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Entre o Amor e o Ódio — A vingança nem sempre chega ao fim

Entre o Amor e o Ódio - A vingança nem sempre chega ao fim

Geysielle

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Capítulo

Renato é um agente federal que viveu sua vida inteira sendo alimentado sobre as mentiras que sua mãe contava, sobre a família Ávila, uma richa entre eles e os Brandão, por ser um Brandão sua mãe sempre alimentou a história de que os Ávila nunca prestaram e que ele tinha que se vingar pela morte dos seus avós. Agora ele tem a chance que o destino coloca em suas mãos de se vingar usando umas das herdeira da família Ávila, mas será que o agente federal vai levar em consideração suas próprias opiniões ou lembrar do veneno que sua vó sempre colocou em sua mente? Cristina sonha em ser uma das melhores advogadas do país, criada desde pequena para assumir as empresas da família Ávila, sabe que o não tem como fugir deste destino, mesmo não querendo assumir as empresas, seu sonho é ser advogada criminalística, mas tudo muda quando ela conhece o agente federal Renato. Ele quer se vingar de uma história que com certeza não é a que ele sempre ouviu e ela quer se livrar da responsabilidade de se tornar uma CEO contra a sua vontade. Ambos vão unir os seus destinos através de um crime, mas será que as desavenças do passado o deixaram seguir em frente?

Capítulo 1 Cristina

Eu não sei porque os meus pais insistem em me colocar a frente das empresas, eles são donos de uma das maiores redes de hotéis do país. Já tentei explicar mil vezes, que eu não tenho vocação para ficar sentada, o tempo inteiro comandando os hotéis dele.

- Minha filha você por acaso não tem aula hoje na sua faculdade? Sim! A minha mãe quer controlar até o ar que eu respiro, não que eu me importe com isto, eu adoro a minha mãe, do acho que ela deixou que o papai mandasse de mais na sua vida, ela acabou ficando submissa a ele e esquecendo que também tinha uma vida. A dona Carolina é uma fisioterapeuta de mãos cheias, mas após o casamento caiu na conversa do meu pai, que ela não precisava está se estressando, trabalhando para ninguém, que o que ele ganhava com as empresas, dá e sobra para nós manter.

Eu sei que a rede de hotéis que temos rende milhões por anos ou mas, porém só por causa disto ele não tinha o direito de ofuscar a minha mãe, porque sei que a mesma tem de tudo e mais um pouco que eu possa imaginar, mas sei que ela sonha em voltar a exercer a profissão que ela fez com tanto carinho e amor.

- Daqui a pouco estou indo mãe, hoje eu vou pegar mas tarde, posso conversar com a senhora, um assunto que eu acredito que é de suma importância? A mesma se senta no sofá e bate no lugar ao seu lado para que eu possa lhe acompanhar.

- O que você tem de tão importante para conversar comigo Cristina? Estou até estranhando porque desde que você começou a faculdade, nunca tem tempo para está pobre mãe. Olho fingindo uma cara de brava, porque isto que ela acabou de dizer é uma calúnia, posso fazer o que for, está o mais atrasada possível, mas sempre venho antes falar com a minha mãe e lhe dá um abraço.

- Mãe porque a senhora não volta a atender? Não precisa pegar um contrato, eu mesmo faço a divulgação nas minhas redes sociais dos seus atendimentos particulares do jeito que a senhora é maravilhosa, logo estaria com uma agenda cheia para atendimentos. Ela se levanta assim que termina de escutar o que falei, com certeza irá me repreender, como faz todas as vezes que eu toco neste assunto.

- Você sabe que o seu pai não gosta Cris, então não vamos mas tocar neste assunto dentro desta casa, agora levanta e corre para a faculdade, porque sei bem que este seu mas tarde foi só uma desculpa para você falar sobre isto comigo. Na verdade, eu inventei mesmo, porque sei que ela não iria querer que eu perdesse o primeiro horário, somente para falar sobre algo, que ela não gosta nem de tocar.

