feliz. Para meu choque, Juliana correu para os braços dele. Eles se abraçaram diante de todos, um abraço que não era de amigo. Fiquei paralisado no altar, meu sorriso congelado, uma máscara patética. Perguntei: "Juliana, o que está acontecendo?" Ela se virou para mim, o rosto contorcido em desdém. "Ricardo, me desculpe, mas eu não posso fazer isso. Eu não posso me casar com você." O salão se encheu de sussurros e risos abafados. Marcelo passou um braço possessivo pela cintura dela e me mediu de cima a baixo. "Você realmente achou que ela se casaria com um Zé Ninguém como você?" A humilhação era uma onda física, quente e sufocante. Olhei para a família dela. O Sr. Carlos deu de ombros, tomando um gole da garrafa escondida. Tios e primos, que ajudei tantas vezes, me olhavam com pena e desprezo. Eles sabiam. Todos sabiam. Eu era um palhaço no meu próprio circo. Meu coração, antes cheio de felicidade, era agora um buraco vazio. Tudo pelo que trabalhei desmoronou em um instante de traição pública. Fiquei ali, sozinho no altar, enquanto minha noiva me trocava por um homem mais rico. A dor era tão intensa que parecia irreal. Mas então, Juliana estendeu um maço de notas. "Tome. É para... Compensar pelo seu tempo. Pelos gastos com essa festa ridícula." O insulto foi tão cruel que até os parentes fofoqueiros dela ficaram constrangidos. Olhei para o dinheiro, para o rosto dela, e uma clareza fria me atingiu. Eu não precisava da caridade dela. Porque, há poucas semanas, meus pais biológicos me encontraram. Eu era um Almeida. O único herdeiro de uma das famílias mais ricas do país. Enquanto ela me humilhava por ser pobre, eu era, na verdade, infinitamente mais rico do que Marcelo. "Não, obrigado, Juliana. Pode ficar com o dinheiro. Você vai precisar mais do que eu." Eu estava livre. Finalmente. Eu era o tolo útil, o burro de carga que financiou a vida da família dela. Agora, a dor se transformava em raiva gelada. Minha bondade, lealdade e sacrifício não foram amor; foram exploração e manipulação. Eu não era o noivo traído. Eu era a vítima de um golpe cuidadosamente orquestrado. Enquanto caminhava para pegar minhas coisas, Marcelo e seus brutamontes me bloquearam. Juliana me acusou de persegui-la, de ser um parasita. Ela me jogou o dinheiro outra vez. Eu o tirei do bolso e o deixei cair no chão. "Eu não preciso da sua caridade, Juliana." Com um celular velho, disquei o número que aprendi de cor. "Pai? Aconteceu uma coisa. Podem vir me buscar?" Meu pai biológico respondeu: "Já estamos a caminho. Cinco minutos." Eu não lutaria mais. Eu iria embora. Na manhã seguinte, minha casa estava cercada. Juliana, Marcelo, o Sr. Carlos e toda sua comitiva me zombavam. "Olhem só! O sem-teto. Passou a noite na rua. Você não é nada sem nós!" O Sr. Carlos cuspiu no chão. Levantei a cabeça, exausto, mas sem dor. "Você já terminou, Juliana?" Ela zombou: "Terminei? Eu nem comecei! Você vai aprender o que acontece quando se cruza o meu caminho." Mas então, um ronco suave de motores preencheu o ar. Um Rolls-Royce Phantom preto polido apareceu no fim da rua. Seguido por dois Mercedes-Benz. Juliana, ambiciosa, pensou que fossem os contatos de Marcelo. Mas a porta do Rolls-Royce se abriu, e um mordomo impecável saiu. Ele ignorou a todos, caminhou até mim, fez uma reverência profunda e disse: "Senhor Ricardo. Perdoe-nos pelo atraso. Seus pais estão esperando no carro." O mundo de Juliana parou. "Senhor Ricardo?" O que era isso? Marcelo riu nervosamente: "Isso é uma piada? Ele é um Zé Ninguém!" O mordomo se virou, com um olhar gelado: "Eu sugiro que o senhor meça suas palavras ao se dirigir ao único herdeiro da família Almeida." O nome "Almeida" pairou no ar como uma bomba. A família mais rica do estado. O rosto do Sr. Carlos ficou branco. Juliana começou a tremer. A porta do outro lado do Rolls-Royce se abriu. Meus pais. Elegantes. Poderosos. Juliana tentou novamente, desesperada. "Ri... Ricardo... eu... eu não sabia... Me perdoe... eu te amo..." Eu me levantei do banco. Passei por ela como se ela fosse invisível. Abraçei minha mãe. Apertei a mão do meu pai. Eu não senti nada. Apenas um vazio absoluto. Meu pai se virou para Marcelo: "Vamos ver como seus negócios se saem quando todos os seus contratos forem cancelados e seus empréstimos forem cobrados. Hoje." E para a família de Juliana: "Quanto a vocês... aproveitem a casa. A ordem de despejo será entregue amanhã." Juliana correu atrás de mim. "Ricardo, por favor! Foi um erro! Eu amo você! Podemos começar de novo!" "Adeus, Juliana", eu disse. Entrei no Rolls-Royce. Eu estava indo para casa.
Vingança em Mar Aberto

Vingança em Mar Aberto

Moderno
5.0
A dor veio como uma onda, roubando meu fôlego. Grávida de sete meses, uma cesárea de emergência salvou minha vida e a do meu filho, Leo. Minha cunhada, Beatriz, uma ex-médica descredenciada, foi a heroína que nos tirou da beira da morte, restaurando sua reputação. Porém, a gratidão se transformou em terror quando, ocultamente, ouvi meu marido, Gabriel, e Beatriz confessarem: tudo foi um plano. Drogas induziram meu parto prematuro, simularam uma emergência para reabilitar Beatriz, e ainda planejavam matar Leo e substituí-lo pelo filho secreto deles. O casamento, a gravidez, a quase morte… tudo era uma farsa orquestrada para Gabriel e Beatriz elevarem seu próprio status. A humilhação de ser um peão em seu jogo doentio era insuportável. Minha casa se tornou uma prisão. Pior, a revelação de que eles haviam sabotado o carro de meus pais, anos atrás, me quebrou. Minha vida inteira era uma mentira, construída sobre cadáveres. Eu, a esposa submissa, era agora um projeto, moldada à imagem de Beatriz. Sua arrogância e minha passividade os fizeram me subestimar. No nosso aniversário de casamento, durante a festa que celebrou a restauração da licença de Beatriz, ela confessou: "Seus pais? Eu mesma sabotei os freios. E o seu bebê? Se dependesse de mim, eu o sufocaria no berço." Gabriel me atacou, revelando seu ódio. Mas eu tinha um último movimento: pulei no mar, escolhendo o incerto abraço do oceano ao inferno que eles criaram.
Minha Vingança, Nosso Amor Renasce

Minha Vingança, Nosso Amor Renasce

Moderno
5.0
O cheiro de hospital e o latejar na minha cabeça não eram estranhos. A última coisa que eu lembrava era do fogo lambendo o carro, do grito da minha mãe, do silêncio do meu pai e dos ossos do meu irmão Pedro quebrando. Mas a enfermeira disse: "Luana, você acordou. Teve um pesadelo feio." Pesadelo? Não foi um pesadelo. Foi real. Então ela me disse a data: 12 de abril de 2023. Meu coração gelou. Era exatamente um ano antes do acidente que matou minha família e a mim. Naquela vida, eu fui uma tola, cega pela paixão por Marcos, um filho de político charmoso e rico. Ignorei os avisos dos meus pais: "Luana, eles são perigosos." E a obsessão doentia de Clara, minha amiga de infância, por Marcos, que eu confundi com admiração. Meu pai se recusou a se curvar à corrupção deles, e a retaliação veio: a auditoria forjada, a ruína financeira, a venda de tudo. E eu, em minha cegueira, culpava meu pai, encontrando-me secretamente com Marcos, acreditando em suas mentiras. O inferno veio no dia do meu noivado. Um carro em alta velocidade nos atingiu. A última coisa que vi foi o rosto de Clara, distorcido pelo ódio e triunfo. Ela sobreviveu. Meus pais e eu não. Meu irmão Pedro ficou paralítico. Eu morri dias depois. Mas agora... eu estava viva de novo. Abraçada aos meus pais vivos e ao meu irmão andando, as lágrimas escorriam incontroláveis. "Não foi um pesadelo, mãe. Foi um aviso", eu disse, minha voz finalmente firme. "Temos uma segunda chance. E não vamos desperdiçá-la." A família de Marcos e Clara eram nossos inimigos. Desta vez, não seríamos vítimas. Desta vez, lutaríamos. Na TV, Clara já causava um tumulto tentando se aproximar de Marcos. Foi o começo de tudo. A guerra havia começado, e eu estava pronta.
O Preço da Fama e da Calúnia

