A Fúria da Rejeição: O Retorno de Uma Esposa

A Fúria da Rejeição: O Retorno de Uma Esposa

Gavin

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Capítulo

Eu estava parada em frente ao Cartório Central, segurando um formulário de licença de casamento, esperando pelo homem que amei por cinco anos. Ele estava atrasado. De novo. Esta era a 99ª vez que Dante Monteiro escolhia outra pessoa em vez de mim. Mas desta vez, uma foto no meu celular o mostrava sorrindo com seu amor de colégio, Isabela Almeida, a mulher que ele nunca superou. Quando voltei para sua mansão, Isabela estava aninhada ao lado dele, e sua mãe sorria radiante. A mãe dele, Cecília, deu a Isabela uma pulseira, uma joia de família, me tratando como uma empregada. Dante, em vez de se desculpar, agarrou meu braço, me acusando de dar um chilique. Ele ainda achava que tinha o controle. Mostrei a ele a licença de casamento rasgada, dizendo que não queria mais nada dele. Ele respondeu me arrastando para o meu quarto, me empurrando contra a parede e tentando me beijar. Eu disse que ele era nojento. Então, meu pai desmaiou. Dante, vendo a jaqueta que um segurança me deu, se recusou a me deixar levar meu pai moribundo para o hospital, alegando que Isabela estava tendo um ataque de pânico. Sua mãe, Cecília, cortou os pneus do carro e jogou as chaves em uma fonte, rindo enquanto meu pai parava de respirar. Meu pai morreu. No hospital, Dante enfiou uma agulha de acupuntura na minha mão, dizendo que era isso que acontecia quando eu o desobedecia. Ele ainda não sabia que a cicatriz nas minhas costas era do enxerto de pele que eu doei para ele. Por que eu sacrifiquei tudo por um homem que me via como sua propriedade, que deixou meu pai morrer? Por que eu fiquei por cinco anos, apenas para ser tratada como lixo? Liguei para Anderson, meu irmão adotivo, o CEO do Grupo Moraes. Era hora de voltar para casa. Era hora de Dante Monteiro pagar.

Capítulo 1

Eu estava parada em frente ao Cartório Central, segurando um formulário de licença de casamento, esperando pelo homem que amei por cinco anos. Ele estava atrasado. De novo.

Esta era a 99ª vez que Dante Monteiro escolhia outra pessoa em vez de mim. Mas desta vez, uma foto no meu celular o mostrava sorrindo com seu amor de colégio, Isabela Almeida, a mulher que ele nunca superou.

Quando voltei para sua mansão, Isabela estava aninhada ao lado dele, e sua mãe sorria radiante. A mãe dele, Cecília, deu a Isabela uma pulseira, uma joia de família, me tratando como uma empregada. Dante, em vez de se desculpar, agarrou meu braço, me acusando de dar um chilique. Ele ainda achava que tinha o controle.

Mostrei a ele a licença de casamento rasgada, dizendo que não queria mais nada dele. Ele respondeu me arrastando para o meu quarto, me empurrando contra a parede e tentando me beijar. Eu disse que ele era nojento.

Então, meu pai desmaiou. Dante, vendo a jaqueta que um segurança me deu, se recusou a me deixar levar meu pai moribundo para o hospital, alegando que Isabela estava tendo um ataque de pânico. Sua mãe, Cecília, cortou os pneus do carro e jogou as chaves em uma fonte, rindo enquanto meu pai parava de respirar.

Meu pai morreu. No hospital, Dante enfiou uma agulha de acupuntura na minha mão, dizendo que era isso que acontecia quando eu o desobedecia. Ele ainda não sabia que a cicatriz nas minhas costas era do enxerto de pele que eu doei para ele.

Por que eu sacrifiquei tudo por um homem que me via como sua propriedade, que deixou meu pai morrer? Por que eu fiquei por cinco anos, apenas para ser tratada como lixo?

Liguei para Anderson, meu irmão adotivo, o CEO do Grupo Moraes. Era hora de voltar para casa. Era hora de Dante Monteiro pagar.

Capítulo 1

"Eu vou para casa, Anderson."

A voz de Alina Rodrigues era baixa, quase um sussurro, mas a decisão parecia uma bomba explodindo dentro dela.

Ela estava parada em frente ao Cartório Central, o imponente prédio de pedra uma testemunha fria de sua humilhação. Usava um vestido branco simples, algo que ela havia economizado para comprar, algo que achava especial. Agora, parecia barato e deslocado contra o cenário de colunas imponentes e o zumbido da vida na cidade. Ela apertava o formulário de licença de casamento na mão, o papel já amassado pelo suor de suas palmas.

Ele estava atrasado. De novo.

