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Apaixonada pelo cowboy

Apaixonada pelo cowboy

ellenzinha

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14
Capítulo

Sinopse: Alessandra Almeida desistiu do amor. Quando adolescente o único namorado que teve partiu seu coração ao cruelmente destruir qualquer ilusão de amor que ela pudesse ter. Marcando-a com dor e vergonha para sempre. Hoje ao 26 anos, depois de anos fazendo terapia ela acredita ter superado o trauma. Mas aceitou que nunca mais encontrará o verdadeiro amor. Ela tenta desesperadamente sufocar a dor da rejeição, e seguir em frente se dedicando somente ao trabalho de fisioterapeuta. Um dia quando chega a casa de seu futuro paciente em potencial, o problemático filho de seu chefe, ela é surpreendida ao se deparar com o enorme homem nu dormindo largado na cama. Quando Logan Salvatore acorda e se depara com uma pequena e linda mulher em seu quarto, em primeiro instante ele fica confuso ao não se lembrar dela. Mas desde quando um pequeno lapso de memória é capaz de parar um Salvatore? Quando o desejo se torna forte demais para que ambos possa suportar em pouco tempo ele a tem exatamente onde mais deseja: nua em sua cama e embaixo dele. Quando Alessandra se vê deitada de costas na cama de logan com o enorme corpo do homem em cima do dela, tudo que era importante simplesmente empalidece e perde força quando ela finalmente começa a perder seus medos mais íntimos nos braços do bruto e sexy Cowboy, por fim se rendendo a uma selvagem e intensa paixão.

Capítulo 1 Se Deixar Levar

Quando meu chefe Pietro Miller me manda com urgência até a casa de seu filho Logan Salvatore, eu não hesitei em ir. Mas agora que cheguei ao parque de trailers, já não tenho tanta certeza se deveria estar aqui. O lugar é horrível, lama escorregadia e uma grande quantidade de mato morto se espalha com generosidade por um local onde estão estacionados menos de uma dúzia de trailers tão velhos, que mais parecem ser um monte de sucata enferrujada.

Meus suados dedos se fecham com mais força na alça de minha bolsa, enquanto sem ter como impedir sinto os saltos de minhas botas afundarem nessa meleca que cobre todo o lugar, assim como ouço um cachorro raivoso explodir em latidos e rosnados com cada passo meu.

Pego meu celular e aperto no primeiro nome na lista de chamadas recentes. Não tenho opção, vou ter que apelar...

Pietro atende no terceiro toque.

- O que foi, Alê? - responde uma voz excessivamente ríspida do outro lado da linha. Reviro os olhos, suspirando profundamente. Sei bem que toda essa raiva não é direcionada a ninguém em especial, então não me ofendo. Pietro Miller, é um homem extremamente forte. Um pai para mim, assim como ele também é como um pai para todos os rapazes Salvatore. E eu o amo demais.

Mas, para quem não o conhece de verdade, Pietro com seu jeito rude e olhar duro pode ser incrivelmente intimidade e até assustador. Ele é grande, musculoso, coberto de tatuagens. Está sempre fumando, com olhar distante e tolerância zero.

Ele não se importa em agradar ninguém. Sempre age e fala como bem quer, e se estiver bom ou não, isso não é seu problema. Em resumo, é um cara difícil.

Ele sempre a protegeu desde menina, e ela é grata por isso, e em troca ama o homem como o pai que ela jamais teve. E apesar de tudo tem uma excelente relação com ele.

Os Salvadore e ele, são donos de um rancho bem tradicional aqui na cidade, o Rancho Salvatore está na família do pai de logan há algumas gerações. Pelo que Pietro me contou, o pai deles, que morreu quando os filhos eram crianças pequenas, se apaixonou por uma prostituta nativa americana com descendência brasileira. Eles nunca se casaram oficialmente, e entre idas e vindas tiveram seis filhos. Além de tradicionais, os Salvatore são também uma das famílias mais mal faladas da região. Todos em Round Top os conhecem. Sua má fama os persegue como uma maldição, e os fazem conhecidos como uma família de ladrões, encrenqueiros e conquistadores baratos. Veja bem, Round Top no Texas é uma minúscula cidadezinha, e as pessoas falam.