O Preço da Fama e da Calúnia

Moderno
5.0
No palco iluminado de "Fama em Foco", Maria da Graça, uma influenciadora digital elegante e discreta, sentia-se em seu elemento. De repente, a atmosfera mudou. Sofia, uma jovem modelo com olhos famintos, invadiu o cenário. Apontou um dedo trêmulo para Maria. "Essa mulher está enganando todos vocês! Ela se passa por noiva do meu homem, o jogador de futebol João Pedro! Tentando roubá-lo de mim!" O público começou a murmurar, as câmeras focaram no rosto chocado de Maria, enquanto o apresentador Carlos, com um brilho predatório nos olhos, fingia surpresa. Maria tentou se defender: "João Pedro é meu enteado! Eu sou casada com o pai dele, Ricardo!" Mas a voz de Sofia era mais alta, estridente: "Que desculpa patética! Você é uma velha desesperada!" O show de horror continuou, com Sofia forçando uma foto de Maria e João Pedro, tirada no aniversário dele, como "prova" de uma relação ilícita. Cada tentativa de Maria de explicar a verdade era afogada por mentiras. Com o pânico subindo por sua garganta e uma dor súbita no ventre, Maria confessou um segredo precioso: "Eu... eu estou grávida." Sofia, sorrindo cruelmente, distorceu a confissão. "Grávida de quem, sua vagabunda? Você deu o golpe da barriga no João Pedro?" A multidão, agora em fúria, começou a atirar objetos enquanto Sofia zombava e a agredia fisicamente, alegando que Maria estava fingindo. A dor de Maria no ventre aumentava, e ela sabia que estava perdendo o bebê. Ninguém no estúdio parecia se importar com seu sofrimento. Carlos, o apresentador, ainda incitava a loucura. "Maria da Graça não está disposta a confessar!" Sofia pegou a bolsa de Maria e despejou seu conteúdo, antes de golpeá-la violentamente na barriga, selando o destino do filho não nascido de Maria. Enquanto a escuridão a engolia, Maria se agarrava à última esperança: Ricardo e João Pedro, seu marido e enteado, viriam. Eles não permitiram que essa mentira destruísse tudo. Mas será que chegariam a tempo?
Coração Partido, Alma Endurecida

Coração Partido, Alma Endurecida

Jovem Adulto
5.0
Na nossa comunidade, o cheiro de feijão na panela e as risadas eram a trilha sonora da paz que eu, Júlia, tanto amava, sonhando com um futuro ao lado de Mateus, o policial que prometeu nos tirar dali. Mas o barulho das sirenes e helicópteros rasgou a calma, antes que a porta fosse arrombada por policiais mascarados que invadiram nossa casa, empurrando a todos. Minha mãe gritou, meu pai foi atingido e caiu sangrando, enquanto eles reviravam tudo, gritando por algo que não tínhamos e me atirando contra a parede até a escuridão me engolir. Acordei sozinha no silêncio mortal da casa destruída, minha família tinha sumido, e eu fui arrastada para fora, acusada de roubo e associação com o crime, com um artefato indígena que nunca tinha visto como "prova". Mateus surgiu, com o rosto de preocupação, me abraçou e disse que cuidaria de mim, me deu dinheiro para fugir e prometeu limpar meu nome, e eu acreditei, me escondi nas sombras da cidade. Semanas depois, liguei para um número de emergência que ele havia dado, e para meu horror, era ele, com uma voz relaxada, conversando com outra mulher, Camila, a irmã do chefe de polícia. Ela perguntou: "E o artefato?" e ele respondeu, com uma adoração que nunca me deu: "Eu te disse que conseguiria para você. Qualquer coisa que você quiser." O choque da traição me tirou o ar, percebi que toda a minha vida fora destruída, que minha família havia morrido, para que ele subisse na vida e agradasse uma mulher rica. A promessa de "Juju e Tetéu para sempre" me queimava agora, cada lembrança virou veneno, e a dor era um buraco negro, mas dele nasceu uma chama fria e dura. Júlia, a sonhadora, morreu naquele beco, e a mulher que sobrou, endurecida e furiosa, prometeu fazê-los pagar por tudo o que tiraram dela, porque a vingança não era mais um desejo, era uma promessa.
Acusação e Anel: O Preço da Vingança

