Do Zero à Recomeço: A Jornada de Leo

Do Zero à Recomeço: A Jornada de Leo

Gavin

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Capítulo

Minha vida era um conto de fadas. Até o dia em que o médico me entregou um simples papel. "Probabilidade de paternidade: 0%." O bebé que eu amava, que eu pensava ser meu, não era. Inês, minha esposa, tremia ao meu lado, os seus olhos cheios de súplicas e mentiras descaradas. "Deve haver um engano, Leo! Eu nunca te traí!" Mas a voz dela soava oca, e sua negação apenas me sufocava. Lembrei-me dos olhos azuis do bebé, tão diferentes dos nossos. Da dúvida da minha mãe, que eu ignorei. A minha sogra, Clara, ainda ousou ligar, exigindo dinheiro para "o meu neto", sem qualquer noção da verdade. O meu coração, outrora cheio de amor, partiu-se em mil pedaços, substituído por uma clareza fria e avassaladora. Eu queria respostas. Eu precisava de me afastar da falsidade. Peguei na minha mala, determinado a deixar tudo para trás. Mas Inês confessa, entre soluços: "Foi um erro. Apenas uma vez." "Quem?" gritei, a dor transformando-se em fúria. Ela se recusa a dizer, mas o destino já tinha o seu plano. Num bar decadente, encarei um homem com olhos estranhamente familiares. Eles eram azuis. Os mesmos olhos azuis do bebé. Uma raiva arrepiante tomou conta de mim. "Tu és o instrutor de yoga da Inês," sibilei, pronto para a minha vingança.

Introdução

Minha vida era um conto de fadas.

Até o dia em que o médico me entregou um simples papel.

"Probabilidade de paternidade: 0%."

O bebé que eu amava, que eu pensava ser meu, não era.

Inês, minha esposa, tremia ao meu lado, os seus olhos cheios de súplicas e mentiras descaradas.

"Deve haver um engano, Leo! Eu nunca te traí!"

Mas a voz dela soava oca, e sua negação apenas me sufocava.

Lembrei-me dos olhos azuis do bebé, tão diferentes dos nossos.

Da dúvida da minha mãe, que eu ignorei.

A minha sogra, Clara, ainda ousou ligar, exigindo dinheiro para "o meu neto", sem qualquer noção da verdade.

O meu coração, outrora cheio de amor, partiu-se em mil pedaços, substituído por uma clareza fria e avassaladora.

Eu queria respostas.

Eu precisava de me afastar da falsidade.

Peguei na minha mala, determinado a deixar tudo para trás.

Mas Inês confessa, entre soluços: "Foi um erro. Apenas uma vez."

"Quem?" gritei, a dor transformando-se em fúria.

Ela se recusa a dizer, mas o destino já tinha o seu plano.

Num bar decadente, encarei um homem com olhos estranhamente familiares.

Eles eram azuis. Os mesmos olhos azuis do bebé.

Uma raiva arrepiante tomou conta de mim.

"Tu és o instrutor de yoga da Inês," sibilei, pronto para a minha vingança.

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Romance

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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