Mesmo Pietro tendo vários negócios na cidade não alivia muito a imagem que o povo daqui tem deles. Sem falar do longo tempo que ele esteve na prisão não o ajudou muito. Eu não viria aqui, na casa de um deles se o Pietro, meu chefe, e pai de todos os seis irmãos Salvatore não tivesse desmentindo esses boatos a muito tempo para mim. E eu confio nele.

- Ele não está em casa, Pietro, eu desisto! - suspiro olhando à minha volta para um lugar tão decadente, um segundo antes de sussurrar: - Este lugar é horrível...

- Eu sei querida, eu sei! - Ouço ele falando com a secretária Bianca enquanto martela furiosamente os dedos nas teclas do teclado do computador. A voz grossa por anos de fumo inconsequente. - Mas eu te garanto que ele está aí sim! Bata na porta, Alê. Hoje cedo Felipe me ligou para me informar o que aconteceu com logan duas noites atrás. Ele me contou que Logan montou em um desses rodeios sem regras e caiu do maldito animal, ele já tem um joelho ruim, e uma lesão no ombro. E inferno! Você sabe que com a maldita queda ele pode tê-lo ferrado ainda mais. Além do mais, não me admiraria que ele esteja dormindo bêbado ao lado de uma prostituta qualquer pouco se fodendo para o que aconteceu consigo mesmo. Não posso culpar o rapaz, essa é uma característica da família. - suspira.

- Entre ai, e diga ao filho da mãe que fui eu quem a mandei, expulse a puta e diga ao bastardo que irei chutar seu traseiro maldito por ele mesmo não ter tido a decência de me ligar.

- O que?! - pergunto completamente atordoada. - Não, eu não posso, Pietro! Meu Deus...

- Agora Alê! Não me faça ir até aí. - diz e desliga na minha cara sem titubear. Mas que droga Pietro!

Tomo coragem e toco na pequena porta à minha frente, torcendo para que ela esteja trancada. Respiro fundo e puxo a maçaneta que abre com um gemido. Como que dizendo: Entre logo ou caia fora! É óbvio que a segunda opção me é tentadora. Mas também sei que arranjaria um problema se chegasse no escritório do Pietro dizendo que não tive coragem para entrar.

- Senhor Salvatore...?! - chamo alto. - Sou a doutora Alessandra Almeida, estou aqui a mando do Senhor Pietro Miller... - digo e acrescento rápido. - Por favor, não atire em mim!

Tento não pensar no que estou fazendo quando entro no trailer de um homem sozinho, fechando a porta com força as minhas costas. Olho em volta o lugar é pequeno, um tanto desorganizado o que é normal para um homem solteiro. Mas, me parece limpo. O que é um ótimo sinal. Também é composto por poucos móveis, somente um gasto sofá de dois lugares, uma mesa com uma cadeira e uma pequena e adaptada cozinha americana. A evidente falta de decoração deixa explícita a falta de um toque feminino no lugar.

- Olá, Salvatore? - chamo-o novamente. - O Senhor está em casa? - bato palmas.

Nenhuma resposta. Frustrada avanço lentamente pelo carpete verde gasto, entrando no que eu acredito ser um quarto. Tateou a mão pela parede acendendo a luz. Piscando por um segundo meus olhos se arregalam no momento em que notam o que está bem a minha frente exposto na cama. Bem, parece que o Pietro tinha razão quando me garantiu que o tal de logan estava em casa. Talvez dormindo ou bêbado. Graças a Deus ele está sozinho! Não acho que eu seria capaz de lidar bem com uma prostituta neste momento.

Inevitavelmente percorro meus olhos por cada pedacinho exposto do enorme homem nu, dormindo de qualquer jeito de bruços na grande cama sem lençóis à minha frente. Como um espécime primitivo nunca visto antes, não consigo desviar o olhar.

Seu corpo é enorme. E está em excelente forma física. Como médica posso garantir isso. Os grandes músculos são brutais em toda a sua dominância masculina. Os músculos rígidos, me parecem duros e o fazem parecer um grande fisiculturista, mas sem tantas das veias saltadas que marcam os corpos da maioria deles. Sua pele morena é perfeita sobre o corpo rígido do homem. Ou ele passa muito tempo no sol, ou sua pele é naturalmente dourada, e o faz mais bonito ainda. Logan parece o próprio deus do Sol.

Ele também é alto, os dedos dos pés passam um bom palmo do fim da cama o que me faz pensar que ele deve ter quase dois metros de altura. Seu cabelo liso castanho, está solto e parece chegar até o alto dos ombros.

