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Filhos do Equilíbrio - Saga Wellyx (Edith e Lucian)

Filhos do Equilíbrio - Saga Wellyx (Edith e Lucian)

Sibelyvictorya

5.0
Comentário(s)
122
Leituras
5
Capítulo

Há muitos anos, uma profecia foi lançada pelo maior mago do reino. Essa profecia revelava a futura existência de alguém amaldiçoado pela deusa Luzera com a obediência total,porém, tal pessoa também foi abençoada pelo deus Starlet com o poder absoluto dos quatro elementos primários, alguém com poder suficiente para destruir toda a raça mágica. Lucian Dreyam Cordine é esse ser "abençoado". Ele pode ser controlado recitando palavras encontradas na grande parede dourada do templo dos Dois Deuses do Equilíbrio. Filho, com a palavra domino-te. As forças ocultas se fazem presentes aqui. Com a palavra respeita-me, venere-me e obedeça-me. Obedeça, obedeça, obedeça... Quatro frases com o poder de dominar. Criar ou destruir... O que pode acontecer se a garota popular descobrir o segredo do nerd? Ela usará o poder para o bem? Ou ela irá ser uma vilã?

Capítulo 1 Raízes perdidas

Passado Lucian

Eu acordei com a cabeça latejando. A água me banhando, me fez despertar completamente. O mar a minha frente me deixou confuso. Aonde eu estou? O que aconteceu? Perguntas clichês, porém que no momento responderiam todas as inúmeras perguntas que eu tinha. Me levantando, levei minha mão até a minha cabeça e tentei me lembrar. A dor de cabeça que me invadiu me fez desistir, juntamente com a lágrima que escorreu pela minha bochecha. Um movimento ao meu lado me fez virar a cabeça e eu senti minhas coxas doendo.

- Oh, Céus! O que houve com você jovem? - Perguntou uma mulher acompanhada de um garotinho, o mesmo estava com os olhos tapados e um leve rubor nas bochechas . Eu olhei para baixo e então notei o motivo de sua vergonha: Eu estava nú. O pânico me invadiu quando notei sangue entre as minhas coxas, passando a mão, percebi que não saia nem mesmo quando peguei um pouco da água do mar e comecei a passar em mim. Meus olhos de repente se embaçaram e aos poucos senti meus olhos se escurecerem lentamente até que a escuridão me invadiu por completo.

Eu acordei dias depois em um hospital, meu corpo ainda estava dolorido e minha cabeça latejava.

- Olá... - Eu ouvi quando um garoto adentrou o quarto e com um sorriso se aproximou.

- Você é o garoto que me salvou... - Eu murmurei mais para mim do que para ele.

- O mar me avisou... - Ele disse remexendo em suas unhas.

- Obrigado - Eu disse e ele sorriu.

- Qual é o seu nome? Minha mãe e os médicos não encontraram nada sobre você....eles estão tentando entrar em contato com seus pais... - Meus olhos se arregalaram quando me lembrei de como meu corpo estava quando acordei, em pânico eu olhei debaixo do cobertor notando que eu estava limpo.- Tá tudo bem? - Eu o encarei, seus olhos caramelos confusos e notei algo neles: Inocência. Suspirando, eu pensei um pouco e decidi que não iria burlar isso. Eu não tenho esse direito. Eu não tive tempo de responder sua pergunta anterior pois a mesma senhora que havia me salvado adentrou a sala rapidamente e assim que viu o menino próximo a mim o puxou para a porta.

- Sai de perto dele, Jazz! - Ela disse me olhando com certo pânico.

- Mamãe? O que foi? - Perguntou o menino que agora eu reconheci como Jazz.

- Ele te machucou, filho?- Perguntou a mulher analisando o garoto até que ele segurou sua mão. Depois de dizer que estava bem, ele foi tirado da sala pela mãe que se virou pra mim rapidamente - O que você quer aqui? - Ela perguntou mantendo certa distância, logo sacando o motivo de seu nervosismo eu sorri.

- A senhora descobriu que eu sou de Dreyam, imagino...

- Sim, o que você pretende vindo pra cá? Céus, eu trouxe um Dreyaniano pra dentro do reino?

- Acredite, eu não estou aqui porque eu quero... você já deve ter descoberto o que ele fez comigo... - A lembrei do estado em que ela me encontrou, um brilho passou por seus olhos e ela se aproximou.

- Oh, céus! Tem razão, eu sinto muito... você se lembra de algo?

- Só do meu nome... - Eu disse e ela esperou que eu continuasse - Lucian...

[→×←]

- Então, Lucian? Isso está bom pra você? - A mãe de Jazz indagou para mim e eu acenei que sim. É melhor do que ser mandado pra cadeia ou pior: Para a forca.

- Bom, meu filho já gosta de você, então tudo que você precisa fazer é convencê-lo de que está na nossa casa porque quer. E não porque está fugindo. Lembra de tudo que eu te disse?

- Jazz Kershaw é meu novo mestre e meu novo motivo de viver. Minha vida deve girar ao redor dele e meu futuro vai ser construído na sombra dele. Onde ele estiver eu vou estar também. - Revirei os olhos terminando - Pela milésima vez- de recitar esse texto ridículo.

- Você sabe que eu estou tentando te ajudar, certo? Mas se você não quiser ficar aqui conosco, posso simplesmente te deixar ir. Mas saiba Lucian, que quando você passar por essa porta, se não for para minha casa, não vou poder fazer nada por você...

-Sim, eu sei. - Respondi me lembrando das notícias que acabei ouvindo nos últimos dias.

Dreyam caiu.

A família real sumiu.

Vários Dreyanianos foram mortos ou escravizados.

Eu não conseguiria sair de Graciam sem ser pego. Infelizmente, no momento, minha melhor solução é abaixar a cabeça e aceitar ser o cachorrinho da família Kershaw. Cachorrinho de Jazz Kershaw. Assim que a matriarca da família saiu da sala, eu sorri de lado me lembrando do garoto que havia conhecido alguns dias atrás.

Jazz Kershaw, ele não é nem de longe um símbolo de perigo. Não representa nenhuma ameaça pra mim e posso facilmente manipulá-lo para fazer o que eu quiser. Ele é inseguro e um cordeiro escondido em um sobrenome de lobos.

[→×←]

Presente Lucian

- Acorda logo, mestre! - Eu gritei no ouvido de Jazz fazendo ele se assustar e quase cair da cama, ele teria caído se eu não tivesse segurado sua mão.

- Você precisa parar com essa mania de gritar no meu ouvido pra me acordar... - Disse o loiro de cabelos longos se sentando na cama. Enquanto ele se organizava, eu aproveitei para abrir as cortinas do quarto. Assim que terminei de amarrar a cortina, senti os braços de Jazz me envolverem e um beijo ser deixado em minha nuca - Bom dia... - Ele disse me soltando em seguida e indo até o banheiro. Eu ignorei pegando uma calça preta, uma blusa azul preta e uma jaqueta marrom - Dois anos... - Ele murmurou assim que voltou para o quarto, em sua cintura sua toalha amarrada, seus olhos estavam vermelhos, e eu conhecia ele o suficiente para saber que não era apenas por ele ter acabado de acordar. A doença da matriarca da família pegou a todos de surpresa, e antes que fosse possível tratar, a doença se avançou rapidamente. Levando consigo a vida da senhora.

- Sim, há dois anos que a senhora se foi... - Eu disse com a voz baixa. Eu admito que minto muito para o Jazz, porém meu luto contido pela senhora não era algo falso ou calculado. A matriarca da família Kershaw era uma mulher boa que, embora tenha me tornado cachorrinho de seu filho, me salvou e me ajudou a sobreviver nessa sociedade de merda, mesmo que seja como escravo/amigo/ficante de seu filho.

- Como está lá embaixo? - Ele perguntou enquanto se sentava na penteadeira depois de se vestir por completo. Segundo nosso ritual, eu me aproximei pegando a toalha e comecei a retirar o excesso de água de seu cabelo. Logo, passei para o secador e depois de tirar toda a água, separei duas mechas de cada lado de sua cabeça e amarrei o restante.

- Lotado como sempre. O aniversário da morte da senhora é um evento que muitas pessoas querem vir aqui, para se lamentar e admirar as obras dela.

- E meu pai permite, nem mesmo morta minha mãe pode descansar? - Ele perguntou cerrando as duas mãos com força. As palavras fugiram de minha boca quando notei as lágrimas voltarem a rolar pela bochecha de Jazz. O segurando pelas mãos, o puxei para que ele se levantasse e ele abaixou a cabeça sem me encarar - Preciso de um abraço - Ele disse baixo me fazendo sorrir e abrir os braços, onde ele logo se jogou me envolvendo. Ele suspirou em meu peito, inalando meu perfume.

- Posso sugerir algo? - Eu perguntei, me atrevendo a passar a mão por seus cabelos. Ele apenas acenou sem tirar o rosto do meio de meu peito, sua respiração calma de repente se alterou.- Todo ano seu pai faz isso e todo ano você participa, mas por que dessa vez, só dessa vez você não faz outra coisa? Talvez ir até o cemitério onde ela está e fazer uma homenagem que ela realmente vá gostar, e não algo escandaloso como esse evento.

- Tá sugerindo que eu fuja? - Perguntou ele finalmente fazendo contato visual comigo.

- Sim...?- Falei, um tom de afirmação misturado com uma indagação. Jazz sorriu e eu logo soube que ele seguiria meu conselho.

Naquele dia nós fomos até o cemitério e Jazz levou um buquê para sua mãe. Ela sempre adorou flores, eu aproveitei e levei um também. Este momento mudou algo em mim... E eu comecei, nessa ocasião, a ver Jazz como um amigo. E não como uma ferramenta.

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