A Herdeira Traída: A Decepção de um Marido

A Herdeira Traída: A Decepção de um Marido

Gavin

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Capítulo

Quatro anos após o sequestro de Alana Ribeiro, uma rica herdeira, ela milagrosamente voltou para casa, apenas para encontrar seu noivo, Caio Sampaio, e seu irmão, André Ribeiro, completamente enfeitiçados por sua irmã adotiva, Beatriz Campos. Ela tentou expor a verdade, mas eles descartaram suas alegações como delírios induzidos pelo trauma. Em vez de encontrar conforto, Alana foi esbofeteada, empurrada escada abaixo, falsamente acusada e humilhada. Sua própria família, as pessoas que ela mais amava, a traíram. Eles ficaram do lado de Beatriz, acreditando em cada mentira dela, e até enviaram Alana de volta para o mesmo complexo de tráfico humano onde ela foi mantida em cativeiro por anos. Lá, ela suportou uma tortura inimaginável mais uma vez. Por que eles eram tão cegos? Como puderam ser tão facilmente manipulados pela fachada doce de Beatriz? Por que as pessoas que diziam amá-la a puniram por dizer a verdade? Em sua hora mais sombria, Alana encontrou uma câmera escondida no medalhão de sua mãe. Ela gravou meticulosamente cada ato de traição e cada momento de seu pesadelo renovado. Então, com um ato final e desesperado de desafio, ela incendiou o complexo e saltou de um penhasco, usando sua própria vida como a prova definitiva. Ela os deixou com uma bomba-relógio de verdade, forçando-os a confrontar seus erros monstruosos.

Capítulo 1

Quatro anos após o sequestro de Alana Ribeiro, uma rica herdeira, ela milagrosamente voltou para casa, apenas para encontrar seu noivo, Caio Sampaio, e seu irmão, André Ribeiro, completamente enfeitiçados por sua irmã adotiva, Beatriz Campos.

Ela tentou expor a verdade, mas eles descartaram suas alegações como delírios induzidos pelo trauma. Em vez de encontrar conforto, Alana foi esbofeteada, empurrada escada abaixo, falsamente acusada e humilhada.

Sua própria família, as pessoas que ela mais amava, a traíram. Eles ficaram do lado de Beatriz, acreditando em cada mentira dela, e até enviaram Alana de volta para o mesmo complexo de tráfico humano onde ela foi mantida em cativeiro por anos. Lá, ela suportou uma tortura inimaginável mais uma vez.

Por que eles eram tão cegos? Como puderam ser tão facilmente manipulados pela fachada doce de Beatriz? Por que as pessoas que diziam amá-la a puniram por dizer a verdade?

Em sua hora mais sombria, Alana encontrou uma câmera escondida no medalhão de sua mãe. Ela gravou meticulosamente cada ato de traição e cada momento de seu pesadelo renovado. Então, com um ato final e desesperado de desafio, ela incendiou o complexo e saltou de um penhasco, usando sua própria vida como a prova definitiva. Ela os deixou com uma bomba-relógio de verdade, forçando-os a confrontar seus erros monstruosos.

Capítulo 1

A lama estava fria e espessa, grudando na pele de Alana Ribeiro através dos rasgos em seu vestido fino. Quatro anos. Quatro anos sendo um fantasma, uma propriedade trocada no escuro. Agora, a liberdade era uma lufada de ar úmido e terroso e o ritmo frenético e doloroso de seus próprios pés descalços no chão da floresta. Ela não olhou para trás. Não podia.

Ela tropeçou em uma estrada asfaltada assim que o dia amanheceu, fazendo sinal para o primeiro carro que viu. A motorista, uma senhora de rosto gentil, ofegou ao vê-la, mas não hesitou em ajudar.

Na delegacia, as luzes fluorescentes foram um choque depois de anos em quartos escuros. Um policial gentilmente enrolou um cobertor em seus ombros. Ela lhes deu seu nome. Alana Ribeiro. O nome soava estranho em sua língua, uma relíquia de outra vida.

O mundo lá fora explodiu. A notícia de que a herdeira desaparecida dos Ribeiro fora encontrada viva se espalhou como fogo.