Acusação e Anel: O Preço da Vingança

Romance
5.0
A insistência dos meus colegas de faculdade era irritante. E lá estava eu, de volta ao Brasil, sendo arrastada para uma festa de reencontro. O salão estava cheio, música alta, risadas forçadas. Então, meu coração parou. Lá estava Pedro, meu ex-namorado, o homem que um dia amei mais que tudo. Ele parecia mais maduro, um sucesso. Seus olhos encontraram os meus, e um silêncio constrangedor caiu sobre nós. Então, o impensável aconteceu. Diante de todos, ele se ajoelhou e tirou uma caixa de veludo, revelando um anel de diamante. "Ana Paula", ele disse, sua voz ressoando, "Case comigo." Um suspiro coletivo tomou conta do ambiente. Todos esperavam que eu aceitasse, com lágrimas de felicidade. Afinal, para eles, eu era a garota que, com muita insistência e um amor quase tolo, tinha conquistado o coração do popular Pedro. Mas ninguém parecia se lembrar do resto. Ninguém se lembrava da formatura, cinco anos atrás. Naquele dia que devia ser o mais feliz da minha vida, Pedro subiu ao palco. Mas não para me parabenizar. Ele me acusou publicamente de plágio, usando provas falsas para me incriminar. Disse que eu fraudava provas e praticava bullying. Tudo para proteger Maria Clara, sua amiga de infância. A universidade revogou meu diploma e me expulsou da cerimônia. Meu mundo desabou. No dia seguinte, eu estava num avião para Portugal, com o coração partido e a reputação destruída. Agora, cinco anos depois, Ricardo, o melhor amigo de Pedro, se aproximou. Ele sussurrou, como se me contasse uma grande revelação: "Depois que você foi embora, Pedro usou os contatos da família para recuperar seu diploma. Ele guardou para você." Ele fez uma pausa, esperando me comover. "Mesmo depois de tantos erros, ele nunca te esqueceu e sempre te esperou. Ele diz que, se você quiser, sempre será a esposa dele." As palavras de Ricardo soaram distantes, como um eco vazio. Pedro. O nome não doía mais. Não havia raiva, nem tristeza, apenas um vazio. O tempo e uma nova vida tinham curado feridas que pensei serem eternas. "Ricardo", eu disse, minha voz firme, "Diga ao seu amigo que agradeço a oferta." Olhei para Pedro, ainda ajoelhado, o anel estendido, a esperança em seus olhos. "Mas não, obrigada." Minha recusa foi clara e final. "Esse amor que ele oferece", continuei, um pouco mais alto. "Para mim, já não tem valor algum." Meu passado me persegue, mas meu presente, construído com suor e lágrimas longe dele, guarda um segredo que Pedro jamais imaginou. E agora, darei o golpe final.
Vingança da Estilista: Coração Traído

Vingança da Estilista: Coração Traído

Bilionários
5.0
Sofia, uma renomada estilista, viveu por anos sob a sombra de um casamento conturbado, marcado pela tirania de seu marido, Pedro. Um incidente traumático, onde ela se sacrificou para proteger seu filho Lucas da fúria paterna, a deixou com uma deficiência permanente, mas fortaleceu o elo com ele. Anos depois, Lucas, agora um homem poderoso, destituiu o pai do cargo, prometendo a Sofia uma vida de prestígio e segurança. No entanto, sua devoção excessiva a isolou e a tornou vulnerável, culminando em uma agressão brutal por parte de Gabriela, uma nova diretora que Lucas planejava promover. Em um escritório afastado, Sofia foi espancada, humilhada, e teve seu cabelo raspado, seus lábios costurados e os ossos de seu único braço e pernas quebrados pelas mãos de Gabriela e suas cúmplices. No ápice da crueldade, Lucas, manipulado e enganado por Gabriela, perfurou o peito de sua própria mãe, acreditando que ela era uma funcionária imoral. Ela, incapaz de falar, foi arrastada, quase morta, para ser jogada aos cães de guarda. Enquanto agonizava, a dor física era superada pela angústia de ser destroçada por seu próprio filho. Como ele pôde não reconhecê-la? Como ele pôde acreditar em tamanha calúnia? Por que, depois de tantos anos de sacrifício, seu próprio filho se tornara seu algoz, ainda que por engano? Milagrosamente, Sofia sobreviveu. Ao descobrir a verdade, Lucas foi consumido pela culpa e pela fúria. Ele trancafiou Gabriela e suas seguidoras, e as apresentou a Sofia para que a justiça fosse feita. Chegou o momento da presidente honorária reclusa se levantar e, com o apoio inabalável de seu filho, fazer aqueles que a humilharam pagarem por seus crimes.
Amor Perdido, Sonhos Renascidos