- Ok! Não está mais aqui quem falou, bem estou indo, com licença, te amo até mais tarde. Saio em disparada, pois não quero perder o segundo horário, minha amiga já me mandou inúmeras mensagens no WhatsApp, segundo ela estou perdendo a aula com o processo mais gato que ela já viu na faculdade. Não sei de onde ela tira estes pensamentos, com os nossos professores, já avisei a mesma para deixar de falar em voz alta sobre isso, se não vamos direto para a sala do reitor, imagina a confusão que seria? Não quero nem imaginar uma situação dessas.

- Licença! Desculpe o atraso, posso entrar professor? O mesmo libera a minha entrada, mas diz que na próxima, vou perder os dois horários da sua aula, não o respondo, pois sei que estou errada. Já minha amiga, fica só do meu lado se contorcendo para lhe dizer umas verdades, mas lhe seguro.

- Fica na sua Laís, que o professor só me disse a verdade, a minha obrigação está aqui no primeiro horário para pegar as duas aulas. Ela diz que não é porque o mesmo parece um Deus grego, que pode falar da maneira que quiser com os alunos, na verdade, estamos em uma faculdade, nem deveríamos esperar que os professores reclamassem com a gente, ainda mas agora que estamos na reta final. Só fico triste por ter que ir assumir o sistema de hotéis assim que concluir, pela minha vontade eu iria atuar na área criminalista, sou apaixonada pela investigação criminal, mas o meu pai quer por quer, me ver assumindo a rede hotéis.

- Estou te defendendo Cristina e você ainda está achando ruim? Não te defendo mais, escuta, quando vocês vão para aquele hotel maravilhoso que vocês tem em Fernando de Noronha? Não esqueça que eu quero ir junto. Minha amiga nem precisava me dizer isso, porque ela sabe que para onde vamos, ela sempre está me acompanhando.

- Você sabe que sempre levamos você nas nossas viagens Lais, é está agora? Ela sorri, dizendo que é sempre bom lembrar, porque vai que me esqueça em algum momento e ela fique. Só a Laís mesmo, para sair com essas idéias.

- Finalmente acabou esta aula, você está sabendo da novidade? Olho para ela surpresa, qual novidade? Porque ela sabe que cheguei agora, não sei do que aconteceu no primeiro horário.

- Claro que eu não sei, esqueceu que eu perdi o primeiro horário inteiro? Então se aconteceu alguma coisa, você tem que me contar. A mesma me diz que teremos um treinamento hoje.

- Hoje vamos ter uma espécie de treinamento, de como agir em casos de crimes reais em que nós como advogados presenciar na posição de testemunha. A faculdade nunca teve isto, sempre foram tantas teorias, que estou até abismada, claro que tivemos algumas práticas, mas não foram tantas e sinceramente não estou afim de participar dessa, sabe quando você tem a sensação que vai dá errado? Pois é, eu já estou tentando essa sensação agora só de ouvir falar.

- Só me responde uma coisa, este crime vai ser simulado aqui dentro da sala de aula? Porque sinceramente não vejo em que isto vai nos ajudar. A mesma diz que serão agentes federais que vai vir administrar este mini curso, já não gostei desta ideia, isto quer dizer que teremos armas de verdade, sinceramente não confio nestas coisas, já estudei inúmeros casos, que eram para ter sido de mentira, mas que no final acabou dando errado e pessoas morreram de verdade.

- Sim! Teremos a presença de agentes federais, não é o máximo? Imagina aqueles homens de farda, todos malhados nos ensinando sobre coisas importantes. Falo que ela está interessada é ele ver eles, não em aprender o conteúdo que ele vai nos passar.

- Você está interessada em outra, este treinamento vai ser hoje? Porque confesso que não estava afim de ficar depois do horário participando disso, aliás eles deveriam ter nos avisado antes, para que pudéssemos nos organizar.

- Com certeza, imagina deve ser homens lindos, que vem passar estes conhecimentos hoje. Só vou ficar, porque com certeza vai aparecer algum professor abençoado que vai pedir um relatório, sobre o que foi passado para a gente hoje.

- Só vou ficar, porque sempre aparece algum professor que inventa um relatório misterioso, então não quero ser prejudicada por conta de um relatório.

Espero com paciência pelos nossos palestrantes, sinceramente eu já poderia está em casa adiantando o trabalho de direito civil, mas não estou aqui, esperando pela boa vontade deles.

