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Minha Desobediência

Minha Desobediência

FannyMotta

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Capítulo

Até onde uma pessoa, que tem inveja da outra, é capaz de ir? Sozinha no mundo, Luna Valentine chega a pensar que poderia contar com sua madrasta, mas no entanto, a mulher sempre guardou muitos segredos e a primeira surpresa de Luna é saber que apenas uma semana depois da morte trágica de seu pai, sua madrasta a vendeu. Isso mesmo, ela é vendida para o atual Don da mafia. Stefano Martinelli, herdeiro do cargo de Don, é completamente averso a idade de se casar com apenas vinte e dois anos de idade e o que ele mais odeia é isso ser um fato importante para poder ter o respeito dos outros e ser digno de ocupar o cargo que é seu por direito. Mas seu pai está com os dias contatos e não irá permitir que seu filho mais velho fique solteiro por mais tempo. Ele precisa garantir a melhor mulher para a mafia continuar tento bons herdeiros. Um venda por vingança, um casamento por obrigação. O que mais tem escondido nessa historia?

Capítulo 1 Prólogo

[Visão de Luna]

O dia mais uma vez amanhece, o sol brilha com todo o seu resplendor no céu azul, mas não consigo sorrir como faço toda manhã, meu coração está apertado, tenho o pressentimento que algo está para acontecer e não é algo nada agradável. Por isso resolvi escrever duas cartas pra minha pequena, sei que pela filha obediente e inteligente que tenho vai leva consigo tudo o que a ensino nessas minhas cartas para ela.

Volto da varanda para o meu quarto e me visto adequadamente, saio do mesmo e vou de encontro com o quarto da minha filha, o ser mais importante da minha vida, além de meu marido. Por eles sou capaz de tudo, de morrer e também de mata. Durante esses cinco anos que convivo com ela eu guardo fotos dos nossos momentos mais felizes dentro de uma caixa para que nunca esqueçamos o quanto somos felizes como uma família comum e de que as escolhas que tomamos foram as mais corretas.

Chego na porta de seu, quarto dou três batidas e como esperado, não obtenho resposta, abro bem devagar a porta e vejo minha pequena dormindo feito um anjo em sua cama. Não sei por que sinto uma lágrima escorrer em minha bochecha, mais uma vez a sensação de que algo vai acontecer de ruim mais uma vez me atingir e eu fico um bom tempo admirando o ser mais puro que conheço dormir tranquilamente, paro de admirá-la quando escuto sua voz doce e calma preencher meus ouvidos:

- Mamãe? - me chama com sua voz sonolenta.

- Sim minha pequena?

Digo me aproximando de sua cama, sentando na mesma e depositando um beijo na testa de minha pequena que esfrega os olhos.

- Eu te amo mamãe - segura a minha mão, meu coração pula de felicidade toda vez que ela fala isso para mim.

- Também te amo meu amor.

A puxo com cuidado e dou um forte abraço nela e continuo falando:

- Já está na hora de se arruma para fazer suas obrigações, não acha?

- Sim mamãe - desfaz o abraço.

Me levanto e a pego pela mão, seguimos pro banheiro e a banho. Depois de arrumá-la seguimos para a cozinha, primeiro tomamos nosso café, com torradas e sucos, e depois fazemos toda a lição de casa. A deixo brincando com sua boneca da Emília e o Visconde enquanto faço o almoço.

Quando estou terminando de coloca o frango no forno Stefano aparece na porta, o suor escorrer por todo o seu rosto, seus olhos estão trêmulos, pelo subir e descer de seu peito percebo o quanto ele está agitado, com passos rápidos ele anda em minha direção, passando direto por nossa pequena, só por vê-lo agir assim já sei que estava certa quanto ao meu pressentimento mais cedo, pois ela é sempre a primeira pessoa com quem meu amado fala quando chega em casa do trabalho. Vêm até mim e diz eu meu ouvido:

- Eles nos acharam. E querem matar nossa menina para se vigarem da nossa desobediência - diz aflito, e eu também sinto a aflição me dominar.