Horas depois, a porta da pequena sala de interrogatório se abriu com um estrondo.

"Alana!"

Caio Sampaio, seu noivo, entrou correndo, sua estrutura poderosa preenchendo a porta. Seu terno, geralmente impecável, estava amassado, seu rosto marcado pela exaustão e incredulidade. Logo atrás dele estava seu irmão mais velho, André Ribeiro, seus traços afiados e bonitos, pálidos de choque.

Eles tinham sido o seu mundo. Os dois homens que ela mais amava.

Caio a puxou para um abraço forte, seu corpo tremendo. "Você está viva. Meu Deus, você está viva."

André se ajoelhou diante dela, sua voz embargada de emoção. "Lana, nós nunca paramos de procurar. Nem por um dia."

Lágrimas escorriam pelo rosto de Alana, gotas quentes de alívio. Ela estava segura. Estava em casa. "Eles me levaram", ela sussurrou, sua voz rouca. "Era um complexo, um vilarejo inteiro. Eles traficam pessoas."

Ela estava pronta para contar tudo, para levar os monstros que a mantiveram cativa à justiça. Ela começou a dar os detalhes ao policial, a localização, os nomes que tinha ouvido.

Mas Caio colocou a mão em seu braço, seu aperto firme. "Querida, vá com calma. Vamos tirar você daqui primeiro. Você está segura agora. Podemos lidar com isso em particular."

André assentiu, sua expressão mudando de alívio para uma espécie de preocupação tensa. "Ele está certo, Lana. Você já passou por muita coisa. Deixe nossa equipe cuidar disso. Não precisa envolver... tudo isso." Ele gesticulou vagamente para a delegacia.

Um arrepio gelado de confusão a percorreu. "Não. Eles precisam ser presos. Todos eles."

Naquele momento, uma voz suave veio da porta. "Caio? André? Ela está bem?"

Beatriz Campos estava ali, seus olhos grandes e inocentes, arregalados de preocupação. Ela parecia uma boneca frágil em seu vestido branco simples, as mãos unidas nervosamente. Beatriz, a órfã que a família deles patrocinava, a garota que eles acolheram, que se tornou sua irmã adotiva.

"Estou tão feliz que você voltou, Alana", disse Beatriz, sua voz trêmula. "Estávamos todos tão preocupados."

O som daquela voz doce e melodiosa atingiu Alana como um golpe físico. Uma memória, nítida e brutal, brilhou em sua mente. Um quarto escuro. O clique de uma fechadura pesada. O comentário casual de um guarda.

"Não se preocupe, a irmã do chefe disse para te tratar bem. A Beatriz quer que você seja mantida em boas condições."

A voz no telefone, dando instruções. A voz de Beatriz.

O sangue de Alana gelou. O ar lhe faltou nos pulmões. Sua mão disparou, o dedo tremendo enquanto ela apontava para a garota na porta.

"Foi você."

A sala ficou em silêncio.

"Ela", Alana ofegou, seu corpo tremendo incontrolavelmente. "Eu ouvi a voz dela. Ela... ela foi a mandante."

O rosto de Caio endureceu. A testa de André se franziu em confusão.

"Alana, do que você está falando?" O tom de Caio não era mais gentil. Era ríspido, impaciente.

Os olhos de Beatriz se encheram de lágrimas. Ela se encolheu, parecendo aterrorizada. "Eu não entendo. Alana, o que eu fiz?"

"Você está mentindo!" Alana gritou, o som rasgando sua garganta. "Ela orquestrou tudo! Ela é a mente por trás de tudo!"

"Já chega!" André explodiu, sua voz um estalo de chicote. Ele se levantou, sua postura protetora agora dirigida a Beatriz. "Alana, você passou por um trauma horrível. Você não está pensando com clareza."

"Eu estou lúcida!" ela insistiu, seu desespero aumentando. Ela agarrou um pequeno pedaço de tecido sujo em sua mão - rasgado das roupas de um de seus captores durante sua fuga. "Isso! Isso era de um dos homens. Tem o cheiro deles, a sujeira deles."

Ela estendeu o pedaço, uma prova tangível de seu pesadelo.