Esta era a 99ª vez. Por cinco anos, ela esteve esperando. Noventa e nove vezes ela ficou ali, ou em um restaurante, ou em algum evento que ele prometeu que iria com ela, e noventa e nove vezes, Dante Monteiro escolheu outra pessoa em vez dela.

"Ele não vem, não é?" A voz de Anderson soou pelo telefone, baixa e perigosa.

Alina não respondeu. Apenas encarou a entrada, uma centelha de esperança morrendo uma morte lenta e dolorosa.

Ela estava de pé há horas, e os saltos baratos que usava cravavam em sua pele. Uma dor aguda subiu por sua perna, uma dor familiar de uma lesão antiga. Ela mudou o peso do corpo, apoiando-se em uma parede de pedra fria, a superfície áspera arranhando seu braço nu.

"Alina, esse desgraçado não vale a pena", disse Anderson, a voz tensa de fúria. "Ele está te usando há cinco anos. Volte para casa. A família Moraes pode te dar qualquer coisa. Você não precisa ser a empregadinha de um filhinho de papai."

A palavra "empregadinha" doeu como um tapa, mas era verdade. Ela era filha do chefe de segurança da família Monteiro, mas por cinco anos, ela foi a cuidadora pessoal de Dante, sua enfermeira, seu tudo.

E seu capacho.

Com um movimento súbito e final, Alina olhou para a licença de casamento em sua mão. Seu próprio nome, Alina Rodrigues, estava escrito de forma organizada em uma linha. A outra estava em branco. Ela rasgou o papel ao meio, depois de novo, e de novo, até que os pedaços fossem pequenos demais para rasgar. Ela os deixou cair de sua mão, uma chuva de confete branco que dançou ao vento antes de pousar no pavimento sujo.

"Eu vou voltar", disse ela, a voz finalmente firme. "Mas você tem que me prometer uma coisa."

"Qualquer coisa."

"Meu pai... ele trabalhou para os Monteiro a vida toda. Preciso trazê-lo comigo. Ele precisa se aposentar e ser cuidado adequadamente."

"Claro", disse Anderson sem hesitar. "Vou providenciar os melhores médicos para ele. Vou mandar um carro agora mesmo."

Assim que ela encerrou a ligação, seu telefone vibrou com uma nova mensagem. Era de uma amiga, uma foto. Ela abriu.

Lá estava Dante, sorrindo. Ele estava em um restaurante chique, e sentada à sua frente estava Isabela Almeida, seu amor de colégio, a mulher que ele nunca superou. Ele estava dando um pedaço de bolo na boca dela, seus olhos cheios do afeto que Alina desejou por cinco anos.

Alina encarou a foto, mas não sentiu nada. Sem lágrimas, sem raiva. Apenas um vazio imenso e gelado. Tinha acabado.

Tudo começou há cinco anos.

Dante Monteiro, o garoto de ouro, o atleta estrela de um império imobiliário, bateu seu carro esporte. O acidente foi horrível. Ele foi retirado dos destroços, seu corpo mutilado, suas pernas paralisadas.

Alina estava lá. Ela era apenas uma estudante na época, a caminho de casa, mas não hesitou. Correu em direção às chamas, ignorando o perigo.

Ela o tirou do carro momentos antes de ele explodir. A força da explosão a jogou contra o asfalto, rasgando a pele de suas costas.

Mas esse foi apenas o começo de seu sacrifício. No hospital, o corpo de Dante estava falhando. Ele precisava de um transplante de medula óssea, um procedimento arriscado, e ninguém em sua família era compatível.

Alina fez o teste. Ela era uma combinação perfeita.

O procedimento foi excruciante. Eles tiraram medula do osso do seu quadril, uma doação secreta e dolorosa sobre a qual ela nunca lhe contou. Ela suportou, acreditando que salvaria o homem que amava.

Quando Dante acordou, o primeiro nome que ele chamou não foi o dela. Foi o de Isabela. Ele gritou por Isabela, que havia partido para a Europa no momento em que soube que ele estava paralisado.

Sua recuperação foi um pesadelo. A paralisia estilhaçou seu orgulho, tornando-o amargo e cruel. Ele era um monstro, preso em um corpo quebrado.

Ele atirava coisas. Ele gritava maldições. Ele tentava arrancar os soros de seus braços. Ele queria morrer.

Alina, ainda fraca de seu próprio procedimento, tentava detê-lo. Ela segurava sua mão, seu próprio corpo doendo, e tentava acalmar suas fúrias.

"Fique longe de mim!", ele rosnava, empurrando-a. "Você é só a filha de um empregado! O que você sabe sobre a minha dor?"

Suas palavras machucavam, mas ela ficou. Ela ficou porque se lembrava do garoto que ele costumava ser, aquele que sorria para ela quando era apenas uma criança rondando a propriedade. Aquele que uma vez lhe deu um doce e disse que ela tinha um sorriso bonito.