- Amiga se prepara porque eles chegaram, você vai ficar ds boca aberta, porque eles são extremamente. Nem se quer a respondo, porque ela sabe que não considero um homem lindo, somente pelo fato de que ele está vestindo uma farda da polícia.

Vieram dois polícias, eu diria que eles não se de se jogar fora, principal o mais sério que está com uma postura impecável, será que este homem fala? Ele está tão enjoado, que capaz dele morder em vez de falar.

Os mesmos começam a falar dizendo que vai precisar de 4 voluntários, para que eles possam demostrar a situação para todos, eu nem se quer levanto o meu braço, porque não estou de acordo com está ideia, me tranquilizou um pouco, saber que as únicas armas que possuem munição, estão em seus bolsos e que eles não pretendem usar no nosso treinamento.

A Laís levanta dizendo que ela não pode perder está oportunidade de ficar sendo tocada por esses Deus grego, mas seguro o seu braço, perguntando se ela tem mesmo certeza de que quer fazer isto, sabe quando alguma coisa, parece te avisar que não vai dá certo, estou com este mesmo pressentimento.

- Aquieta esse fogo Laís e fica na sua, acredito que eles não vão ter dificuldades em arranjar voluntário, não vai estou com um pressentimento ruim, desde que você me falou sobre está aula pela manhã. A mesma arregala os olhos, mas não diz mas nada e se senta ao meu lado, em poucos minutos eles já estão com os 4 voluntários a sua disposição e advinhem todas são mulheres, nenhum homem quis ser voluntário do mesmo.

- Passou a vontade depois deste seu pressentimento amiga, não quero nem brincar com isto, porque sei que quando você sente alguma coisa acontece. Ficamos nós duas só observando tudo que estava acontecendo, uma das meninas que subiu, é namorada do garoto mais ciumento da nossa turma, estou vendo ele vermelho de raiva, enquanto o policial toca em sua namorada, para explicar em qual posição ela vai ficar.

Escuto quando o mesmo diz, que ele está se aproveitando das mulheres, passando a mão aonde não devem, com está história de demonstrar a posição que elas tem que ficar.

Tudo acontece num piscar de olhos, quando eu vejo todos estão correndo desesperados de um lado para o outro, a Laís é a primeira a me deixar sozinha, no meio do fogo cruzado. Sim! O maluco do meu colega de sala, tomou a arma verdadeira dos policiais e está ameaçando matar os mesmos, por causa de que tocaram em sua mulher. O restante dos alunos conseguiram sair, mas para a minha sorte eu fui a única que fiquei presa aqui nesta sala, junto com um psicopata que grita a todo momento que vai matar os polícias e a mim para não servir de testemunha.

Eu sabia que está aula não daria certo desde quando escutei sobre ela e esses agentes, não chegaram aqui se sentindo os poderosos, porque agora eles não se mexem para tirar a arma da mão deste louco.

- Façam alguma coisa, ele vai nos matar. Grito para o policial que se encontra do meu lado, ele diz que primeiro precisa de me tirar da sala, depois ver como podem imobilizar ele. Sério são dois contra um, eles já poderiam ter pegado ele, mas enfim se aparecer a oportunidade de sair, eu vou e que ele se vire com os policiais.

Mesmo tentando eles não conseguiram desarmar o meu colega de classe, que parece até está fora de si, numa ação rápida o outro agente dá um tiro certeiro no peito do meu colega de classe, me fazendo gritar logo em seguida. Eu sei que a situação estava difícil, mas não concordo que ele tem atirado no mesmo, justamente no lugar de matar, se queria imobilizar, porque não se jogou em cima só mesmo, enquanto o outro tirava a arma?

- Vocês estavam em dois, porque enquanto um avançava em cima dele o outro não tirou a arma? Vocês mataram uma pessoa a sangue frio. O com a expressão mas fechada, diz que era a nossa vida ou do inocente atirador, como estou querendo alegar.

- Nós salvamos a sua vida, se meu companheiro não tivesse atirado, ele com certeza mataria a nós três e essa a versão que você vai dizer aos nossos superiores, estamos entendido garota? Falo para os dois que vou dizer a verdade diante de seus superiores, pois não acho que a conduta dos dois tenha sido correta, porque eles tinham chance de agir.

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