André o pegou dela. Sua expressão era de dor, como se olhar para ela lhe causasse desconforto físico. Ele olhou para o tecido, depois para o rosto de Beatriz, manchado de lágrimas. Sem uma palavra, ele caminhou até uma pequena lixeira no canto e jogou o tecido lá dentro.

Alana ficou olhando, seu coração parando. "O que você fez?"

"Vamos retirar a queixa", disse Caio, sua voz fria e sem emoção. Ele se virou para o policial perplexo. "Vamos levá-la para casa. Isso é um assunto de família. Foi um erro vir aqui."

O policial olhou do rosto de aço de Caio para o de Alana, horrorizado, e finalmente apenas assentiu, superado pelo poder na sala.

"Não", Alana sussurrou, balançando a cabeça. A traição era um abismo se abrindo a seus pés. "Vocês não podem."

"Podemos", disse André, seu tom não deixando espaço para discussão. Ele olhou para ela, seus olhos cheios de decepção. "Olhe para você. Você não é a mesma. Você volta e ataca a única pessoa que manteve esta família unida enquanto você estava fora."

O olhar de Alana mudou do rosto frio de seu irmão para o impaciente de seu noivo. Eles não estavam olhando para uma sobrevivente. Estavam olhando para um problema. Uma perturbação.

Uma determinação amarga endureceu em seu peito. As lágrimas pararam. O tremor diminuiu, substituído por uma calma gélida.

"Eu não vou retirar a queixa", disse ela, sua voz baixa, mas firme. "E eu vou fazer vocês pagarem. Todos vocês."

Eles a olharam como se ela fosse uma estranha. Talvez ela fosse. A herdeira mimada que eles lembravam estava morta, enterrada em algum lugar naquele complexo.

Quatro anos. Ela fora vendida e devolvida várias vezes. "Danificada demais", um comprador reclamara, suas palavras ecoando em sua memória. Cada vez que era mandada de volta, o castigo era pior. Quebravam seus ossos, a deixavam passar fome, a trancavam em uma caixa sem luz por dias. A dor era uma companheira constante.

Mas essa dor, a que florescia em seu peito agora, era mil vezes pior.

Seu olhar queimou em direção a Beatriz, que agora estava sendo confortada nos braços de André. Em seguida, moveu-se para Caio, que desviou o olhar, incapaz de encará-la.

"Alana, não seja ridícula", disse Caio, sua voz tensa de frustração. "Beatriz não fez nada além de cuidar de nós. Ela procurou por você, rezou por você. Você lhe deve um pedido de desculpas."

"Eu não devo nada a ela", Alana cuspiu, as palavras com gosto de ácido.

"Pare de agir como uma criança!" A voz de André era dura. Ele agarrou o braço dela, seus dedos cravando no osso. "Você desapareceu por quatro anos, e é assim que você volta? Fazendo acusações malucas e magoando as pessoas que te amam?"

O aperto em seu braço enviou uma onda de dor através dela, mas não era nada comparado à agonia em seu coração. Lágrimas brotaram novamente, desta vez de raiva e coração partido. "Foi ela quem me machucou! Vocês estão cegos?"

André a empurrou. "Cresça, Alana."

Ela cambaleou para trás, seu quadril batendo na borda de metal frio da mesa. Uma criança? Ela havia sobrevivido a horrores que ele não conseguia nem imaginar. Ela havia lutado para sair do inferno, apenas para descobrir que seus salvadores eram seus novos carcereiros.

O absurdo de tudo aquilo era sufocante. Ela era a vítima, mas aqui estava ela, sendo punida. Sua luta por justiça estava sendo descartada como uma fantasia induzida pelo trauma.

Um sorriso quebrado e doloroso tocou seus lábios. "Ok", ela sussurrou.

A expressão de Caio suavizou ligeiramente com sua aparente rendição. "Alana..."

"Está tudo bem, Caio", disse Beatriz, dando um passo à frente. Sua voz era gentil, um bálsamo calmante de veneno. Ela pegou a mão dele suavemente. "Ela passou por tanta coisa. Ela só precisa de tempo. Vamos levá-la para casa."

