O Segredo de Três Anos

O Segredo de Três Anos

Gavin

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Capítulo

Por três anos, vivi uma mentira perfeita ao lado do meu marido Miguel e do nosso filho, Leo. Eu o amava, e ele amava o Leo como se fosse seu. Mas o destino tinha outros planos. O resultado de um teste de ADN, aparentemente inocente, confirmou o meu pior pesadelo: o Leo não era filho biológico do Miguel. Ele era do David, o colega do meu marido, de um erro embriagado numa noite de festa. O mundo desabou quando a verdade veio à tona com um tipo sanguíneo raro. Miguel, com o coração partido e em fúria gelada, levou o Leo e me abandonou. Na mesa do café, ele me forçou a assinar os papéis do divórcio, com a condição cruel de eu renunciar a todos os meus direitos parentais. "Ele não é meu filho. Que eu faça o quê? Olhar para ele todos os dias e ver o rosto do David? Ver a tua traição?" Como pude eu, uma mãe, ser forçada a entregar o meu filho, a parte mais preciosa da minha vida? A vergonha e a culpa me esmagavam, mas a dor de perdê-lo era insuportável. Ele era meu filho, e Miguel, que o criara com tanto amor, agora o usava como arma. Onde estava a justiça? Uma voz na minha mente, a da minha sogra, sussurrou esperança: "O sangue não faz uma família. O amor faz." Agora, tinha de lutar. Eu reaveria o meu filho, custasse o que custasse.

Introdução

Por três anos, vivi uma mentira perfeita ao lado do meu marido Miguel e do nosso filho, Leo.

Eu o amava, e ele amava o Leo como se fosse seu.

Mas o destino tinha outros planos.

O resultado de um teste de ADN, aparentemente inocente, confirmou o meu pior pesadelo: o Leo não era filho biológico do Miguel.

Ele era do David, o colega do meu marido, de um erro embriagado numa noite de festa.

O mundo desabou quando a verdade veio à tona com um tipo sanguíneo raro.

Miguel, com o coração partido e em fúria gelada, levou o Leo e me abandonou.

Na mesa do café, ele me forçou a assinar os papéis do divórcio, com a condição cruel de eu renunciar a todos os meus direitos parentais.

"Ele não é meu filho. Que eu faça o quê? Olhar para ele todos os dias e ver o rosto do David? Ver a tua traição?"

Como pude eu, uma mãe, ser forçada a entregar o meu filho, a parte mais preciosa da minha vida?

A vergonha e a culpa me esmagavam, mas a dor de perdê-lo era insuportável.

Ele era meu filho, e Miguel, que o criara com tanto amor, agora o usava como arma.

Onde estava a justiça?

Uma voz na minha mente, a da minha sogra, sussurrou esperança: "O sangue não faz uma família. O amor faz."

Agora, tinha de lutar.

Eu reaveria o meu filho, custasse o que custasse.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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