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Perfeitaa pra mim

Perfeitaa pra mim

Giorgia Cunha

5.0
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14
Capítulo

Samantha é uma mulher linda loira mais com a autoestima muito baixa por ser um pouco acima do peso e com 1,50 m de altura. Perto de suas colegas de trabalho se sente inferior tanto na altura como financeiramente, mas tudo muda quando termina sua faculdade de arquitetura e consegue um emprego na famosa construtora Vilar. Quando o dono da construtora coloca os olhos nela sua vida se transforma, e ele tenta de todas as maneiras ficarem com ela ao seu lado...... Terá muito amor e gente fazendo intrigas mais vale a pena ler essa história.

Capítulo 1 Desastrada

Samantha Rodrigues

Hoje acordei cedo, porque começo no meu primeiro emprego, após me formar em arquitetura estou muito empolgada por finalmente conseguir realizar meu sonho, apesar de ainda não conhecer o lugar onde irei passar a maior parte do meu tempo, também não conheço o proprietário da construtora Vilar. Isso mesmo, a maior e a melhor empresa de construção e arquitetura, e foi graças ao meu amigo e filho dos patrões dos meus pais que consegui essa vaga, e como ele já ajeitou tudo para mim, só preciso assinar alguns documentos para começar a trabalhar.

(***)

Estou com um frio na barriga, na verdade estou suando frio, mas sinto que a partir de agora minha vida mudará...

Me arrumei da melhor maneira possível para ficar bem apresentável para meu primeiro dia. Coloquei minha saia social preta com minha camisa social branca, com uma sapatilha preta pois não costumo usar salto pois sou um pouquinho desastrada, e prefiro não me arriscar com salto alto, faço uma maquiagem leve para não chamar muito atenção, e pra completar o look faço um rabo de cavalo no cabelo. Não demoro muito saio de casa em direção a estação do metrô que fica à três quadras do meu apartamento.

Estou aqui parada na frente do prédio da construtora que irei trabalhar. Fico de boca aberta pois nunca vi um lugar tão sofisticado e elegante, e ao mesmo tempo aconchegante.

Entro no enorme prédio olhando para os lados e vou em direção da recepção, ando com cuidado pois tem uma placa dizendo chão molhado já estava próximo do balcão quando escorrego e perco o equilíbrio, fecho meus olhos e coloco meus braços na frente do meu rosto e esperei cair de cara no chão, mas isso ao aconteceu, sinto uma mão forte me segurando pela cintura me fazendo arrepiar inteira, sinto eu tem milhões de borboletas em meu estomago, e como em câmera lenta ergo meu rosto ergui meu rosto e vejo um homem forte, lindo como um deus grego de olhos verdes. Na mesma hora me sinto extremamente envergonhada e abaixo minha cabeça.

- Me desculpa sou uma desastrada. ─ digo com a cabeça baixa, e contínuo. ─ prestarei mais atenção a partir dê agora. ─ Ele simplesmente balança a cabeça e sai...

Fico parada com as pernas bambas pelo toque desse homem, e com uma vontade enorme de me enfiar dentro de um buraco, pois nunca senti assim em minha vida.

Já na recepção.

- Oi bom dia tudo bem. ─ digo envergonhada, pois vejo que todo me olha com indiferença. ─ sou a nova contratada gostaria de saber em qual andar é o escritório da senhora Rosana. ─ A recepcionista que mais parece uma modelo me responde com uma certa arrogância e me olha de cima a baixo.

- Seu nome é?

- Desculpa me chamo Samantha Rodrigues.

- Só um minuto... ─ Ela digita meu nome e menos de um segundo ela fala sem olhar para mim. - Fica no decimo oitavo andar. ─ ela diz fazendo sinal para o segurança e continua. ─ Maria te espera na recepção, trouxe seus documentos? ─ ela diz tudo sem olhar para mim.

- Sim, está tudo aqui. ─ Levanto a pasta que está em minhas mãos, mas ela sem se dá o trabalho de olhar.

- Obrigada. ─ Agradeço e acompanho o segurança que parece mais um guarda-roupa de tão grande, ele me deixa na frente do elevador e volta para seu posto.

Entro no elevador com um frio na barriga, mas sem tirar o Moreno lindo, alto, forte dos olhos verdes, mas o eu não sai da minha cabeça é quando irei encontrá-lo novamente. Estava tão envolvida em meus pensamentos que levo um susto quando a porta do elevador se abre. Vejo uma senhora muito bonita me esperando com um sorriso no rosto, a primeira na verdade que vejo com um sorriso no rosto.

Ela me explica tudo sobre minha função aqui na construtora, e me leva até uma sala onde eu terei minha própria mesa. Entro na sala vejo que tem mais três moças que já auxiliava a arquiteta Rosana, fico nervosa sem saber como agir na frente das três mulheres lindas, na verdade estou me sentindo dentro de uma revista de moda, às três pararam com o que estava fazendo e me olha de cima a baixo como se tivesse me avaliando. Duas delas se levantou dos seus lugares e veio ao meu encontro.