Trêmula, desvio meus olhos do homem olhando pelo pequeno quarto, facilmente descobrindo o motivo de seu sono ser tão pesado. No chão ao lado da cama está uma garrafa vazia de uísque, juntamente com um frasco de analgésicos leves para dor, quase vazio. Suspiro aliviada, graças a Deus o cara não tomou algo mais forte. Também no chão ao lado da cama está uma bolsa de gelo o que reafirma a suspeita de que ele está realmente machucado.

Vou até ele pegando em seu pulso. Sua pulsação é forte e me parece estável.

Respiro aliviada.

Como um imã, meus olhos são novamente atraídos para o belo exemplar de homem que é Logan Salvatore. Penso no que devo fazer, já que ele não parece fácil de acordar. Mas me distraiu novamente quando volto a olhá-lo.

Grande, forte e extremamente masculino é fácil se sentir atraída por ele. Me ajoelho no chão ao lado da cama e com os dedos trêmulos tiro seu cabelo do rosto, mesmo podendo ver somente metade dele perco o fôlego com a grande beleza do homem.

Seus traços são fortes e acentuados e as bochechas altas combinam perfeitamente com o nariz levemente achatado. Que o faz parecer um predador. Os lábios cheios me parecem grossos e cada traço de seu rosto é forte e expressivo. Ele é muito bonito.

- Senhor Logan? - Chamo seu nome alto, enquanto cutuco levemente seu ombro. Ele nem se move. Meu Deus, começo a realmente acreditar que esse homem possa estar preso em algum coma alcoólico. Ou talvez tenha tomado mais comprimidos do que eu imaginei.

Suspirando me ponho em pé, é difícil ignorar o grande apelo sexual que emana de seu corpo nu. Ele me afeta de uma forma estranha, e me faz grunhir de frustração. Esfrego minhas coxas sentindo fisicamente quão afetada estou. Fico chocada por sentir uma atração tão grande por esse homem desconhecido.

Eu não sou assim. Não mais...

Ao mesmo tempo em que tenho plena consciência do grande desejo que sinto por ele, a culpa começa a me corroer por dentro e sinto meu coração doer. Como posso eu olhá-lo desse jeito? Enquanto ele está assim, dormindo indefeso e alheio a meus olhares de cobiça.

Isso é tão errado em tantos níveis. Se eu estivesse em seu lugar odiaria alguém olhando para meu corpo no meu momento mais íntimo e indefeso. Pego o lençol que está jogado no chão cobrindo-o com ele, mas não sem antes dar uma última olhada na bunda mais sexy e redonda que eu já vi. Foi inevitável...

- Culpa sua eu olhar, senhor grandão! - reclamo comigo mesma. - Nunca vi ninguém dormir assim, peladão...

Vou até o outro lado da cama e agarrando em seu ombro o puxo para mim. Ele é pesado, nossa! Com um pouco de dificuldade consigo virá-lo para cima.

Bem agora posso ver seu rosto completamente, e sem me conter mais uma vez perco o fôlego com sua beleza.

- Nossa... - assobio.- Alto, grande e forte. E com uma beleza de lascar. Uau...

Seu rosto com traços distintos poderia ser considerado demasiadamente duro para a maioria das pessoas. Talvez até bruto ou feio. Mas não para mim... Cada linha forte de seu rosto me é tentadora. Sinto-me completamente fascinada por ele. Pela sua beleza rústica, masculina e exótica.

Agora que seu corpo está virado de frente para mim, por mais que eu não queira, nada mais nele escapa dos meus olhos. O peito grande é impressionante, a barriga me parece dura com poucos pelos que descem em uma trilha até a parte mais impressionante de seu corpo. Com os olhos arregalados não posso deixar de olhar para o seu grande membro parcialmente amolecido. Ele foi circuncidado, meu Deus...

O que não o diminui em nada. Ele também não tem pelos lá, e as bolas... o cara tem bolas grandes.Pare de olhar para ele, Alessandra! - suspiro ordenando a mim mesma. Me sinto a pior pessoa do mundo! Qual é o meu problema?

Me volto novamente para o lençol que agora se encontra embolado embaixo dele. Puxo a ponta o máximo possível e o cubro da cintura para baixo, sem nada poder fazer em relação ao imponente peitoral exposto. Também percebo que um de seus joelhos além de vermelho está bem maior que o normal. O que confirma sua lesão.