A intimidade casual do gesto - a mão de Beatriz na de Caio - foi uma ferida nova. Antes, Caio tinha limites rígidos com outras mulheres. Ele mal tolerava abraços amigáveis. Agora, ele estava deixando Beatriz se agarrar a ele, seu polegar acariciando as costas da mão dela em um gesto reconfortante.

A visão clareou a mente de Alana. O que quer que acontecesse a seguir, Beatriz era a inimiga. E essa rede de tráfico, quer Beatriz fizesse parte dela ou fosse apenas uma cliente, tinha que ser destruída.

Mas ela era inteligente o suficiente para saber que não podia lutar contra eles agora. Não assim. Eles detinham todo o poder e acreditavam nas mentiras de Beatriz. Ela não tinha provas.

"Tudo bem", disse Alana, sua voz desprovida de emoção. "Eu vou deixar pra lá."

A viagem de volta para a mansão dos Ribeiro foi sufocantemente silenciosa. Alana sentou-se no banco de trás do Porsche de Caio, o cheiro familiar de couro e seu perfume sutil uma dolorosa lembrança de uma vida que não existia mais. Ele costumava trazer seus chefs favoritos de todo o país apenas para cozinhar uma única refeição para ela. Ele cancelara negócios de milhões de reais para ficar ao seu lado quando ela tinha um simples resfriado. Ele a pedira em casamento em um iate sob um céu cheio de fogos de artifício, prometendo-lhe o mundo.

Ela tinha sido o centro do universo deles. Agora, ela era um inconveniente.

As cicatrizes novas e antigas em seu corpo latejavam, um mapa brutal de sua realidade.

Na frente, André e Beatriz falavam em tons baixos e reconfortantes. A presença deles enchia o carro, deixando Alana se sentindo como uma intrusa em sua própria vida.

No momento em que o carro parou na grande entrada da garagem, Alana empurrou a porta, desesperada por ar. Ela correu para dentro, precisando da familiaridade de seu próprio quarto.

Mas quando abriu a porta de sua suíte, ela parou abruptamente. Não era mais o quarto dela. As cores pastel suaves haviam sumido, substituídas por um cinza minimalista e frio. Os móveis eram diferentes. Um perfume masculino pairava no ar. O de André. E na mesa de cabeceira havia uma foto de André e Beatriz, sorrindo juntos.

Caio apareceu atrás dela. "Ah. O André se mudou para cá depois de... bem, podemos arrumar um quarto de hóspedes para você."

"Eu posso mover minhas coisas para o depósito", disse Beatriz, sua voz uma mistura perfeita de doçura e martírio. "Alana pode ficar com o meu quarto. Minhas coisas ainda estão lá, mas não deve ser um problema."

Caio pareceu surpreso. "Seu quarto?"

Beatriz sorriu tristemente. "André e eu guardamos as coisas dela lá para mantê-las seguras."

"Não", disse André firmemente da porta. Ele olhou para Beatriz com uma expressão de profundo afeto. "Aquele é o seu quarto, Beatriz. Sempre será o seu quarto."

Ele então se virou para Alana, seu tom paternalista. "Você pode ficar no quarto de hóspedes por enquanto. Beatriz está indo para Lisboa em breve para a universidade. Você pode ficar com o quarto dela então. É só por um tempinho."

Alana viu o brilho de triunfo nos olhos de Beatriz antes que fosse escondido por uma máscara de simpatia.

Ela encontrou o olhar de André, seus próprios olhos vazios. Ele hesitou, um lampejo de culpa cruzando seu rosto, antes de desviar o olhar.

"O depósito está bom", disse Alana, sua voz monótona. Ela só queria ficar sozinha. Queria encontrar um canto desta casa que ainda parecesse seu.

"Viu? Ela entende", disse Caio, aliviado.

Alana se virou e caminhou em direção ao final do corredor, para o quarto onde guardavam móveis velhos e coisas esquecidas. Ela fechou a porta atrás de si sem olhar para trás.

O quarto estava bagunçado e empoeirado. Caixas estavam empilhadas. Sua vida inteira, guardada.

Seus olhos pousaram em uma maleta de notebook em cima de uma pilha de caixas. Seu antigo notebook. Com as mãos trêmulas, ela o abriu.

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