O encaro e não consigo esconder minha preocupação com minha pequena e minha tristeza por não poder vê-la crescer, mas jamais deixarei que a machuquem enquanto eu respirar, eles não encostaram nem em um fio se quer de seu cabelo.

A olho e vejo que ela pôde percebe que algo afligi seus pais. Vou em sua direção, a pego no colo, com passos apresados vou até meu quarto, a deixo sentada em minha cama, pego a caixa que guardo no guarda-roupa com as nossas fotos e que agora também têm as cartas e entrego-a. Ela me olha confusa, nunca antes a mostrei essa caixa, mas não me questiona. A pego novamente em meu colo e vou praticamente correndo para o porão, chegando lá a deixo em cima de um colchão e a abraço, um abraço forte e longo, ela chora em meu ombro e eu faço o mesmo no dela. Mas escuto um barulho muito alto vindo de cima e interrompo o abraço e com os olhos cheios de lágrimas a digo:

- Minha pequena Ysie, a vida é dura, você ainda enfrentara muitas lutas e você vai se machucar durante elas, mas nunca deixe de ser forte e gentil, nunca deixe de fazer sua obrigação e jamais se esqueça que o amor transforma e o perdão liberta. Eu e seu pai a amamos muito minha pequena, e por você somos capazes de qualquer coisa.

Dito isso, tiro meu pingente em forma de coração dourado que Stefano me deu com nossa foto de quando assumir que estava apaixonada por ele e coloco no pescoço de minha pequena. Dou mais um abraço na mesma e corro pra fora do porão, trancando o mesmo para que ninguém a encontre.

Ao chega na cozinha, onde meu amado se encontra, vejo dois homens o segurando pelos braços enquanto um o estrangula e mais dois esmurram sua barriga, não penso duas vezes e saco minha pistola escondia por baixo de meu vestido e atiro na cabeça do que estava enforcando-o, com isso chamo a atenção dos outros quatro e os dois que esmurravam a barriga de meu amado correm em minha direção, mas pro azar deles sou mais rápida e atiro na testa do moreno e na garganta do loiro, Stefano aproveita e consegue se solta dos outro dois, pega uma faca em cima da mesa e corta a garganta dos meliantes.

Depois disso eu e Stefano seguimos para fora da casa, e apertamos o botão atrás do vazo da planta que liga o dispositivo que ativa as bombas espalhas por toda a casa menos no porão. Depois que a bomba explodiu, com muita dor no coração eu e meu amado tivemos que fugir para sermos dado como mortos e nossa menina ter chance de ter uma vida longe desse constante perigo que é ser marcado como fugitivo.

Bom, me chamo Luna e meu marido Stefano, no tempo desse ocorrido estávamos casados a seis anos e meio. Mas na atualidade estamos casados à vinte e três anos.

No começo foi muito difícil aceitar o convívio dessa união pois me casei forçada, mas depois de seis meses casados descobri o amor e dele veio nossa pequena Ysie. Graças a esse amor e nossa menina ele largou da vida que tinha, no entanto, isso teve seu preço; lutamos muito para conseguir nossa liberdade e como uma das consequência por desobedecemos prometeram se vingar, e essa vingança seria a morte do nosso maior tesouro.

Depois de onze anos voltamos para nossa menina, nós a encontramos na maternidade e não pude conter minha felicidade em rever minha pequena Ysie e também meus dois netos que tinham acabado de nasce, Lucca nós ajudou no nosso reencontro e ficamos muito feliz por seu filho ter casado com nossa menina mesmo ela tendo pouca idade. Afinal, no mundo onde vivemos isso era mais que normal.

Apesar de Lucca ter nos ajudados, o que seu filho fez com nossa filha é algo que não conseguimos perdoar de primeira. Esse rapaz vai ter que se ver com meu marido! Mesmo sabendo do passado, ele não justifica os atos de Henrique.

Mas, agora não vem ao caso essa historia, vamos falar de como a minha com a de meu marido começou:

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