Nunca Mais Serei Um Peão: A Ascensão da Diva

Nunca Mais Serei Um Peão: A Ascensão da Diva

Gavin

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Eu esperei oito anos por ele. O meu nome é Vanessa Hayes, e a minha voz, o meu fado, era tudo o que eu tinha. Eu dei-lhe a minha juventude, a minha paixão, transformei cada nota na melodia do meu amor. No meu vigésimo quarto aniversário, a data em que a nossa promessa, feita em tom de brincadeira, se deveria cumprir, vesti o meu melhor vestido e levei uma garrafa de Porto vintage personalizada para o restaurante onde Hugo esperava. Mas o que eu ouvi partiu-me o coração em mil pedaços. "A 'fadistazinha' irritante deve estar a chegar." "A atriz já chegou com o bebé. A Lilith vai fingir ser a minha namorada, e vamos anunciar o nosso noivado. Assim, a Vanessa desiste de vez." Eu não era a mulher que ele iria pedir em casamento. Eu era a peça final de um plano cruel para conquistar a mulher que ele realmente amava. Eu era a "fadistazinha" que deveria ser esmagada sob os seus pés. Como pude ser tão cega? Cada canção, cada sacrifício, cada esperança... tudo por uma farsa. Como é possível que ele me odiasse tanto, que se divertisse com a minha humilhação? A dor do meu braço partido no hospital não se comparava à dor de ver o homem que eu amava ignorar-me, virar-me as costas, e rir enquanto eu caía. Ele me empurrou para uma piscina gelada, desejando minha morte. Como ele pôde? Eu tinha de saber a verdade por detrás de tanta crueldade. Chega. Eu não vou esperar por um homem que me esmagaria sem pensar duas vezes. Não mais. Eu vou para Paris, e a minha música, que antes implorava por amor, agora grita por liberdade. Nunca mais serei um peão no jogo de alguém.

Introdução

Eu esperei oito anos por ele.

O meu nome é Vanessa Hayes, e a minha voz, o meu fado, era tudo o que eu tinha.

Eu dei-lhe a minha juventude, a minha paixão, transformei cada nota na melodia do meu amor.

No meu vigésimo quarto aniversário, a data em que a nossa promessa, feita em tom de brincadeira, se deveria cumprir, vesti o meu melhor vestido e levei uma garrafa de Porto vintage personalizada para o restaurante onde Hugo esperava.

Mas o que eu ouvi partiu-me o coração em mil pedaços.

"A 'fadistazinha' irritante deve estar a chegar."

"A atriz já chegou com o bebé. A Lilith vai fingir ser a minha namorada, e vamos anunciar o nosso noivado. Assim, a Vanessa desiste de vez."

Eu não era a mulher que ele iria pedir em casamento.

Eu era a peça final de um plano cruel para conquistar a mulher que ele realmente amava.

Eu era a "fadistazinha" que deveria ser esmagada sob os seus pés.

Como pude ser tão cega?

Cada canção, cada sacrifício, cada esperança... tudo por uma farsa.

Como é possível que ele me odiasse tanto, que se divertisse com a minha humilhação?

A dor do meu braço partido no hospital não se comparava à dor de ver o homem que eu amava ignorar-me, virar-me as costas, e rir enquanto eu caía.

Ele me empurrou para uma piscina gelada, desejando minha morte.

Como ele pôde?

Eu tinha de saber a verdade por detrás de tanta crueldade.

Chega. Eu não vou esperar por um homem que me esmagaria sem pensar duas vezes.

Não mais.

Eu vou para Paris, e a minha música, que antes implorava por amor, agora grita por liberdade.

Nunca mais serei um peão no jogo de alguém.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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