Sua Vingança Fria, Um Amor Oculto

Sua Vingança Fria, Um Amor Oculto

Gavin

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Capítulo

Por três anos, eu fiz da vida do meu marido, Caio Monteiro, um inferno. No dia em que minha família faliu, ele se tornou bilionário e me entregou os papéis do divórcio. "Meu verdadeiro amor voltou", ele disse, com uma frieza cortante. "Não tenho mais utilidade para você." Para salvar minha família desesperada, fui forçada a aceitar sua oferta cruel: tornar-me sua amante, morando sob o mesmo teto que ele. Tive que servir a ele e à sua nova namorada perfeita, Amanda, na cobertura que um dia foi meu lar, suportando sua vingança fria e calculada todos os dias. Mas então, tropecei em um segredo devastador. Seu "verdadeiro amor", Amanda, estava conspirando secretamente com o irmão dele, Cauã - o homem que eu um dia adorei - para destruí-lo por dentro. Amanda me implorou para roubar um arquivo do cofre de Caio, alegando que era a única maneira de salvá-lo de uma chantagem. Eu concordei, pronta para me sacrificar para libertá-lo. Eu nunca imaginei que este era o movimento final em um teste de amor doentio, que durou três longos anos e que ele havia projetado apenas para mim.

Capítulo 1

Por três anos, eu fiz da vida do meu marido, Caio Monteiro, um inferno. No dia em que minha família faliu, ele se tornou bilionário e me entregou os papéis do divórcio.

"Meu verdadeiro amor voltou", ele disse, com uma frieza cortante. "Não tenho mais utilidade para você."

Para salvar minha família desesperada, fui forçada a aceitar sua oferta cruel: tornar-me sua amante, morando sob o mesmo teto que ele. Tive que servir a ele e à sua nova namorada perfeita, Amanda, na cobertura que um dia foi meu lar, suportando sua vingança fria e calculada todos os dias.

Mas então, tropecei em um segredo devastador. Seu "verdadeiro amor", Amanda, estava conspirando secretamente com o irmão dele, Cauã - o homem que eu um dia adorei - para destruí-lo por dentro.

Amanda me implorou para roubar um arquivo do cofre de Caio, alegando que era a única maneira de salvá-lo de uma chantagem. Eu concordei, pronta para me sacrificar para libertá-lo. Eu nunca imaginei que este era o movimento final em um teste de amor doentio, que durou três longos anos e que ele havia projetado apenas para mim.

Capítulo 1

Ponto de Vista de Clara Freitas:

Fui casada com Caio Monteiro por três anos, e por mil e noventa e cinco dias, fiz da vida dele um inferno. No milésimo nonagésimo sexto dia, ele se tornou bilionário e me entregou os papéis do divórcio.

Ele fez isso no lobby do que costumava ser a sede da empresa do meu pai, uma torre de vidro elegante com vista para o Parque Ibirapuera. Ele nem teve a decência de me levar ao seu novo e gigantesco escritório. Apenas ficou ali, ladeado por advogados em ternos que provavelmente custavam mais que meu primeiro carro, e deslizou os papéis sobre o balcão de mármore da recepção.

"Assine, Clara", ele disse, sua voz tão fria e lisa quanto a pedra polida entre nós. "Meu verdadeiro amor voltou. Não tenho mais utilidade para você."

Meu verdadeiro amor. As palavras foram um soco no estômago, roubando o ar dos meus pulmões.

Por três anos, nosso casamento foi uma transação, um acordo comercial assinado com vergonha e selado com ressentimento mútuo. Nunca foi sobre amor. Começou em uma festa de calouros durante nosso último ano na USP. Eu era a rainha da cena social de São Paulo, a herdeira intocável do império imobiliário dos Freitas. Ele era... Caio Monteiro. O irmão mais velho, quieto e esquecido do homem que eu realmente queria, Cauã Monteiro.

Cauã era o sol - o garoto de ouro, capitão do time de rúgbi, aquele com quem toda garota sonhava. Caio era sua sombra, um introvertido estudioso que passava mais tempo na biblioteca do que em festas. Mas naquela noite, movida por doses de tequila a mais e uma briga com Cauã, acabei no quarto do irmão errado.

Na manhã seguinte, as fotos estavam por toda parte. Eu, Clara Freitas, saindo cambaleando do quarto de Caio no CRUSP, com a aparência desgrenhada e arruinada. A reputação da minha família, construída sobre gerações de imagens públicas impecáveis, estava à beira do colapso.

Meu pai, um homem que valorizava a percepção acima de tudo, ficou furioso. "Você vai se casar com ele", ele ordenou, sua voz tremendo de raiva em seu escritório com painéis de mogno. "Você vai se casar com ele e vai silenciar este escândalo."

