Tarde Demais Para Seu Amor

Tarde Demais Para Seu Amor

Gavin

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13
Capítulo

Eu fui o gênio que construiu o império bilionário do meu marido, Bernardo. Por dez anos, fui sua arma secreta, o fantasma na máquina que escreveu o código que o transformou em um rei. Mas quando ele se apaixonou por sua estagiária de olhos ingênuos, Carla, o homem que eu amava se tornou um monstro. Ele ameaçou jogar nosso filho de cinco anos de seu jatinho particular só para tê-la de volta. Mas isso não foi nada. Quando Carla fingiu uma doença terminal, ele orquestrou um acidente de carro que me deixou paralisada em uma mesa de operação, meu corpo um campo de colheita para sua nova obsessão. Eu estava acordada, mas incapaz de me mover enquanto eles tiravam minha medula óssea. Eu o ouvi dar a ordem: "Mantenham-na viva. Se isso não funcionar, ela tem outro rim que podemos usar." Ele achou que tinha me quebrado, que eu era apenas mais um ativo a ser desmontado. Ele esqueceu uma coisa: um gênio sempre tem um plano de contingência. Eu ativei o Projeto Quimera, um protocolo de fuga que construí anos atrás. Enquanto o helicóptero militar decolava comigo e meu filho, eu dei minha ordem final: "Apaguem os servidores. Queimem o laboratório até o chão." Ele podia ficar com seu passarinho. Eu estava levando todo o resto.

Capítulo 1

Eu fui o gênio que construiu o império bilionário do meu marido, Bernardo. Por dez anos, fui sua arma secreta, o fantasma na máquina que escreveu o código que o transformou em um rei.

Mas quando ele se apaixonou por sua estagiária de olhos ingênuos, Carla, o homem que eu amava se tornou um monstro.

Ele ameaçou jogar nosso filho de cinco anos de seu jatinho particular só para tê-la de volta.

Mas isso não foi nada. Quando Carla fingiu uma doença terminal, ele orquestrou um acidente de carro que me deixou paralisada em uma mesa de operação, meu corpo um campo de colheita para sua nova obsessão.

Eu estava acordada, mas incapaz de me mover enquanto eles tiravam minha medula óssea. Eu o ouvi dar a ordem: "Mantenham-na viva. Se isso não funcionar, ela tem outro rim que podemos usar."

Ele achou que tinha me quebrado, que eu era apenas mais um ativo a ser desmontado.

Ele esqueceu uma coisa: um gênio sempre tem um plano de contingência.

Eu ativei o Projeto Quimera, um protocolo de fuga que construí anos atrás. Enquanto o helicóptero militar decolava comigo e meu filho, eu dei minha ordem final: "Apaguem os servidores. Queimem o laboratório até o chão."

Ele podia ficar com seu passarinho. Eu estava levando todo o resto.

Capítulo 1

Ponto de Vista: Alina

A primeira vez que Bernardo ameaçou matar nosso filho, estávamos a dez mil metros de altura, envoltos no couro creme e no mogno polido de seu jatinho particular. Ele não gritou. Nem mesmo levantou a voz. Ele apenas se inclinou sobre a mesa, seus olhos azuis - os mesmos olhos que costumavam me olhar como se eu fosse a única estrela em seu céu - tão frios e vazios quanto uma noite de inverno.

"Onde ela está, Alina?"

Sua voz era um rosnado baixo, um trovão antes da tempestade. Eu tinha providenciado para que Carla Clements, a estagiária de olhos ingênuos que se tornara sua obsessão, fosse mandada para longe. Uma transferência discreta para uma filial em Lisboa, uma rescisão generosa, um corte limpo. Pensei que era um ato de misericórdia, uma forma de salvar nosso casamento sem destruir a vida de uma jovem, por mais manipuladora que ela fosse.

Eu fui uma tola.

"Eu fiz o que você não conseguiu, Bernardo", eu disse, minha própria voz tremendo um pouco. "Eu terminei com isso."

Seu punho bateu na mesa, fazendo os copos de cristal tremerem. Um tremor de pavor me atravessou, quente e agudo. Este não era o Bernardo que eu conhecia. O homem que amei por dez anos, o homem para quem construí um império do zero, havia desaparecido. Em seu lugar estava este monstro, seu rosto contorcido por uma fúria que eu não reconhecia.

"Você terminou com isso?", ele rosnou, inclinando-se tão perto que pude sentir o cheiro do uísque caro em seu hálito. "Você não tem o direito."

Ele se levantou, sua figura alta projetando uma sombra longa e ameaçadora sobre mim. Ele caminhou até a parte de trás da cabine, onde nosso filho de cinco anos, Júlio, dormia pacificamente, seu pequeno peito subindo e descendo em um ritmo constante.

"Mamãe?", Júlio murmurou, despertando do sono enquanto Bernardo pairava sobre ele.

Meu coração parou. Um pavor gelado, denso e sufocante, tomou conta de mim.

Bernardo não olhou para Júlio. Seus olhos estavam fixos em mim, um sorriso cruel brincando em seus lábios. Ele se abaixou e, suavemente, soltou o cinto de segurança do nosso filho. Então, ele caminhou até a porta da cabine.

O rugido dos motores era um zumbido constante e ensurdecedor, mas naquele momento, tudo que eu conseguia ouvir era a batida frenética do meu próprio coração.

"Bernardo, não", sussurrei, minha voz falhando.

Ele segurava Júlio, que agora estava acordado e piscando confuso, com um braço. Com a outra mão, ele alcançou a maçaneta da porta do jato. Naquela altitude, abri-la significaria morte instantânea. Para todos nós.

Júlio começou a chorar, um lamento fino e aterrorizado que perfurou o ruído do motor. Ele estendeu os braços para mim, suas pequenas mãos agarrando o ar. "Mamãe!"

Meu mundo inteiro se resumiu àquele som, um som de cortar a alma. O código que eu escrevi, o império que construímos, os bilhões em nossa conta bancária - tudo isso não significava nada. Apenas meu filho importava.

"Solte ele, Bernardo", implorei, lágrimas escorrendo pelo meu rosto. "Por favor."

"Me diga onde a Carla está", ele disse, sua voz perigosamente calma. "Você tem até eu contar até três. Ou eu abro esta porta e o solto. Um."

Minha mente disparou, uma confusão caótica de memórias e dor. Lembrei-me dos primeiros dias, curvada sobre um teclado em nosso minúsculo apartamento, movidos a café barato e muito amor. Eu era a arquiteta, o gênio por trás do código que se tornaria a base da Monteiro Tech. Ele era o rosto, o visionário carismático que podia vender um sonho a qualquer um.

"Eu vou te dar tudo, Alina", ele sussurrou para mim uma noite, seus braços me envolvendo enquanto olhávamos as luzes da cidade. "O mundo saberá o seu nome."

Mas eu não queria o mundo. Eu só queria ele. Então, deixei que ele colocasse seu nome no meu trabalho. Fiquei nas sombras, sua arma secreta, seu fantasma na máquina. "Monteiro Tech", ele anunciou na primeira coletiva de imprensa, radiante. "Minha visão, minha criação." E eu aplaudi mais alto que todos, meu coração inchado de orgulho por ele. Por nós.

Os sacrifícios eram fáceis naquela época. Abri mão do meu nome, do meu reconhecimento, da minha própria identidade, tudo pelo homem que eu amava.

Então Carla chegou. Jovem, bonita, com um olhar de adoração que acariciava o ego frágil de Bernardo de uma forma que minha competência silenciosa nunca conseguiu. Ele a chamava de "meu passarinho", sua "corça inocente". Ele via vulnerabilidade onde eu via astúcia.

Eu os vi juntos uma vez, em seu escritório. Ele estava rindo, um som despreocupado e alegre que eu não ouvia há anos. Ele estava mostrando a ela um esboço, e ela olhava para ele com olhos grandes e cheios de admiração. A intimidade do momento foi um golpe físico, que me tirou o ar dos pulmões. Ele não me olhava mais daquele jeito.

Ele começou a se afastar de mim, pequenas coisas no início. Ele removeu minha foto de casamento de sua mesa, substituindo-a por uma escultura elegante e minimalista. Ele alegou que era para uma sessão de fotos de revista, para manter uma "imagem profissional". Mas a foto nunca mais voltou.

"Dois."

A voz de Bernardo cortou minhas memórias, fria e afiada. Júlio estava gritando agora, seu pequeno corpo lutando contra o aperto de ferro de seu pai. "Papai, para! Você está me assustando!"

Meu coração se partiu em um milhão de pedaços. Como ele podia fazer isso? Como ele podia olhar para seu próprio filho, sua própria carne e sangue, e ver apenas uma ferramenta de barganha?

"Ele é seu filho, Bernardo!", gritei, minha voz rouca de angústia.

"E a Carla é mais importante", ele respondeu, suas palavras uma sentença de morte para o amor que eu um dia tive por ele. "Agora, pela última vez. Onde ela está?"

Ele ofereceu um acordo então, sua voz pingando falsa sinceridade. "Me diga, e podemos voltar a ser como antes. Você, eu, Júlio. Uma família. Apenas traga ela de volta para mim, Alina. Seja uma boa esposa."

Uma boa esposa. As palavras eram um gosto amargo na boca. Tentei argumentar com o monstro que usava o rosto do meu marido. Ele não faria isso de verdade. Ele não podia. Ele amava Júlio. Ele me amava. Um dia.

Não amava?

"Três."

Sua mão se moveu em direção à alavanca.

"Angra dos Reis!", gritei, as palavras rasgando minha garganta. "Eu a mandei para a casa de segurança em Angra!"

A tensão na cabine se desfez. O sorriso cruel de Bernardo voltou. Ele casualmente jogou um Júlio choramingando de volta no assento e caminhou para a cabine de comando.

"Mude o curso", ele ordenou ao piloto, sua voz nítida e autoritária. "Estamos indo para Angra dos Reis. Agora."

Ele não olhou para mim. Nem sequer olhou na minha direção. Era como se eu tivesse deixado de existir. Rastejei até meu filho, envolvendo seu corpo trêmulo em meus braços. Ele enterrou o rosto em meu pescoço, suas lágrimas quentes encharcando minha blusa.

Dez anos. Dez anos de amor, de sacrifício, de construir uma vida juntos. Tudo isso apagado em um único momento aterrorizante. Para ele, eu era apenas um obstáculo. Um problema a ser gerenciado.

Lembrei-me dele me prometendo o mundo. "Você é a rainha do meu império, Alina. Tudo que eu tenho é seu." Mas aquele império foi construído sobre meu gênio, e a rainha estava sendo mantida refém pelo rei.

Eu o observei com Carla, seus olhos, antes cheios de amor por mim, agora repletos de uma ternura apaixonada por ela. Ele comprava presentes extravagantes, a cobria de atenção, a tratava como uma boneca frágil. Ele satisfazia todos os seus caprichos, a defendia de ofensas imaginárias e a via como uma alma pura e inocente em um mundo que buscava corrompê-la.

Ainda esta tarde, meu celular vibrou com uma mensagem de um número desconhecido. Era um vídeo. Bernardo e Carla, enroscados nos lençóis da nossa cama de casal. A cabeça dela estava jogada para trás em uma risada, os lábios dele em seu pescoço. A voz dela, um sussurro açucarado, flutuou do alto-falante.

*Ele me ama mais, Alina. Ele me disse. Ele disse que você é apenas... prática.*

Eu olhei para a tela, meu corpo se transformando em gelo. Meu coração, que já estava rachando, finalmente se partiu. Desliguei o telefone, uma calma estranha se instalando sobre mim. Sentei-me na sala de embarque estéril do aeroporto, esperando por meu filho, minhas lágrimas secas pelo ar reciclado. Meus olhos, antes nublados pelo amor e pela esperança, estavam agora perturbadoramente claros.

Eu dei desculpas para ele por tempo demais. Comprometi meus próprios valores, minha autoestima, em nome de um casamento que se tornou uma prisão. Eu disse a mim mesma que sua crueldade era uma fase, que o homem que eu amava ainda estava lá em algum lugar.

Eu estava errada.

Eu vim do nada. Uma órfã, passando pelo sistema de lares adotivos, minha única constante a inteligência ardente dentro da minha própria cabeça. Bernardo foi meu primeiro amor, minha única família. E eu me agarrei a ele como uma mulher se afogando a uma boia salva-vidas.

Não mais.

No fundo de um servidor seguro, protegido por camadas de criptografia que só eu poderia contornar, havia um arquivo. Um plano de contingência. Um acordo que fiz anos atrás, uma rota de fuga que nunca pensei que precisaria. Era uma oferta para me juntar a uma iniciativa governamental ultrassecreta, o Projeto Quimera, um projeto de computação quântica de 20 anos em uma instalação remota e isolada. O trabalho da minha vida, o núcleo da Monteiro Tech, foi construído sobre a pesquisa preliminar para este mesmo projeto. Eles sempre me quiseram.

Minha condição para entrar tinha sido simples: se eu ativasse o protocolo, poderia levar meu filho.

Olhei para Júlio, dormindo agitado em meus braços, seu rosto manchado de lágrimas. Minha razão para sobreviver. Minha única razão.

A decisão estava tomada. Bernardo Monteiro queria seu passarinho de volta. Tudo bem. Ele podia ficar com ela.

E eu levaria todo o resto.

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