- Oi bom dia seja bem-vinda a nossa equipe, me chamo Karla essa é a Josi e essa que está lá, é a Vic. ─ Karla fala e mostra para nossa outra colega. ─ somos suas colegas agora, sinta se a vontade vamos te ensinar e mostrar tudo que precisa saber. ─ Josi completa e resolvo me apresentar.

- Me chamo Samantha, e por onde começo. ─ coloco minha bolça onde irei ficar de agora em diante. Josi que ainda estava ao meu lado me dá um abraço bem apertado como se me conhecesse há anos, fiquei sem jeito com esse gesto mais retribui o abraço.

- Sinto que seremos boas amigas, e se precisar de algo é só chamar. ─ Karla diz e volta para seu lugar.

A outra moça que não falou nada só me encarou dos pés à cabeça, com cara de nojo e balançou sua cabeça como se tivesse me cumprimentando. Na verdade, já estou acostumada com pessoas que me olha com essa cara de nojo se achando mais que as outras.

Passei a manhã inteira acertado os documentos e conhecendo onde irei passar a maior parte do meu tempo. Estava quase na hora do almoço quando Josi aparece a lado da minha mesa me convidando para almoçar com elas.

(***)

Chego no restaurante que fica do outro lado da rua, entro olhando tudo pois creio que aqui deve ser uma fortuna. Vic escolhe uma mesa perto da janela e sento ao lado da Josi e de frente para Vic que ainda não trocou uma palavra comigo, assim que me sento olho para o lado com vergonha da maneira que Vic me encarava como se quisesse ler minha mente, mas vejo o mesmo homem lindo que me segurou para não cair, percebo que ele não desgruda seu olhar da nossa mesa o que me deixa mais nervosa, diferente da Vic que ficou toda assanhada com ele do nosso lado, tento disfarçar pois não quero confusão no meu primeiro dia.

Após o nosso almoço passo a tarde conhecendo e aprendendo sobre o projeto que iremos trabalhar juntas.

Jhonny Vilar

Hoje acordei antes do horário eu costumo acordar, sentindo que algo em minha vida vai mudar ainda não sei o que é mais estou ansioso para descobrir.

Sou Jhonny Vilar, dono da maior construtora de Curitiba, desde muito Novo aprendi a cuidar da construtora da família, que meus pais construíram do zero. Meu pai era construtor e minha mãe arquiteta e eles me ensinaram tudo que sei hoje e depois da morte deles herdei todos seus bens por ser filho único.

Fiquei sozinho com esse império, tenho uma namorada, à Paula uma mulher extremamente linda que sempre me acompanha nas reuniões e festas beneficentes, mas ultimamente não estamos na mesma sintonia ela quer algo que não posso dar, sei que todas as mulheres sonham com casamento, mas esse ainda não está nos meus planos a única coisa que posso fazer é dar uma noite de muito sexo e prazer e minha companhia, mas Paula está louca para se casar e nesses três anos que estamos juntos nunca consegui sentir nada por ela.

Tenho meus amigos Bruno e Rebeca que são contra esse meu namoro, o que dificulta a convivência com a Paula que por sinal não gosta deles também, e hoje decidi dar uma basta nessa relação apesar de já ter conversado com ela, acredito que ela ainda não entendeu, sempre que termino com ela, ela aparece e acabamos cama.

Estou na recepção da minha empresa um pouco adiantado do que de costume, olho para a porta principal e vejo uma moça loira baixinha e com umas curvas que fez amigo de baixo acordar, nunca passei por isso na minha vida, mas quando vejo ela escorregando a única coisa que senti era de protegê-la, segurei em sua cintura para ela não cair, mas senti um arrepio como se tivesse levado um choque algo que nunca senti por mulher nenhuma, ainda não sei explicar o que senti, mas é algo bom algo novo. Ela ergue a cabeça devagar mostrando seus lindos olhos azuis e as bochechas rosadas, fiquei sem reação e com meu amigo acordado dentro da minha calça, não consegui me pronunciar, mas pra falar a verdade, minha vontade é de pegar ela ali mesmo. Estou tão desligado com meus pensamentos que me assusto com sua voz tremula.

- Me desculpa sou uma desastrada ─ ela faz uma pausa como se sentisse a mesma coisa que estou sentindo ─ prestarei mais atenção a partir dê agora.

Encarei sua boca, imaginando de como seria beijar sua boca, mas como não posso fazer isso na entrada da empresa só balancei minha cabeça e sai praticamente correndo para meu escritório, se eu ficar mais um minuto na frente dela acredito que eu a agarraria.

Passeia a manhã inteira tentando descobrir quem é ela, pois preciso dela ao meu lado. Estou sentado em minha cadeira esperando minha secretaria chegar com as papeadas que pedia a ela quando a porta se abre, e Paula entra fazendo mil perguntas.

- Por que não me atendeu ontem? Por que está me evitando? Não gosta mais de mim? ─ ela me encara fazendo beicinho e continua. ─ Estou com saudades.

Minha secretária entra logo atrás pedindo desculpas por não conseguir anunciar, só aceno com a cabeça e ela sai novamente, me levanto e vou até à Paula, já estou de saco cheio com esses chiliques.