Dou a volta na cama e me sento ao seu lado, preciso ligar para alguém. Preciso iniciar o atendimento mas ele não acorda. Me curvo para pegar meu celular em minha bolsa que está no chão, vou ligar para o Pietro dizer o que aconteceu, talvez ele possa vir até aqui e gritar até acordá-lo. Será fácil para ele, sorrio por um momento. Pietro adora berrar com todos, e por que não com esse aí também?!

- Você vai ter que acordar, querendo ou não...

No momento em que toco meu celular no fundo da minha bolsa, sinto mãos enormes pegarem os dois lados do meu quadril. Assustada me ergo rápido e viro para dar de cara com ele finalmente desperto, e com os olhos castanhos escuros fixos em cada movimento meu.

Pego a garota bonita que enche meu quarto com o cheiro mais malditamente delicioso que eu já senti. Uma mistura de morangos frescos e baunilha, seu cheiro é tão doce que me deixa com fome. Tento me lembrar de tê-la trazido comigo duas noites atrás, talvez três... Mas é em vão. Nada me vem à mente, nem um vislumbre de seu rosto.

Tudo o que me vem à cabeça sobre ela é ter sido acordado por sua voz, enquanto ela falava sozinha.

Olho em seus olhos, notando o quão assustados eles estão. Isso é estranho, devo admitir. Por mais bêbado que eu fique, não é comum eu me esquecer de nenhuma garota que eu tenha fodido. Muito menos uma como essa...

A puxo para mim, tão rápido que um segundo depois a tenho sentada bem onde eu mais quero. Meu pau duro e dolorido pela necessidade encaixado entre as pernas dela. O uísque pode ter me feito esquecer dela, mas só de olhar para esse belo rosto e corpo perfeito, tenho certeza que podemos criar novas memórias juntos agora mesmo.

Seus olhos azuis assustados se fixam nos meus, Franzo a testa por um momento. Por que diabos ela me olha assim? Porra! Ela é pequena, e me parece muito delicada, sua pele extremamente pálida

e os cabelos escuros a fazem aparentar ser mais frágil ainda. Espero não tê-la machucado, porra! Eu nunca me perdoaria...

Ela é pequena, pálida e frágil. O que será que alguém assim, está fazendo aqui com um tipo como eu?

- E então querida, indo embora sem nem se despedir? Que coisa mais feia! Espero não ter sido tão malditamente ruim na noite passada. - Balanço a cabeça negativamente e ela me olha atordoada e sem entender por um momento, antes de seu queixo cair. Ela limpa a garganta, tenta se aprumar e depois respira fundo.

- O Senhor se enganou, Senhor Salvatore! Eu não passei a noite aqui com você... Eu sou Alessandra Almeida, e sou a fisioterapeuta mandada pelo Pietro. Poderia me soltar? Isso não é profissional.

- Então o Pietro a mandou...? - praguejou nem um pouco surpreso pelo Felipe não ter mantido a maldita boca fechada. Ele sempre corre pra fofocar com o pai. Como uma maldita senhorinha fofoqueira.

- Isso mesmo, eu... Me solte por favor para que possamos conversar adequadamente e iniciar a consulta.

Olho para a beleza em meus braços e droga, uma ova que vou soltá-la!

- Não me importa o que você é, ou quem a mandou. Deixe a conversa para depois, babe. - Faço carinho em sua bochecha com um puta medo de a machucar com minha mão grande e pesada.

- Você terá muitas chances de por suas mãos em mim depois. Agora tire sua roupa para o meu prazer, se não quiser que elas sejam arrancadas de seu corpo, irei fodê-la agora.

Ela pula em meu colo, como o mais selvagem dos cavalos, me pegando desprevenido. Então suas mãos pequenas empurram meu peito.

- Não! Você está maluco... sai daqui!

Fecho meus braços em volta dela, ignoro a dor aguda em meu joelho, deitando-a na cama. Em seguida cubro seu corpo com o meu, tendo ela exatamente onde eu quero: na minha cama e embaixo de mim.

- Me solta, você é maluco! - Ela tenta se contorcer mais abaixo meu peito sobre o dela tendo o cuidado para não esmagá-la. E me certifico de que ela é capaz de continuar a respirar normalmente.

Pequena e frágil... contrário o maxilar por um momento antes de novamente relaxá-lo. Olha só o que está na minha cama, o tipo ideal para ser manter o mais longe possível.

- Não faz isso, me deixa levantar! - Suas mãos são suaves quando empurram meu peito sem sucesso. Não me movo um milímetro acima de seu corpo suave.

Encaro a pequena embaixo de mim, meu pênis ganha vida duro por ela. Começo a salivar com uma vontade latente de se enterrar fundo, bem fundo, dentro de seu pequeno corpo. Fixo meus olhos no decote de sua blusa branca, vendo o quão translúcida sua pele é.

Linda demais!

- O que eu mais quero nesse momento é beijar e chupar cada pedacinho seu minha pequena, fazê-la gritar meu nome quando seu prazer chegar ao ápice. - Olho fixamente em seus olhos, de um azul escuro profundo como as águas do mar. Sinto-a tremer embaixo de mim, por mais que não queira, seu corpo pequeno reage ao meu, muito facilmente.

- Eu me pergunto pequena, como você será capaz de me aguentar? Não quero te machucar... Percorro a pele sensível de sua garganta com meu nariz, sentindo novamente o quão cheirosa ela é. Mordo seu ombro de forma que não rasgue a pele, mas que possa deixar uma marca na pele delicada. Minha.

Não me contenho e faço coisas que não costumo fazer. Tento refrear o sentimento de domínio mas com ela, está começando a ficar difícil demais.

- Não... Olhe para mim! Pare! - Alguma coisa em seu tom de voz completamente aterrorizado me faz congelar. Levanto a cabeça para olhar em seus olhos.

- Não faça isso, por favor! - ela pede. Seus olhos bonitos, estão maiores que o normal e ela me encara suplicante.

- Você pode pensar em mil motivos diferentes para me dizer não, isso se eu estivesse te pedindo permissão para alguma coisa. O que não estou! - puxo o tecido leve de sua blusa até rasgá-lo, ela arfa tentando desesperadamente afastar seu corpo sem sucesso da mira de meus olhos ávidos por ela.

- Por mais que sua cabeça diga não, seu corpo já me deu provas do que você realmente deseja, meu amor. E tenho quase certeza, a julgar por quão sensível você é pequena, que você já deve estar pronta para me levar. E eu a quero tanto, você não faz nem ideia...

- Não. - balança a cabeça. - Eu não quero! Eu jamais a machucaria de propósito, jamais a forçaria. Mas eu a quero.

Quero pra caralho!

- Eu não vou te machucar. Nunca. - Pego a mão pequena e gelada, e a coloco no lado esquerdo do meu peito. Cobrindo a dela com a minha. - Confia em mim?

Uma estranha mistura de medo e desejo se agitam dentro de mim no instante em que ele me tem presa entre seu corpo e o colchão. Eu esperava por tudo desde o momento em que Pietro me enviou até ele, menos por isso. Essa situação inesperada, me atrai mas também me aterroriza. Por que não estou gritando por ajuda nesse momento? Meu Deus! Logan já deixou claro suas intenções para comigo e também é óbvio que ele achou que eu passei a noite em sua cama com ele. Talvez ainda ache... Ele me quer, e se esse homem estranho realmente estiver disposto a me ter não há nada que eu possa fazer para impedi-lo de me tomar. Não teria forças...

Agora ele me pede para confiar. Eu já confiei antes, e isso me destruiu.

- Por favor senhor logan, me solte para que possamos conversar civilizadamente. - Ele me ignora completamente, e seus lábios surpreendente macios tocam o topo de meu seio acima do sutiã branco e sem alças que estou usando. Estremeço e minha pele se arrepia, no segundo em que sinto sua língua quente lamber o local que antes estavam seus lábios.

Foi um choque sentir seus dentes em minha pele, por um instante eu senti medo, mas a pontada de dor não foi tão aguda, nem tão excruciante como eu imaginei que seria. Pelo contrário..., foi prazeroso sentir seus dentes em minha carne, o choque do prazer misturado com a surpresa deste ato me fez tremer, e eu precisei ter forças o suficiente para não gemer enquanto ele mordia. Sei que não rasgou a pele, mas a marca estreará ali gravada em meu corpo e em minha mente.

Logan exerce um nítido domínio, quase animal sobre meu corpo. Como se dizendo que eu sou dele. E neste momento não sou capaz de o contradizer em nada.

Minha camiseta destroçada não me protege mais, e meu sutiã branco me expõe mais do que se estivesse completamente nua. Mal consigo controlar minha respiração ofegante que faz meus seios se erguerem ainda mais para ele.

Um momento depois que ele para sua tortura com a língua, Logan

abre o fecho do meu sutiã com facilidade. Um puxão ríspido. Me deixando exposta diante de seus olhos que não perdem um detalhe. Fico chocada ao sentir o pesado membro duro, erguido entre minhas pernas. Suas mãos ásperas se arrastam em minhas coxas nuas abaixando lentamente o tecido leve e solto de minha saia.

Uma dose estranha de um prazer intenso se agita dentro de mim, a adrenalina do momento nublando minha mente e não me deixando pensar em nada. Só sinto suas mãos enormes, de uma brutalidade incomum se arrastarem por minha pele sensível. Talvez eu devesse me deixar levar.

Fico em choque quando me ouço gemer de prazer, quando elas tocam pela primeira vez a parte interna de minhas coxas, e Logan me olha, aparentemente satisfeito com minha entrega.

- Eu não vou te machucar. Posso parecer um animal lascivo mas nunca te machucaria linda, nunca.

Por que ele tem que dizer isso? Por que diabos esse homem tem que me querer e me seduzir assim?

- Suas mãos são ásperas... - digo surpresa por ainda ter voz.

- Elas te machucam? Sua pele é muito suave e tão pálida. É bonito. - Ele me olha sério, a boca sensual com linhas tensas em volta. Depois olha para sua mão, esfregando as pontas dos dedos. Talvez tentando imaginar como eu me sinto.

- Elas são ásperas assim pelo trabalho na fazenda. Isso não te agrada? Diminui seu interesse sexual por mim? Te machuca?

Ele afastou suas mãos de mim, realmente preocupado e se senta na cama. Aproveito para me recompor o máximo que posso com o lençol descartado entre nós. Olho pra ele, que realmente parece esperar por uma resposta minha.

É difícil pensar em qualquer coisa nesse momento, me esforço para lhe dar uma resposta. Ele não parece satisfeito com meu silêncio, enquanto continua me encarando. Eu não quis insultar quando comentei sobre suas mãos.

Suas mãos que são bronzeadas, grandes e fortes assim como ele próprio. E a aspereza nelas não é abrasiva como uma lixa, ou machuca. Pelo contrário, elas são perfeitas para mim.

Olho para ele e vejo que ele ainda espera, congelado no lugar. Afastado de mim.

- Não dói... eu gosto muito delas. - sei que estou corada, muito mais que antes. Dizer que gosto de suas mãos é a coisa mais íntima e verdadeira que fiz desde que cheguei aqui.

Ele ri. Uma risada forte, máscula que me aquece por dentro. Depois sorri, um sorriso gentil ao mesmo tempo tímido. E é aí que finalmente o gelo se quebra entre nós.

Logan também parece aliviado, e isso me intriga. Obrigado. - coloca o cabelo para trás. - Fico feliz por isso. - mas não me toca mais.Respirando fundo, tomo uma decisão. Me sento na cama e com coragem pego uma de suas mãos, levando-a até meu rosto.

Logan parece surpreso mas não me interrompe, descanso a bochecha em sua palma.É como mármore. Tem a beleza e a força de uma escultura grega. - beijo sua palma. Sem deixar de olhar em seus olhos. Sou sincera. - Eu gosto muito de ser tocada por suas mãos, logan.

Ficamos assim por um momento, presos nos olhos um do outro. Nessa intimidade absurda.Num rompante, ele volta pra mim. Seu corpo grande elevando-se sobre o meu.

Sem muito esforço suas mãos habilidosas puxam minha saia tirando-a com facilidade de meu corpo dolorido. Me surpreendo por permitir. Ninguém jamais me quis como ele quer. Isso me deixa sem reação e me faz permitir.

Ele se inclina em cima de mim como um grande felino orgulhoso acima do corpo de sua presa. Os cabelos escuros caem ao lado de um rosto, que por si só já é um convite para o pecado. Capaz de tentar a mais santa das mulheres.

Um rosto de anjo caído afundado em pecados e luxúria. É um corpo que desperta os mais íntimos e secretos desejos em uma mulher. E essa mulher, no momento sou eu. Quem derrete intensa e fervorosamente de desejo por esse homem enorme de olhos predatórios, e que vai ceder.

Eu vou te dar tudo, logan. E em troca você vai me destruir.

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