Ele convocou Caio e seu pai à nossa cobertura. Os Monteiro, embora ricos, eram novos-ricos, famintos pela validação social que vinha com uma aliança com os Freitas. Meu pai estabeleceu os termos com uma clareza brutal. Um casamento, sim, mas com o acordo pré-nupcial mais rigoroso que seus advogados poderiam redigir. Caio não receberia nada. Ele seria um acessório glorificado, um marido troféu mantido em rédea curta, cujo único propósito era legitimar meu "erro".

O pai de Caio, ansioso para ver seu filho casado com uma das famílias mais poderosas de São Paulo, nem hesitou. Caio, no entanto, foi uma história diferente. Ele apenas ficou lá, silencioso e imóvel, seus olhos escuros fixos em mim. Eu não conseguia decifrar sua expressão na época, e isso me enfurecia. Ele era a razão da minha ruína, o obstáculo entre mim e Cauã, e ele parecia... indiferente.

Então, nos casamos. Uma cerimônia discreta no cartório. Eu vesti preto.

Na minha mente, Caio havia roubado a vida que eu deveria ter. A vida com Cauã. A vida de uma princesa celebrada, não de uma esposa envergonhada. E assim, decidi fazê-lo pagar por isso, todos os dias.

Eu o transformei em uma piada. Forcei-o a ir a festas onde meus amigos zombavam abertamente de sua natureza quieta e de seus ternos mal ajustados. "Olha o bichinho de estimação da Clara", eles sussurravam, alto o suficiente para ele ouvir. Eu apenas sorria, um sorriso frio e cruel nos lábios.

Em casa, na cobertura gigantesca que era minha, não nossa, ele era menos que um servo. Ele dormia em um colchonete no pé da minha cama. Eu o tratava como se fosse invisível.

"Caio, meu copo está vazio", meu pai dizia no jantar, sem nem olhar para ele. Caio se levantava silenciosamente e o enchia.

"Caio, você não tem nenhuma ambição?", minha mãe perguntava com um suspiro, cutucando sua salada. "Você não pode simplesmente viver às custas da Clara para sempre."

Ele nunca dizia uma palavra. Apenas absorvia os insultos, seu rosto uma máscara de resistência plácida.

Lembro-me de uma noite, estava caindo uma chuva torrencial. Eu tinha esquecido meu guarda-chuva e estava parada sob o toldo de uma boutique na Oscar Freire, furiosa. De repente, ele estava lá, segurando um guarda-chuva sobre minha cabeça. Ele deve ter corrido todo o caminho do apartamento.

"Você é patético", eu sibilei, arrancando o guarda-chuva dele. "Me seguindo por aí como um cachorro perdido. Você não tem nenhum amor-próprio?"

Deixei-o parado no temporal, sua camisa encharcada, seu cabelo escuro colado na testa. Ele apenas me observou ir, sua expressão inalterada.

Sua paciência era a coisa mais irritante sobre ele. Era antinatural. Nenhum homem poderia suportar aquele nível de humilhação sem quebrar. Mas Caio nunca quebrou. Ele estava sempre calmo, sempre prestativo, sempre... ali.

Ele não era feio. Na verdade, por baixo dos óculos baratos e dos ombros perpetuamente curvados de um homem tentando se fazer menor, ele era bonito de uma forma severa e intelectual. Maçãs do rosto altas, um maxilar forte e olhos tão escuros que pareciam engolir a luz. Eu sabia que ele havia se formado como o melhor da turma em ciência da computação, mas minha família havia garantido que ele não conseguiria um emprego que ofuscasse a mim ou ao meu irmão. Ele deveria ser um nada.

E ele não era Cauã. Cauã era charmoso, vibrante, vivo. Caio era um buraco negro.

Uma noite, acordei com sede. A memória da festa onde tudo deu errado queimava em minha mente, o gosto de tequila barata e arrependimento amargo. Vi sua forma adormecida no colchonete e uma onda de puro ódio me invadiu.

Chutei o colchonete. "Levanta."

Ele acordou instantaneamente, sem sonolência, apenas alerta e sentado. "Clara? Você está bem?"

"Pega um pouco de água para mim", eu disparei.

Ele não hesitou. Voltou um momento depois com um copo. A água estava perfeitamente em temperatura ambiente, não muito fria, do jeito que eu gostava. Ele sempre se lembrava de coisas assim.

Olhei para o copo e depois para o rosto dele. Tudo o que eu conseguia ver era o homem que havia arruinado minha vida. Peguei o copo e joguei a água em seu rosto.

"Fora", eu cuspi.

