Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
A Diabinha é Esposa do CEO

A Diabinha é Esposa do CEO

FannyMotta

5.0
Comentário(s)
5.5K
Leituras
16
Capítulo

Não, não, não, não... Por que Iuri estar aqui!? O sigo com o olhar até ele chegar ao centro da sala, nossos olhos se cruzam. O que é isso? É diferente do que eu imaginei, seus olhos não me olham de forma fria ou odiosa, mas como se estivessem me vendo pela primeira vez. - Não sabia que trabalhava uma estrela na minha empresa - ele fala e sinto um misto de confusão dentro de mim.  - De-deve estar me confundindo, sr. Stewart, não sou famosa, sou apenas uma das muitas funcionárias. Ele não se importa com o que digo e continua: - Quero ser o dono dos seus sorrisos e gemidos. Ele só pode estar querendo se aproveitar de mim nessa situação. Agora que estar por cima e eu por baixo. Ele vai se vingar do que fiz a ele na nossa adolescência assim?

Capítulo 1 01

// Iuri Stewart

Uma semana antes de voltar para New York, eu sonhei com uma mulher, ela era linda, não lembro exatamente como era o seu rosto, só consigo identificar a cor de seus olhos: Violetas. Eu sinto a falta dela, meu coração quer ver ela, ele grita por ela.

Me olho no espelho e ajeito minha gravata, depois pego o relógio em cima da mesa, são exatamente: sete e meia da manhã.

Hoje serei apresentado como o mais novo proprietário do império Stewart, ela é uma - ou até a melhor - empresa no ramo da arquitetura e construções, lá trabalha com os mais diversos setores que precisam de profissionais dessa área, a sede fica em New York, mas temos filiais em outras cidades e até outros países.

Penteio mais uma vez meu cabelo, pego as chaves do carro e saio para fora da mansão.

Perdi minha memória, mas meu pai me contou que minha mãe faleceu quando eu tinha cinco anos de vida, só sai do coma um pouco depois de fazer dezesseis anos, e quando fiz dezessete, que já estava recuperado da reabilitação, meu pai também partiu desse mundo me deixando sozinho, não completamente, mas não gosto muito do meu avô, então me considero um homem sozinho. Na verdade, eu ainda não lembro de como era a minha vida antes do acidente, não consigo me lembrar de nada, mas tento ao máximo focar apenas no presente e nas lembranças que fiz durante esse ano que tive com ele.

Fui embora daqui com dezesete anos, sendo somente pele e osso, me sentia muito incomodado e em minha cabeça martelava uma voz ( que não era a minha, como se essas palavras fossem a única coisa que me lembrava) dizendo: Você é um feio esquisito que nunca vai conseguir mulher nenhuma.

Eu tento lembrar quando ouvi essas palavras e quem as disse para mim, mas só consigo ter dor de cabeça. Então me esforcei muito para melhorar fisicamente, e estou feliz com o resultado. Hoje, com vinte e cinco anos de idade, me olho no espelho e me sinto bonito, mesmo ainda sendo atormentado pelas palavras seja lá de quem foi que as disse para mim.

Eu fui a vários médicos para saber se tinha algum problema com minha cabeça. Os exames não deram nenhum resultado negativo, então preferi deixar para lá, só espero não decepcionar o meu pai, que deixou para mim sua empresa construída tão arduamente, preciso honrá-lo.

Dou partida na minha BMW e sigo tranquilo pelas ruas. No som uma música começa a tocar, é uma música de gênero romântico, o rosto embaçado da mulher em meus sonhos volta em minha mente, mas de nítido só consigo enxergar seus lindos olhos cor violeta.

Em poucos minutos estaciono o carro e já vejo o sr. Jones me esperando na frente da empresa, assim como eu, ele está vestido com um terno. Tranco o carro e com passos confiantes me aproximo dele.

- Bom dia, sr. Jones! - aperto sua mão sorrindo.

Ele foi o responsável por administrar a empresa enquanto eu estava em outra cidade estudando para poder dirigir essa empresa. Sou formado em arquitetura e tenho mestrado em contabilidade.

- Bom dia, sr. Stewart! - ele sorri apertando minha mão.

- Todos estão te aguardando na sala de reuniões. A empresa hoje só entra em funcionamento depois que o senhor entra na sala da presidência e começar a trabalhar.

- Ah sim, entendo.

O elevador para no décimo quarto andar. Saímos da caixa de metal e seguimos até uma porta de vidro escuro, as paredes dos corredores são de tons cinza claro, sinto meu coração pulsar forte, a ansiedade percorre por cada parte de meu corpo. Nunca me senti tão nervoso como agora, e não é pelo fato de ter que me apresentar, mas se vou conseguir manter o que meu pai se empenhou tanto em construir.

O sr. Jones abre a porta e entra, eu entro logo atrás dele. Observo que devem ter mais de umas cem pessoas dentro daquela sala, todos estão espremidos.

- Bom dia pessoal, tudo bem com vocês? Esse aqui é o nosso novo chefe, filho do falecido sr. Gustam Stewart, Iuri Stewart - ele termina sua fala e sinto os olhares curiosos sobre mim.

Dou um passo ficando a frente de Jones.

- Bom dia! É um prazer estar aqui com vocês, sei do trabalho competente que estão fazendo aqui, e espero que possamos nos dar bem...

Sinto a fala me escapulir na mesma hora que os olhos que via apenas nos sonhos se deparam com os meus, olhos cor violetas, ela está me olhando.

Minha garganta seca e não consigo mais balbuciar nenhuma palavra, meu olhos estão vidrados naquela linda mulher que habita os meus sonhos e que agora está bem à minha frente. Ela é baixa, tem uma pele muito clara, parece uma porcelana, cabelos escuros, nariz arrebitado e uma boca no formato de coração, logo eu recupero meu foco em manter o discurso, pois hoje é o meu primeiro dia na empresa e eu não posso deixar a impressão de chefe desastrado.

Depois de cinco minutos discursando, finalmente termino e dispenso todos, aperto a mão de alguns funcionários, mas percebo que a mulher de belos olhos está indo para a saída, vou para onde ela está antes que eu a perca de vistas.

- Oi! - falo parando em sua frente e ela me encara com olhos amedrontados.

- Oi, sr. Stewart - uma moça que estava ao seu lado me cumprimenta e eu aceno com a cabeça percebendo agora a sua presença.

Volto meus olhos para a moça de meus sonhos, tão linda; ela merece um elogio que lhe arranque um belo sorriso dessa boquinha rosada, não entendo a razão de meu coração está agitado, sinto um sentimento desconhecido.

A olho de cima a baixo, ela parece ser tão frágil, não costumo me envolver com mulheres assim. Mas algo diferente apita dentro de mim quando olho em seus olhos, ainda não sei o que é, mas pretendo descobrir.

Continuar lendo

Outros livros de FannyMotta

Ver Mais

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro