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Chefe - Quem cederá?

Chefe - Quem cederá?

Advanjat

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3
Capítulo

Harry Radcliffe é o CEO - presidente da multinacional agência de modelos e distribuidora de cosméticos, Radcliffe's, ocupando assim sua posição de homens jovens mais bem sucedidos. Um homem com fama que faz juz a sua personalidade fria e arrogante, adornando mistérios e segredos sujos muito bem escondidos em seu coração. Ruby sempre fora o tipo de mulher capaz de tudo para obter aquilo que almeja, e ao se deparar com várias incógnitas que guardam as respostas por de trás de todos os despedimentos das secretárias antecedentes, Ruby vê um desafio incapaz de sucumbir que envolve o seu chefe. Ele é um homem amarrado por correntes e que por trás de seus ternos caros esconde um passado que ainda o machuca, mas ela estará disposta a ficar contra essa corrida frenética a procura de respostas que tanto o assombram?

Capítulo 1 Prólogo

RUBY PORTMAN

Olho atentamente para o relógio após constatar que faltam apenas alguns minutos para a minha entrevista, o que me impulsiona a caminhar um pouco mais rápido embora meu scarpin não facilitasse tanto quanto eu queria.

O edifício é completamente extraordinário, arranha-céus é completamente vidrado na fachada frontal e na posterior também, há uma enorme placa prateada escrita Radcliffe 's, demonstrando o real valor da sede de uma das maiores empresas de cosméticos e agência de modelos estadunidense.

Passo pelas enormes portas automáticas e logo estou perante a recepção do enorme edifício.

Me aproximo do balcão sem chamar muita atenção e há duas belíssimas recepcionistas esperando que me olham atentas.

— Bom dia, sou a Ruby Portman, vim para a entrevista de secretariado executivo — uma das mulheres sorri formalmente para mim e alcança seu telefone fixo para fazer uma ligação breve.

Ela fala pouco e aparenta receber mais informações seja lá com quem ela esteja trocando a chamada.

Sua indumentária e até seus passos devidamente calculados assim que a mesma se aproxima de mim com o objetivo de me acompanhar até o elevador, só me faz perceber que talvez tenha que mudar um pouco mais meu guarda-roupa se realmente for contratada.

E oxalá seja contratada, afinal, essa é uma das poucas propostas de emprego realmente tentadora, e suponho que o salário seja tão tentador quanto.

O espaço fechado e metalizado é gélido e observo também que há duas câmaras de segurança, os dedos da moça percorrem os botões metálicos até encontrar o andar desejado.

Aparentemente a empresa faz questão de evidenciar toda sua sobriedade, me sentir meio intimidada seria algo ruim?

As portas são abertas, logo passamos pelo longo corredor até estar diante de duas portas de madeira que dão acesso ao setor dos recursos humanos.

O espaço é todo organizado por várias mesas de escritório com divisões, e logo na frente, temos a porta do diretor de recursos humanos, onde sou diretamente guiada.

A recepcionista, Katherine Saide — cujo descobri o seu nome olhando em seu passe de serviço — dá leves toques na porta que é seguido da permissão e então apenas eu entro na sala.

Há um homem sentado diante de uma enorme mesa de escritório de madeira, olhando em alguns documentos que descansam em sua mesa.

Ele é negro, de porte atlética e aparentemente alto, tem cabelos bem curtos e cacheados, seus belos olhos claros dão a sua graça assim que eles pousam em mim.

– Suponho que seja a Senhorita Ruby Portman — levanta e sorri gentilmente — sente-se, por favor.

Me aproximo e descanso na cadeira e percebo que os tais documentos que ele analisa antes, se tratam do meu currículo.

— Chamo-me Nicklaus Ghart, sou o diretor dos recursos humanos e a irei entrevistar, seja muito bem-vinda a Radcliffe 's.

— Obrigada, Sr. Ghart — sou simplista.

O belo homem me avalia durante alguns segundos com um sorriso modesto enquanto junta todas as suas papeladas em único sítio.

— Eu realmente achei o seu currículo impecável, mas a Radcliffe 's não procura apenas um currículo impecável e sim um funcionário impecável.

Processo rapidamente a informação e também avalio sua postura e expressão que deixou de ser gentil para um pouco mais sério.

— Portanto, me fale um pouco sobre si — junta as mãos e espera pacientemente.

Respiro fundo e engulo toda minha ansiedade.

..............................

Saí da empresa alguns minutos antes, e verificando novamente em meu relógio, a entrevista demorou mais do que eu realmente imaginava, um período de quase duas horas e meia só de questionários que eu quase considerei infinito, mas não julgo, uma empresa como aquela deve ter o melhor dos melhores funcionários, pelo menos foi o que o aquele homem fez questão de enfatizar a cada minuto.

Respiro aliviada e solto uma risada se excitação.

Desço do táxi assim que ele me deixa em um café próximo ao meu prédio, quase perto do coração de Nova Iorque, no que digo perto, porque meu aluguel é bem mais barato se tivesse de fato no centro.

O que é maravilhoso, já que divido o meu apartamento com uma das minhas melhores amigas, deixando o meu bolso mais leve.

Milena e Sophia conversam de forma bem animada enquanto bebem — alguma coisa que ainda não consegui identificar — e comem croissant descontraidamente.

Me aproximo de minhas amigas que logo percebem a minha presença e tomam feições mais ansiosas que eu.

— E então? Como foi a entrevista? — Milena pergunta de forma buliçosa, fazendo uma risada escapar de meus lábios enquanto sento em uma cadeira próxima a si.

— Considerando o fato de me empurrarem um monte de perguntas, foi até bem agradável — me inclinei para falar um pouco mais baixo. — E eu vos garanto, o diretor dos recursos humanos é uma perdição — rimos em uníssono.

— É sobre tudo uma agência de modelos, no mínimo tem que ter funcionários gostosos, certo? — Sophia pronuncia-se pela primeira vez.

— Vejamos... — faço um gesto para que um garçom se aproximasse — espero mesmo ser selecionada, uma empresa daquele nível deve ter diversos candidatos concorrendo para o mesmo cargo, mas vocês não imaginam a tamanha sorte que seria trabalhar lá.

— Relaxa, Ruby, otimismo — Milena voltou a argumentar. — Olha, mesmo que você não seja contratada, o que eu duvido muito, eu posso sempre arranjar uma vaga para ti lá na empresa do Henrique.

— Você sabe que tudo o que eu menos quero é ter que olhar na cara daquele idiota — resmungo e ela ri enquanto rasga mais um pacote de açúcar para adicionar no chá.

Sorrio olhando para elas.

Há alguns anos atrás, especificamente quatro, voltei para os Estados Unidos para acabar meu curso de administração que comecei na Itália, e foi na universidade que tive o prazer de conhecer minhas amigas.

Todas de curso diferente, Sophia é uma fotógrafa e Milena é arquiteta, enquanto eu, como ambas mencionam, me formei em um curso aborrecido.

É interessante perceber que o tempo voa demasiado rápido, o que me faz recordar com nostalgia os tempos da universidade.

Logo o garçom trás meu pedido e me perco em minha deliciosa refeição e conversas aleatórias.

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