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Capítulo

🔞🔞 PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. 🔞🔞 Amber saiu de sua cidade natal para realizar o sonho de cursar arquitetura em Indiana, onde conseguiu uma bolsa. Não foi fácil para ela, que é de uma família pobre, chegar até lá. Longe de casa, da família e de tudo que ela até conhecia até então, ela tenta se manter na faculdade com o dinheiro que juntou durante sua adolescência toda e com bicos, mas assim que inicia o segundo ano, percebe que tem pouca grana para se manter. Passa a trabalhar mais para poder continuar seu sonho, porém para isso, negligência seus estudos e é pressionada por sua orientadora. Prestes a desistir de tudo e voltar para sua casa em Wyoming, lê uma matéria sobre pessoas que ganham bastante dinheiro em uma plataforma compartilhando fotos e vídeos sexualmente explícitos. Ela vê o site como sua última salvação para continuar a faculdade e decide abrir sua conta. Leiam também A Luta pela Liberdade e Vivendo para Lembrar, completos aqui no Lera. Me siga no instagram @karens.books para falar mais sobre o livro.

Capítulo 1 Prólogo

Amber Thompson

Depois de estudar muito e juntar cada centavo que pude, consegui atingir o meu objetivo: ir para a faculdade de arquitetura como bolsista. Mesmo que a bolsa apenas cubra os custos do curso, sem estadia e outros custos que vou ter, estou confiante que vou conseguir me manter com o dinheiro que juntei ao longo dos anos e trabalhando no verão em bicos para ganhar mais alguma graninha.

Meus pais, Lincoln e Danny, estão tristes com a minha partida, mas não demostram, já que afinal de contas, eu desejei muito ir para a faculdade e eles me apoiaram como puderam nesse sonho. Somos uma família que viveu sempre no aperto financeiro, meu pai nunca conseguiu juntar dinheiro pra nada a longo prazo, não por falta de tentativas, mas que é sempre acontece uma desgraça com pobre quando consegue juntar um dinheirinho sequer.

A última é o estado delicado de saúde da minha avó, Loide, mãe dele, ela tem diversas doenças como diabetes, hipertensão e problemas no coração, mas no último ano, ela acabou perdendo o movimento das pernas de forma gradual e depende de sessões de fisioterapia para continuar andando com ajuda de um andador. É muito triste para todos nós vermos nossa avó dessa forma, principalmente porque ela sempre foi uma mulher muito ativa quando era pequena.

O único que parece não se importar muito com a minha ida a faculdade é meu irmão mais novo, Jake. Provavelmente deve ser porque ele ficar somente com o quarto, que antes dividíamos, para ele. Mostro a língua pra essa besta que ri do que fiz.

Meu ônibus chegou e abriu as portas, meu pai e meu irmão vão colocar as malas pesadas no bagageiro. É hora da despedida, de trocar Cheyenne por Muncie, Wyoming por Indiana. Minha mãe está com olhos cheio de lágrimas, tentando fazer de tudo para segurá-las em seus olhos.

- Filha, nos avise quando chegar lá amanhã. - Minha mãe pede.

- Pode deixar mãe, vou avisando vocês até na estrada quando for encontrando sinal. - Falo a ela.

- Nós te amamos muito. - Minha avó fala. - Aproveite, inclusive pra namorar.

- Mãe... - Meu pai a repreende. - Filha, está tudo certo no bagageiro, esses são os comprovantes das suas malas.

- Ah, obrigada pai, vou guardar certinho aqui na bolsa para não perder. - Falo pegando os papeis e guardando em um bolso pequeno dentro da minha bolsa.

- Te amo, filha. - Minha mãe fala e as lágrimas correm de seu rosto.

- Eu também amo muito todos vocês. - Falo chorando também.

- Tchau maninha, vou cuidar bem da sua cama. - Meu irmão fala rindo.

- Tchau sua peste. - Falo e o abraço em seguida.

- Filha, acho melhor você entrar antes que partam sem você. - Meu pai fala.

- Seria um desastre se isso acontecesse. - Falo. - Amo muito vocês, se precisarem de mim, não me escondam, me falem.

- Se você tiver algum problema também, nos conte. - Minha mãe fala.

- Tchau gente, amo vocês. - Falo e entrego o bilhete para o motorista conferir.

- Tudo certo, pode subir. Uma boa viagem, boa tarde. - O motorista fala, liberando minha entrada.

- Boa tarde e bom trabalho. - Falo a ele e piso no primeiro degrau, olhando para minha família em seguida. - Tchau pessoal, se cuidem.

- Tchau filha, te amamos, se cuida também. - Meus pais falam juntos.

Me viro de volta e subo definitivamente no ônibus, encontro o meu assento que fica na parte inicial do ônibus e é do lado onde minha família está. Como o vidro é todo fechado e fumê, eles não conseguem me ver, mas eu os vejo muito bem. Todos estão tristes com a minha partida, até o Jake parece estar sentindo agora.

Uns 5 minutos depois, o ônibus parte, deixando Cheyenne, a capital do estado menos populoso dos EUA e o clima árido das montanhas rochosas. Apesar de morar na capital de Wyoming, a cidade da minha universidade no estado de Indiana, que não é a capital de lá, é maior em população e em área ocupada. Além do clima ser diferente, já estarei em uma área próxima da região dos lagos.

Estudei muito sobre minha universidade, a Ball State e estou preparada para viver minha experiência universitária e disposta a aprender bastante para conseguir a minha graduação em arquitetura.

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