Amor Perdido, Sonhos Renascidos

Moderno
5.0
O cheiro de desinfetante hospitalar ainda parecia impregnado na minha pele. Dias depois, a notificação no Instagram de Lucas Mendes, o melhor amigo de infância da minha esposa, Isabella, me atingiu: uma foto de um Patek Philippe luxuoso com a legenda "Minha garota ainda me dá o melhor, como na infância", e a marcação @IsabellaCosta_CEO. Meu estômago revirou, um reflexo de anos de brigas e ciúmes. Mas, pela primeira vez, a raiva se esvaziou, substituída por uma calma desoladora. Enviei uma resposta curta: "Que bom, fiquem juntos para sempre." De repente, lembrei de 1500 reais. Dias antes, sangrando no chão da cozinha após um acidente que cortou minha mão, liguei para Isabella. "Isa, preciso de uma cirurgia de emergência nos tendões. Custa 1500 reais." Sua voz, irritada, veio do outro lado da linha, com música de restaurante ao fundo: "Ricardo, você tem noção do que está me pedindo? Esse valor sustenta muitas famílias por um mês." Ela me acusou de ser dramático e de tentar "sugar" seu dinheiro. A ligação foi encerrada. Fui abandonado no hospital, humilhado e sem amparo, enquanto ela comemorava um novo brinquedo de 250 mil reais com Lucas. A cirurgia tardia, paga por um amigo, resultou em deficiência permanente. Minha mão direita, que desenhava e criava, agora tremia incontrolavelmente. Meus sonhos, que ela prometeu apoiar se eu cuidasse da casa, viraram piada. Senti a dor de Isabella ter sacrificado minha vocação por ela. Naquele dia, observei a foto do relógio de Lucas e olhei para minha mão enfaixada. O que eu faria agora, com os sonhos fisicamente impossíveis? O que eu faria? Vendi minha aliança de casamento. Com 800 reais, comprei comida e uma garrafa de vinho, com um gosto de recomeço. Enquanto drones formavam as letras "LUCAS" e um coração no céu, percebi que Isabella nunca me amou. Eu era apenas uma de suas posses, um marido de fachada. Aquela declaração pública para Lucas era exatamente o que eu nunca receberia. Enxuguei as lágrimas, não de tristeza, mas de uma paz esquisita. Aquele comentário irônico no Instagram não foi ciúme. Foi uma carta de demissão. Era hora de recomeçar. Peguei o celular e disquei o número de Bruno.
Maternidade Roubada, Vingança Servida

Maternidade Roubada, Vingança Servida

Moderno
5.0
O cheiro de café e o zumbido dos computadores me recebiam de volta ao escritório após a licença-maternidade. Meu corpo ainda ansiava pelas mamadas e canções de ninar do meu pequeno Léo, de seis meses. Mal sabia eu que a rotina familiar estava prestes a ser despedaçada de uma forma grotesca. No meio da tarde, uma colega de outro departamento, Dona Sofia, aproximou-se da minha mesa com um olhar estranho. Pensei que pediria ajuda com tarefas, ou talvez uma doação. Mas seus olhos fixos em mim sussurraram algo perturbador: "Eu soube que você está amamentando... Eu preciso do seu leite." Minha surpresa foi substituída por um nojo avassalador quando ela, sem hesitar, declarou que seu filho precisava mamar "direto da fonte" . "Dezoito." Meu queixo caiu. Seu filho tinha dezoito anos. A ideia me encheu de repulsa, mas a calma sinistra de Dona Sofia, uma mulher que parecia completamente centrada em sua loucura, era assustadora. Ela me assediou abertamente, me emboscou no banheiro e, com seu filho adulto agindo como um monstro infantil, me trancou em um almoxarifado, tentando me forçar a amamentá-lo. Apesar de ter revidado e escapado por pouco, a empresa e a polícia, temendo a lei de proteção a deficientes, a apoiaram. "Eu te disse. Ninguém acredita na Cinderela quando a Bruxa Má está em uma cadeira de rodas." As palavras dela eram veneno, um grito de triunfo sobre a injustiça. Eu não seria mais uma vítima. Eu tinha uma avó especialista em Krav Maga e um sobrinho adolescente que sabia como bloquear. Se ela usava sua vulnerabilidade como arma, eu usaria a minha. E a dela. Eu não seria a presa.
A Promessa Quebrada: Um Amor Perdido na Mentira