A água escorreu de seu queixo para o tapete caro. Ele nem sequer vacilou. Apenas me deu um olhar longo e indecifrável, depois se virou e saiu do quarto, fechando a porta suavemente atrás de si. Uma faísca de culpa brilhou em meu peito, mas eu a sufoquei com a queima familiar e reconfortante do ressentimento. Ele merecia. Ele merecia tudo aquilo.

Por três anos, essa foi a nossa vida. Um ciclo da minha crueldade e da sua resistência silenciosa.

Então, tudo mudou.

O mercado imobiliário quebrou. Meu pai havia se alavancado demais, feito uma série de apostas ruins, e o império Freitas desmoronou da noite para o dia. Estávamos falidos. Humilhados. Perdemos tudo.

Foi por volta dessa época que comecei a ver Caio de forma diferente. Ele ainda era quieto, ainda paciente, mas havia uma nova quietude nele. Ele começou a trabalhar até tarde, desaparecendo no pequeno escritório que havia reivindicado como seu. Quando eu perguntava o que ele estava fazendo, ele apenas dizia: "Trabalhando em um projeto."

Comecei a sentir um estranho tipo de conforto em sua presença. Ele era a única constante em meu mundo de caos. Pela primeira vez, me peguei observando-o, realmente observando-o. Comecei a pensar que talvez, apenas talvez, pudéssemos recomeçar. Que eu poderia ser uma esposa de verdade para ele.

Hoje era nosso terceiro aniversário de casamento. Eu havia gasto meus últimos trocados em um presente para ele - uma primeira edição de um livro sobre programação que eu sabia que ele queria. Eu ia me desculpar. Eu ia dizer a ele que estava pronta para tentar.

E então ele apareceu no antigo lobby do meu pai, um estranho em um terno perfeitamente cortado, ladeado por lobos. Uma startup de tecnologia que ele construiu secretamente em nosso escritório acabara de ser comprada por uma grande corporação. Ele era um bilionário.

"Assine, Clara."

Sua voz me trouxe de volta ao presente. A realidade fria e dura do lobby.

Encarei os papéis. Divórcio. Seu "verdadeiro amor" estava de volta. Era tudo uma mentira. Sua paciência não tinha sido amor. Tinha sido uma vingança longa e lenta.

Minha mão tremeu quando peguei a caneta. Eu não lhe daria a satisfação de me ver quebrar. Assinei meu nome com um floreio, a tinta um corte negro na página, rompendo os últimos três anos da minha vida.

"Feito", eu disse, minha voz frágil. "Agora suma da minha vista."

Ele realmente sorriu, uma curva fina e sem humor em seus lábios. "Vou pedir ao meu motorista para te levar para casa."

"Casa?", eu ri, um som áspero e quebrado. "Eu não tenho uma casa, lembra? O banco tomou a cobertura."

Seu sorriso se alargou. O olhar em seus olhos era arrepiante. "Ah, eu sei. Eu a comprei. Todas as suas coisas ainda estão lá. Pensei que seria um lugar apropriado para você empacotá-las."

Meu Deus. Ele não tinha apenas vencido. Ele havia montado o tabuleiro, jogado dos dois lados e me dado um xeque-mate de uma posição de fraqueza que eu nem sabia que ele tinha. Cada humilhação que eu já lhe causei, ele agora estava devolvendo mil vezes mais. E ele estava fazendo isso com a mesma eficiência silenciosa e devastadora com que fazia tudo o mais.

Eu não conseguia nem ficar com raiva. Ele tinha feito tudo sozinho. Enquanto minha família estava desperdiçando um legado, ele estava construindo um império a partir de um laptop em um pequeno escritório. Ele não nos devia nada. Ele não me devia nada.

Sua cortesia silenciosa agora parecia a zombaria mais cruel de todas. A história que eu esperava - a raiva triunfante, a vanglória cruel - nunca veio. Ele estava tão calmo e composto quanto estivera nos últimos três anos.

"Não preciso da sua caridade", eu engasguei, passando por seus advogados e tropeçando para fora do prédio, sob a chuva repentina e fria.

"Clara", ele chamou atrás de mim, sua voz ainda irritantemente gentil.

Eu não me virei. Não conseguia.

A chuva colou meu cabelo no rosto, encharcando meu vestido fino. Em minha mão, eu ainda segurava a pequena caixa embrulhada para presente. Nosso aniversário. Que piada.

Eu era Clara Freitas. E eu tinha acabado de perder tudo para o homem que eu achava que não era nada. Fiquei ali na calçada enquanto o céu chorava, deixando o frio penetrar em meus ossos, porque não era nada comparado ao gelo em meu coração.

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