Ela o amava desde pequena. Uma paixão secreta e sem esperança pelo menino rico para quem seu pai trabalhava.

Um dia, em seu momento mais sombrio, quando ele segurou um caco de vidro em sua própria garganta, ela se confessou.

"Dante, eu te amo", ela sussurrou, lágrimas escorrendo por seu rosto. "Por favor, não faça isso. Eu ficarei com você. Não importa o que aconteça. Eu nunca vou te deixar."

Ela passava cada momento acordada com ele. Ela o alimentava, o banhava, lia para ele. Ela se tornou suas mãos e seus pés. Ela era sua sombra.

Ela até se tornou uma mensageira para seu amor não correspondido. Ela escrevia cartas para Isabela por ele, derramando o coração partido dele na página, e então as enviava obedientemente, sabendo que cada uma era um pedaço de seu próprio coração sendo enviado para longe.

Sua mãe, Cecília Monteiro, a observava com desconfiança. "O que você quer, garota?", ela perguntava, seus olhos frios. "Você acha que porque está cuidando dele, vai conseguir um pedaço da fortuna dos Monteiro?"

"Eu não quero nada", Alina respondia baixinho. "Eu só o amo."

Eventualmente, Dante começou a depender dela. Ele se acostumou com sua presença. Um dia, ele a pediu em casamento.

"Case-se comigo, Alina", ele disse, a voz desprovida de emoção. "Isabela não vai voltar para um aleijado. Mas se ela vir que estou casado, talvez sinta ciúmes. Talvez ela volte."

Seu coração se partiu, mas ela disse sim.

Por ele, ela abriu mão de tudo. Uma carta de aprovação chegou do ITA, uma bolsa integral para um doutorado em ciência da computação. Era o seu sonho. Ela olhou para a carta, depois para Dante em sua cadeira de rodas, e a escondeu em uma gaveta, para nunca mais ser vista.

Sua verdadeira família, os Moraes, os bilionários da tecnologia que a haviam perdido quando criança e a reencontrado pouco antes do acidente, imploraram para que ela voltasse para casa.

"Ele não vale a pena, Alina", Anderson havia implorado. "Volte para casa. Você é nossa princesa."

Mas ela se recusou. Ela escolheu Dante.

Ela se dedicou à fisioterapia dele. Aprendeu técnicas de massagem especializadas, estudando por horas todas as noites. Ela empurrava e puxava seus membros sem resposta, seu próprio corpo se esforçando, suas mãos se tornando ásperas e calosas. Ela suportou seu mau humor, seus insultos, suas fúrias.

Então, um milagre. Depois de cinco anos, a sensibilidade estava voltando para suas pernas. Era lento, mas estava acontecendo. O dia em que ele deu seu primeiro passo sem ajuda foi o mesmo dia em que uma carta de Isabela chegou. Ela estava voltando para casa.

Alina havia feito seu bolo favorito naquele dia, uma pequena celebração de seu progresso. Ela foi ao quarto dele, o coração cheio de esperança, apenas para encontrar Isabela já lá, envolta em seus braços.

"Foi você, Isabela", Dante estava dizendo, a voz embargada de emoção. "Pensar em você voltando... foi isso que me fez andar de novo."

Alina ficou na porta, segurando o bolo, sentindo-se como uma palhaça com um vestido barato na festa de outra pessoa. Ele nem a notou. Ele não reconheceu os cinco anos de sua vida que ela derramou em sua recuperação. Tudo foi por Isabela.

Os agendamentos para a licença de casamento começaram depois disso. Ele havia prometido se casar com ela, e ele manteria sua palavra, disse ele. Mas toda vez, Isabela tinha uma "crise". Uma dor de cabeça. Uma unha quebrada. Um pesadelo. E toda vez, Dante corria para o lado dela, deixando Alina esperando.

Noventa e oito vezes.

Ela dizia a si mesma que seria diferente. Ela dizia a si mesma que, uma vez casados, ele a veria. Ele finalmente a veria.

Mas hoje, parada do lado de fora do Cartório pela 99ª vez, olhando para uma foto dele com outra mulher, um único e claro pensamento cortou a névoa de seu amor.

Os saltos que ela usava eram um presente dele. Ele havia jogado a caixa para ela na semana passada. "Use estes no próximo agendamento", ele dissera. "Tente parecer decente."

Eles eram um número menor. Apertavam seus pés, uma dor constante e incômoda.

E agora ela entendia. Aos olhos dele, ela nunca foi feita para caber. Ela era apenas algo para ser usado e descartado.

Ela não esperaria pela 100ª vez.

Não haveria uma 100ª vez.

A decisão estava tomada. Ela estava indo embora. Ela estava indo para casa.

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