- Você é louca, quem te deu permissão para entrar aqui sem autorização, não é porque temos um lance que você pode entrar aqui assim descontrolada. ─ digo praticamente cuspindo em sua cara, ela me olha com um certo receio e diz.

- Desculpa Jhonny, fiquei nervosa você não me liga já faz três dias, estou com saudades. ─ ela tenta me abraçar, mas me esquivo com facilidade

- Bom já que está aqui, vamos conversar sobre nosso relacionamento... ─ Antes de terminar de falar ela gruda no meu pescoço.

- Eu sabia que mudaria de ideia, marcaremos a data. ─ não sei onde estou com a cabeça eu não jogo ela pra fora, respiro fundo e empurro ela para o lado.

- Não mudei de ideia, cansei desses seus surtos se achando a dona de tudo e humilhando, minha secretária. ─ ela arregala os olhos, me olhando como se não estivesse escutando direito e contínuo ─ a partir de hoje acabamos por aqui!

- Não pode acabar comigo assim Jhonny eu te amo. ─ ela enche os olhos de lagrima e continua ─ sua secretária é mentirosa, sempre fui educada com ela.

- Paula chega, ela não me falou nada, eu vi nas câmeras. ─ respiro fundo e contínuo ─ você acha que não descubro o que acontece na minha empresa. ─ Falei em um tom que ela entendesse, que tudo isso é meu. Ela não dar por vencida e começa falar descontroladamente.

- Jhonny estou grávida de um filho seu. ─ ela seca as lagrimas e continua. ─ Já estou de dois meses, é por isso que quero me casar... ─ Ela dá uma pausa tentando encontrar as palavras certas e continua.

- Como vou dizer para meus pais que estou grávida e que ainda não me casei. ─ Comecei a rir porque o que ela falava não tem cabimento, ela é louca, eu não posso ter filhos e só uma pessoa sabe, meu médico e melhor amigo Bruno.

Agora mais do que nunca vi que essa mulher não era para mim.

"Desde muito Novo tive vários relacionamentos mais meus pais sempre me alertava sobre mulheres dar o golpe da barriga e quando fiz dezoito anos uma garota da faculdade disse estar grávida, e eu seria obrigado a me casar com ela, fiquei desesperado e liguei para meus pais e eles me aconselharam a levar ela no médico imediatamente, e então marquei a consulta na clínica dos pais do Bruno sem ela saber, marquei de sair com ela no dia para não dá tempo de ela fugir, e quando chegamos em frente a clínica, ela ficou desesperada, e contou a verdade, e que fez tudo isso por dinheiro, e desde então decidi fazer a famosa vasectomia, e não me arrependo, porque nunca mais serei enganado de novo." O que a Paula disse mexeu em uma ferida que já estava cicatrizada.

- Paula você tem certeza de que está grávida mesmo. ─ Ela me responde quase que imediato acenando com a cabeça, e joga uma pasta em cima da minha mesa. Sem pegar a pasta olho sério pra ela e falo calmo.

- Bom. Paula tenho uma péssima notícia para você esse filho não é meu, não posso ter filhos fiz vasectomia a nove anos atrás devido a mulheres como você. ─ ela me olha com medo, sem saber o que falar e sai correndo da minha sala. Fico feliz por me afastar de uma oportunista.

Apesar de toda essa confusão não consigo parar de pensar na pequena mulher que vi mais cedo. Olho em meu relógio e vejo que já está na hora do almoço e meu amigo bruno deve estar me esperando no restaurante aqui na frente.

Entro no restaurante sem encontrar o Bruno, então aproveito para escolher nossa mesa, assim que me vejo as auxiliares da minha melhor arquiteta entrando no restaurante e sentando na mesa ao lado da minha, e o que me deixou intrigado foi a pequena mulher loira com elas, fiquei feliz por saber em qual setor ela está, fico olhando para ela sem conseguir desviar dela, até que percebo a Vic que não parava de se exibir, me viro rapidamente para não dar moral a ela, mas encontro meu amigo com cara séria me encarando com uma sobrancelha erguida.

- Mais já Jhonny, nem largou uma aproveitadora e já está de olho na Vic. ─ Apesar de todos da empresa conhecerem a Vic por ser rodada aqui na construtora, ela sempre me cercou, mas nunca dei moral para ela, não gosto de mulheres atiradas e sei que ela vive andando atrás de homem rico. E quero distância de mulheres assim...

- Está Louco Bruno, estou olhando a mulher que está ao lado dela. ─ aponto para mesa delas e contínuo. ─ ela tem algo que me atrai, algo me puxa até ela, sinto que é ela que faltava em minha vida.

- Nossa Jhonny, você bateu a cabeça está doente, a quanto tempo você a conhece, como está apaixonado e eu não sabia ─ começo a contar para meu amigo tudo o que aconteceu comigo essa manhã.

Sei que pareço louco, mas ela é perfeita pra mim.

Olho para o lado, e vejo que ela já se foi, almoço rapidamente e volto para empresa, pois minha tarde será agitada. Apesar de estar atolado de trabalho e reuniões não consegui tirar a pequena loira da minha cabeça. Volto para casa bolando um plano para encontrá-la novamente.

(***)

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