Vingança e Recomeço: Amor ou Dor?

Vingança e Recomeço: Amor ou Dor?

Gavin

5.0
Comentário(s)
48
Leituras
25
Capítulo

O cheiro de desinfetante no corredor do hospital era forte, sufocante. Olhava Pedro, meu marido, pálido na cama. O médico disse que os rins dele falharam. E a única doadora compatível era Dona Clara, a mãe dele. Ela chorava, implorando para não fazer a cirurgia. Mas eu declarei, glacial: "Você vai fazer a cirurgia. Você é a única que pode salvá-lo." E então, minha voz venenosa, sussurrando: "Se você não assinar, eu mesma desligo as máquinas." Pedro não entendeu por que fiz aquilo com a mãe dele. Ele sussurrou: "A Sofia que eu conheço nunca faria isso." Eu ri, um som oco. "A Sofia que você conhecia está morta." Ele não sabia que eu me lembrava de tudo da nossa vida passada. Da indiferença dele, do acidente que nos matou. De como eu o empurrei para fora do carro em chamas, antes que explodisse. "Pedro, viva", foram minhas últimas palavras. Ele renasceu, tentando me reconquistar, mas eu construí um muro. Então veio o acidente dele, e eu finalmente deixei claro. "A ponte velha... traz más lembranças, não acha?" Aquele choque nos olhos dele. Ele também se lembrava. Não era indiferença. Era vingança. Ele tentou lutar, mas o Thiago, meu amante, estava lá. Eu me certifiquei de que ele visse nosso beijo. Ele pediu o divórcio. Assinei. Não fiz nenhuma pergunta. Como um recibo. Na festa, anunciei meu noivado com Thiago. A humilhação dele era pública. E eu sabia que estava apenas começando.

Introdução

O cheiro de desinfetante no corredor do hospital era forte, sufocante.

Olhava Pedro, meu marido, pálido na cama.

O médico disse que os rins dele falharam.

E a única doadora compatível era Dona Clara, a mãe dele.

Ela chorava, implorando para não fazer a cirurgia.

Mas eu declarei, glacial: "Você vai fazer a cirurgia. Você é a única que pode salvá-lo."

E então, minha voz venenosa, sussurrando: "Se você não assinar, eu mesma desligo as máquinas."

Pedro não entendeu por que fiz aquilo com a mãe dele.

Ele sussurrou: "A Sofia que eu conheço nunca faria isso."

Eu ri, um som oco. "A Sofia que você conhecia está morta."

Ele não sabia que eu me lembrava de tudo da nossa vida passada.

Da indiferença dele, do acidente que nos matou.

De como eu o empurrei para fora do carro em chamas, antes que explodisse.

"Pedro, viva", foram minhas últimas palavras.

Ele renasceu, tentando me reconquistar, mas eu construí um muro.

Então veio o acidente dele, e eu finalmente deixei claro.

"A ponte velha... traz más lembranças, não acha?"

Aquele choque nos olhos dele. Ele também se lembrava.

Não era indiferença. Era vingança.

Ele tentou lutar, mas o Thiago, meu amante, estava lá.

Eu me certifiquei de que ele visse nosso beijo.

Ele pediu o divórcio. Assinei.

Não fiz nenhuma pergunta. Como um recibo.

Na festa, anunciei meu noivado com Thiago.

A humilhação dele era pública.

E eu sabia que estava apenas começando.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Quando o Amor Vira Mentira: A Luta de Sofia

Quando o Amor Vira Mentira: A Luta de Sofia

Moderno

5.0

No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro