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Capítulo

Eles fizeram um pacto quando crianças, de se encontrarem quando fossem adultos, deixando uma marca característica em cada um. Quase 20 anos depois eles se reencontram, será que eles vao ajudar o destino a fazê-los ficar juntos dessa vez?

Capítulo 1 Um

2006

Viajamos pelo mundo sem saber ao certo qual o nosso destino ou o que a vida ira nos reservar. As vezes fracassamos em nossas escolhas, as vezes temos sucesso, e as vezes conseguimos algo cedo demais, cedo o suficiente para o destino mostrar suas garras e agir, tirando-a de nós.

Foi o que aconteceu com Mariana e Rafael.

Ambos encontraram o amor muito cedo, na pré adolescência. Rafael tinha 14 anos enquanto Mariana apenas 12. Eram vizinhos desde que Mariana tinha 7, passavam a maior parte do tempo juntos. Iam e voltavam da escola juntos, e na volta, passavam no imenso jardim que ficava no caminho. Guardavam o lanche e comiam juntos, deitados na grama olhando as flores e sentindo a brisa suave tocar seus rostos. Não havia companhia melhor para nenhum dos dois.

Quando entraram na pré adolescências começaram a sentir coisas diferentes um pelo outro. Como o ciume besta de outro colega que chegasse mais perto, ou quando Rafael ia fazer trabalho na casa de outra amiga e eles não podiam ir para o jardim, ou quando Mariana resolvia jogar vídeo game com outra pessoa. Fora um longo ano ate entenderem o que realmente estava acontecendo - ainda que não tivessem total maturidade para isso.

Foi quando começaram os toques com as mãos. Ficavam de mãos dadas no jardim, falando sobre sonhos e sobre a vida. Mas nunca passava disso, afinal, eram duas crianças entrando na adolescência ainda sem saber o que era realmente um sentimento mais forte ou algo que pudesse arrebatar um coração. Pelo menos era o que as outras pessoas falavam.

Mariana pesquisava sobre o amor, nos livros que lia, com as conversas com seus avós. Diziam que era o estomago gelar, as mãos suarem, a vontade de ver a pessoa 24 horas por dia e ela sentia, com apenas 12 anos sentia tudo aquilo, por seu melhor amigo Rafael Lopes.

Rafael era mais velho, e meio intimidante. Mariana queria se declarar, mas Rafael não parecia certo daquilo. Ele respondia aos toques de Mariana, gostava daquilo, gostava de ficar de mãos dadas com ela no jardim, gostava de observar seu rosto, o nariz gordinho, os dentinhos proeminentes fazendo seu apelido de coelhinha fazer mais sentido, seus olhos grandes como duas jabuticabas que o olhavam com tanta intensidade. Gostava de acariciar seu rosto e as vezes plantar beijos em sua pele. Mas não queria dar um nome para aquilo.

Pelo menos não ate o dia fatídico onde recebeu a noticia: Mariana iria embora de Petrópolis. Seus pais tinham recebido uma proposta para outra cidade e partiriam em menos de uma semana. Rafael não reagiu muito bem a noticia e correu para fora de casa, ate o jardim. Não percebeu que estava chorando ate limpar o rosto e sentir as lagrimas em suas mãos. Se surpreendeu, nunca chorava. E começou a pensar se sua vida não seria assim daqui pra frente, com um vazio imenso no peito.

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