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A campainha começa a tocar no momento que eu chego no centro da minha sala de visitas. Largo a mochila de Alice em cima do sofá e vou atender a porta no mesmo instante, e para a minha surpresa encontro o Dante Travel em pé no corredor do hotel. Contudo, o homem me lança um olhar indecifrável que me inquieta.
— Dante? — questiono, porém, ele faz um movimento inesperado aproximando-se e me puxa bruscamente para perto do seu corpo. Inevitavelmente ofego e me pergunto por que estou permitindo isso, mas não contrato, até porque os seus lábios tocam os meus famintos, devoradores, me tirando a capacidade de pensar, de falar qualquer coisa. No entanto, me pego segurando firme em seus ombros, apertando-os com força, sentindo cada músculo rígido por cima do terno caro e permito que a sua língua invada a minha boca, iniciando um duelo gostoso com a minha. É como uma dança sensual, possessiva e quente. Imediatamente o seu corpo começa a se movimentar com uma agilidade incrível e eu escuto a porta bater logo em seguida. Uma mão sua aperta os meus cabelos bem próximos da minha nuca, enquanto a outra segura firme a minha cintura mantendo-me colada a ele. Uma teia quente e lasciva me envolve e o meu coração parece perdido em seu próprio ritmo. O sangue esquenta violentamente, queimando as minhas veias, e o fôlego falta, trazendo um formigamento diferente entre as minhas pernas.
— Dante! — Solto um som arrastado, totalmente desconhecido por mim. Um tipo de gemido, um miado. Em algum momento ele deixa a minha boca, deixando-me ávida por mais do seu sabor e mordisca levemente a pele do meu pescoço. Minha pele se arrepia e automaticamente me estou cheia de desejos insanos.
— Eu quero você, Lili! Droga, como eu preciso de você! — rosna com a voz rouca, tomada de um desejo cru, enquanto beija ardentemente o meu colo. Ofegante, eu fecho os meus olhos para apreciar esse toque ardente, arqueando as minhas costas e jogo a cabeça para trás, lhe dando mais acesso.
— Mãe? Mamãe, acorda! — Forço-me a abrir os olhos e percebo que tudo não passou de um sonho... quer dizer, sonho não, de um pesadelo! Eu estava sonhando com o cafajeste do pai da minha filha?! Mas que merda é essa, Lilian?! Sim, estou frustrada, irritada... na verdade, eu estou é revoltada mesmo! Com que direito aquele cretino invadiu os meus sonhos? Quem lhe deu tamanha liberdade? Não acredito que isso aconteceu comigo!
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