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A Linda Secretaria do CEO

A Linda Secretaria do CEO

Ronald_P

5.0
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35
Capítulo

Carregando lembranças do passado que transformaram o seu modo de ver a vida, Madelyn Robinson é uma jovem de 24 anos que vive para o trabalho e estudo. Porém, em uma noite peculiar, usufruindo do benefício de estar usando uma máscara, ela decide viver apenas um momento de prazer. Contudo, Maddie nunca poderia imaginar que o beijo de um desconhecido a marcaria e ela sentiria vontade de conhecer o dono dos lábios habilidosos, quentes e inesquecíveis. Em um instante regado de emoções à flor da pele e muito desejo, máscaras vão ao chão, e para a sua surpresa os seus olhos enxergam o seu chefe. Victor Harris é um CEO altamente comprometido com o seu trabalho, que jurou nunca se relacionar com uma funcionária. Como eles vão agir no próximo expediente depois desse envolvimento inesquecível?

Capítulo 1 Capitulo 1

Estou em um parque lindo, o perfume das flores me embriaga, várias pessoas estão correndo e outras apenas

passeando com seus cachorros, outros com seus pares fazendo piqueniques românticos. E eu? Bom... eu estou sentada em um dos vários bancos que têm aqui, olhando a vida dos outros. Observo um homem me encarar, os olhos dele me chamavam, era como se eles falassem por si só. Ele caminha até mim, e, de repente, me vejo em seus braços, beijando-o como se já nos conhecêssemos antes, era surreal... tinha a sensação de que eu já estive em seus braços algum dia. Ele se ajoelha e por um momento achei que ele iria me pedir em casamento, o que seria uma loucura, mas ele levanta minha saia e me beija lá.

Calma aí... lá?? Como assim? Sei que estamos em um local público, mas a sensação prazerosa me toma e não me importo. Todos nos olham torto,

até eu olharia. Alguns segundos depois, um outro homem aparece como em um passe de mágica e me pega por trás, devo admitir que era uma bela combinação. Quando estou prestes a gozar, sinto um estalo em minha cabeça e acordo aos berros com o despertador tocando, me avisando que é hora de ir trabalhar.

- Senhor... que sonho mais louco. - Levanto me abanando.

Vou para o banho, acabando com todo aquele calor, e lavo meus cabelos. Terminado, passo o meu óleo corporal. Agora tudo está em ordem. Visto um tubinho branco com alguns detalhes azuis, pego meu blazer do mesmo tom do vestido e um scarpin preto de salto fino. Penteio os cabelos para trás, passo um batom nude rosado para realçar os lábios, lápis nos olhos, coloco uns acessórios e estou pronta.

Trabalho em uma das maiores empresas de marketing de Chicago, como secretária do Sr. Fellipe. Ele é um homem velho muito gentil e detém a maior parte das ações da empresa, para ser exata, 89%, e o restante é dividido entre seus 3 sócios, fazendo-o CEO majoritário da empresa. Pego meu SUV prateado e vago pela cidade, o trânsito está razoável para às 8 horas. A Marketing Corporation não está muito longe de onde eu resido. Passo em uma cafeteria e compro dois cafés, o Sr. Fellipe é apaixonado por cafeína. Chego ao estacionamento, passo meu cartão de acesso e assim que estaciono meu veículo, vou de encontro ao elevador. Alguns senhores encontram-se conversando lá dentro, os cumprimento e subo para o último andar. Minha assistente já se encontra em sua mesa. Okay, nunca ouvi falar de que uma secretária tenha uma assistente, mas eu tenho uma, vai entender. Cheila me ajuda a elaborar algumas reuniões, dentro do que eu e o Sr. Corppin pedimos e também resolve outras pendências envolvendo o buffet. Ela também é responsável pelos telefonemas e agendamentos, tudo sob minha supervisão. Sr. Corppin ainda não chegou, geralmente ele chega às 9 horas - ainda faltam 20 minutos -, mas na sala de espera já há dois rapazes o aguardando, enquanto isso, faço alguns telefonemas, já que, no momento, não tenho muito a fazer. Isso foi tempo suficiente para que ele chegasse.

- Bom dia, Srta. Williams - ele me cumprimenta e faz um sinal com

a cabeça. - Srta. Vans. - Ele se dirige a Cheila.

- Bom dia Sr. Corppin - respondemos sorrindo.

- Daqui a 2 minutos, na minha sala. - ordenou fitando-me por alguns segundos.

- Ok.

Pego toda a papelada do dia e nossos cafés, logo em seguida, caminho até a sua sala. Deixo seu café na mesa enquanto ele digita algumas coisas em seu computador. Falo sobre a programação do dia: teríamos três reuniões pela manhã; um almoço com outros empresários, e uma reunião pela tarde com fornecedores, sócios e investidores.

