Chefe - Quem cederá?
POR
ritório parecia vibrar com a energia carregada entre nós. O homem, cujos
as as intenções por trás de c
des do espaço fechado. Cada sílaba era uma nota arrastada, causando arrepios intensos que dançavam ao l
do ar condicionado ou pela presença imponente do homem diante de mim. Os meus sentidos estavam al
uanto eu lutava para desviar o olhar daqueles olhos que pareciam ler mais do que eu estava disposta a revelar. Pigarreei de leve, oferecendo-lhe um sorriso trê
nte. No entanto, o meu gesto foi recebido com um silêncio tenso. A atmosfera ao nosso r
passo à frente, sua presença tornou-se mais iminente, preenchendo o espaço entre nós com uma aura que sugeria
recia explorar o sabor de cada letra. O seu tom de voz era um murmúrio grave, roubando a minha atenção e envol
um subtexto pesado, como se estivesse testand
bonito tem
justando automaticamente a minha postura para uma express
não deixarei e
penetrante, consciente de que cada palavra que proferíamo
nte ao senhor, penso que é o certo a se fazer - continuei, mantendo a firmeza na m
u para pousar nos arquivos
sar esse limite - ele declarou, sua voz mantendo a calma, mas com uma seriedade intransigente. A tensão atingiu
a situação. Seu olhar estava agora concentrado nos documentos diante dele, e eu
issipa rápido qual
.....
sa para o almoço. Wall Street não era exatamente o meu habitat natural para refeições, e isso me
eus pensamentos. Distraída, atendi enquanto Katherine começava a falar sobre Melissa Maribor, mas antes que pudesse ouvir o
verde musgo que realçava os seus olhos da mesma tonalidade, ela emanava uma presença imponente. O som dos seus saltos ecoava no piso
plesmente d
eve devaneio. Desliguei o telefone com rapide
artificialmente enquanto ela me observava de c
rriso falso, varrendo-m
chá, que ainda não estava pendurado. Senti um leve desdém
retária executiva. Como po
braços, anunciando a urgência da sua necessidade em falar com H
afastando-me para alcançar o telefone fixo na minha mesa. Ela susten
al era o problema com aquela mulher. Uma sensação de desconfor
ha. Após uma breve pausa, ele autorizou a entrada de Melissa Maribor. Um clique indicou
apesar do ar de superioridade que ela exibia. Era apenas mais
direção à sala de Harry. Suspirei, irritada com a si
preparei-me para sair da empresa. Na recepção, encontrei Kathe
chamei, aproxima
primentou, erguendo o
ço nenhum restaurante por aqui. Gostaria de saber se vai almo
balcão, ficando d
lmoçar juntas, se quiser. Há um resta
ito - concordei, e juntas saímos da empresa
enu era bem mais tentador do que eu imaginava; como preciso ficar um tempo bem longe d
ria orgulhosa de
hegar, e eu pude constatar que se tornaria o meu
, garanto-lhe - Katherine disse e
a na sala do Sr. Radcliffe e um pouco sobre ele também. Afinal, Katherine
- perguntei, atenta, en
lance, nada muito sério - se endireitou. - Mas também não posso afirmar nada. Se for verd
o meu forte - levei a xícara com beb
. Ainda não viu nada - ela riu, e o em
tentando parecer tranquil
Elas, sim, fazem a vida do pessoal um inferno. É como se fossem as donas e você, a escrava. Foi exatament
sa, e ela olhou-me seriamente
permaneceu durante tanto tempo? Bom, ou é isso, ou
e eu enfrentava como secretária executiva naquela empresa não se resumia apenas à figura imponente de Melissa Maribor.
m-adquirida. A decisão de Katherine de reduzir as suas horas de trabalho parecia
plicado aqui. Por que você continua? - pe
onder, revelando um cansaç
o melhor lá fora, e eu tenho contas a pagar. Além disso, o Sr. Rad
idos enquanto eu considerava as impli
surgiriam? Eu não era muito boa em levar desaforo em casa. E a promessa de uma b
eição, e Katherine ins