A Promessa Quebrada: Um Amor Perdido na Mentira

Romance
5.0
A noite no Rio era abafada, e a única coisa que eu queria era salvar a minha avó. Foi por isso que aceitei a "aposta fácil" da minha prima Nicole: uma apresentação privada para uns empresários. Mas o que parecia uma chance virou um pesadelo de assédio, e logo fui vítima de uma armadilha. Acordei no hospital, apenas para encontrar o amor da minha vida, Hugo, a olhar para mim com fúria. "Quanto é que eles te pagaram, Lauren?", a voz dele era um chicote. Nicole tinha contado uma mentira vil: que eu me vendera. Eu tentei proteger Hugo do veneno dela, engoli a verdade e forcei uma frieza que não sentia. "Você não pode me dar a vida que eu quero", disse, condenando o nosso amor. Ele acreditou e partiu, levando consigo o meu coração. Menos de uma semana depois, perdi a minha avó. Cinco anos se passaram, e eu era uma produtora de sucesso em Salvador, mas o meu passado bateu à porta. Hugo, agora um magnata, convidou-me para uma "reunião" em São Paulo. Mas era uma armadilha. Lá estava Nicole, nos braços dele. Ele humilhou-me, acusou-me de ter "dormido com muitos homens para chegar onde cheguei". E o choque final: "Nós vamos casar". Nicole tinha uma nova mentira: que meu tio me dera dinheiro para a avó, e eu desapareci. Hugo, cego, empurrou-me para fora. Eu estava de volta ao inferno. Pedi justiça ao meu tio Ricardo, mas ele e Nicole vieram com mais acusações e violência. "Gananciosa como sempre!", gritou Hugo. E então, o meu tio deu-me uma bofetada. Mais tarde, Nicole, sabendo do meu trauma de afogamento, atirou-me para piscina, fingindo ser a vítima. Hugo mergulhou. Pensei que ele me salvaria. Mas ele salvou-a a ela. E deixou-me afogar. Eu sobrevivi, mas ele veio ao hospital e acusou-me novamente: "Tentaste matar a Nicole!". A dor, a injustiça, o desespero. Porque é que ele nunca acreditou em mim? Porque é que o homem que eu amei se tornou o meu maior carrasco? Como é que eu posso lutar contra um ódio tão profundo e uma cegueira tão cruel? Eu não sou a vilã. Eu sou a vítima. E eu não aguento mais. Mas eu vou mostrar a eles o que acontece quando se pisa em quem não tem nada a perder.
Vingança Que Floresce na Dor

Vingança Que Floresce na Dor

Romance
5.0
Grávida de sete meses, abri mão do meu filho e do meu rim para salvar Lucas, o homem que me tirou de um beco sombrio e me consolou de três abortos espontâneos. Ele era o meu mundo, e eu faria qualquer coisa por ele: "Tenho, Lucas. É a única maneira. O médico disse que seus rins estão falhando. Você precisa de um transplante urgente." Acordei da cirurgia sentindo meu corpo mutilado em dois lugares, mas a dor física era nada comparada ao que ouvi da porta entreaberta: Lucas e seu amigo Pedro revelando que tudo era um plano. Meus abortos não foram acidentes, minha mão foi destruída para me impedir de pintar, e meu útero seria removido numa cirurgia forjada para que ele pudesse me humilhar em seu noivado e me internar. A farsa era um monstro, mas a verdade era mais cruel: eu não era o objeto de uma vingança, mas um mero obstáculo para ele se casar com outra mulher. Eu, que estava disposta a morrer por ele, era apenas um peão em seu jogo sujo. Eu não era uma vítima. Eu era um alvo. E ele não queria só meu rim, ele queria minha reputação, minha vida. Eu não entendia por que tanto ódio, por que me destruir por algo que eu nunca fiz. Como pude amar um monstro? Deitada naquela cama de hospital, com o corpo em pedaços e o coração feito cinzas, uma nova emoção nasceu em mim: um ódio frio e calculista. Eu não ia morrer. Eu ia fugir. E ele não veria a promessa de morte em meus olhos, mas eu ia me vingar. Assim que saísse dali, meu plano de fuga se transformaria em um roteiro de destruição.