- Nosso dia hoje será cheio. - Me levanto. Quando estou prestes a sair, ele me chama pelo nome, o que era um tanto raro.

- Diana?

- Oi? - respondo com medo.

- Sente-se, preciso te falar algo.

- Ok, estou ouvindo. - Sento-me em uma das poltronas.

- Amanhã será meu último dia aqui, na Marketing Corporation. Irei me aposentar, já passou da hora. Tenho que cuidar de mim e deixar os negócios de lado, estou velho demais.

- Mas... por quê? O senhor está ótimo e como ficará a empresa?

- Meu filho irá ficar no meu lugar, como é por direito dele. Quero que o ajude nessa jornada, que o situe. Ele estava em nossa filial em Milão, porém, prefiro que ele fique aqui em Chicago, cuidando dos negócios de perto.

- Entendi, é uma pena que não irei mais trabalhar com o senhor. Foi um prazer enorme estar contigo este tempo todo, aprendi tantas coisas. E eu ajudarei seu filho, com toda certeza. - Demonstro todo carinho e admiração que tenho por ele.

- Obrigado. - Sua voz estava rouca, como se ele quisesse chorar, não sei ao certo. - Vamos querida, volte ao trabalho.

- Claro. - Sorrio e saio da sala.

Nosso dia, como planejado, foi bem corrido, mas tudo saiu bem. Já estava saindo da empresa quando meu celular toca, era Jullia, minha amiga.

- Oi Di, não falou comigo hoje. - Percebo que está chateada.

- Oi, desculpa. Hoje o dia foi bem corrido, a agenda foi bem apertada, o que está fazendo?

- Estou no Holles tomando uma caipirinha, não gostaria de me fazer companhia? - diz manhosa.

- Estou indo aí. - Reviro os olhos mesmo sabendo que ela não me

vê.

Chego no Holles e até que está cheio para uma quarta-feira. Jullia está sentada numa das banquetas do bar. Vou ao seu encontro, ela levanta sorrindo e me dá um abraço bem apertado.

- Um Dry Martini, por favor - peço ao garçom. - E então, já se resolveu com o Fernando? - Reviro os olhos.

- Me resolvi sim, terminei com ele. Foi o problema que eu encontrei mais rápido uma solução. - Mexe sua bebida com o canudo. Caio na gargalhada. Ela nunca teve sorte com homens, temos 8 anos de amizade e tudo o que ela encontra é só fiasco. É cada história que choro de rir apenas por lembrar.

- E você, como vai? Não tem ficado com ninguém? Precisamos badalar essa tua vida, só vive pro trabalho. Garota, você é nova com a alma de uma velhinha.

- Larga de drama, Jullia. E não, não estou ficando com ninguém e estou muito bem assim. A única coisa que me rende dinheiro é meu trabalho, então... só vivo para ele mesmo. Falando nisso, o Sr. Fellipe disse que vai sair da empresa.

- Nossa, mas por quê? E como vai ficar a empresa?

- O filho dele vai assumir a presidência, espero que não seja um pé no saco. - Reviro os olhos.

- Você já o conhece? - Ela levanta uma sobrancelha.

- Não e pouco me interessa!

Fico conversando com ela e tomando alguns drinks. Depois de um tempo, resolvo ir embora, me despeço e vou para casa.

Chego em casa e ponho uma lasanha para esquentar. Enquanto isso, vou tomar banho, amo meu banho no final do dia, ele me relaxa ao extremo. Depois de tomado, ponho um clássico para tocar, visto uma camiseta e calcinha, a melhor roupa para dormir. Pego minha lasanha e vou para sala assistir algo besta que passa na TV. Acordo assustada, me dando conta de que dormi no sofá toda torta. Olho as horas e vi que já era madrugada, desligo a TV e vou para cama.

Acordo com o sol batendo em meu rosto, levanto ainda sonolenta e tomo meu banho. Visto uma blusa bege rosada de botões, uma calça preta de giz e um scarpin preto de bico. Passo um batom rosado e arrumo o cabelo em coque alto, ficando pronta para mais um dia de trabalho

O dia não foi dos melhores, muito corrido, tínhamos muitas coisas para deixar em ordem, já que é o último dia

do Sr. Corppin. Por volta das 15:00 horas, aparece um homem alto, muito bem vestido com um terno de grife, azul marinho. Tinha olhos da cor do céu, cabelos levemente ondulados e bem penteados, nenhum fio fora do lugar, num tom de castanho claro, quase loiro. Ele é lindo, tem a postura ereta, uma certa confiança que é indescritível. Já imaginava como seria ele sem toda aquela roupa. Me endireito sobre a cadeira enquanto meu rosto queima pela trairagem dos meus pensamentos.

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