UMA MULHER DE FIBRA. VENCENDO O PRECONCEITO CIÇA, SOZINHA NA VIDA, E NO MUNDO. MULHER NORDESTINA, SOLITARIA, MULHER DE PEDRA BRUTA., NASCEU NAS TERRAS DOS FRACOS, E VENCEU NA TERRA DOS FORTES,CONTRA O PRECONCEITO E O MACHISMO DOS HOMENS DE SUA EPOCA.,ACREDITO QUE EXISTA MUITAS CIÇAS,OU CIÇERAS PELO MUNDO AFORA. QUE NASCE CRESÇE E VIVA , E ATÉ MESMO CHEGAM AO FIM DE SUA VIDA , SOZINHA POR DESTINO OU POR ESCOLHA DE VIDA, MAS QUE SEJAM FORTES, E VENÇAM SUAS BATALHAS, SÃO POUCAS. 1965, CARIRA, SERTÃO DE SERGIPE, TERRA SECA DE SOL ESCALDANTE, EM EPOCA DE SECA, SOMENTE OS FORTES SOBREVIVEM, EM UMA HUMILDE CASINHA CERCADA POR TOCOS E ARAMES ENFERRUJADOS PELA EROSÃO DO TEMPO. UM TERRENO DE MIL METROS QUADRADOS, ONDE DENTRO HAVIA UMA CASINHA DE BARRO COM TELHADO DE PALHA,UMA VAQUINHA, POUCAS GALINHAS, PATOS, MARRECOS, UMA VACA E UM BOI, ALGUNS PORCOS, TRES CACHORROS, E O GALO QUE ATENDIA, POR NOME DE VAI DORMIR. UMA PLANTAÇÃO DE MILHO, FEIJÃO, MANDIOCA, VERDURAS, CAJUEIROS, COQUEIROS E ARVORES SILVESTRES.
MORAVA ALBERTINA CICERA, NOME DE NASCIMENTO, NÃO SE SABE DE ONDE SUA MÃE TIROU ESTE NOME, SE FOI ACIDENTE GRAMATICAL NINGUEM SABE, MAS ELA PREFERIA SER CHAMADA DE CIÇA, SOMENTE CIÇA, E NADA MAIS.
PARA ELA, BERTA SOAVA COMO, BESTA, BOSTA, OU COISA ASSIM, CICERA SE IRRITAVA QUANDO SUA MÃE GRITAVA DE DENTRO DA COZINHA, ALBERTINA CICERA VENHA PARA DENTRO MENINA.
RESPONDIA AOS BERROS, CIÇA MÃEZINHA, SOMENTE CIÇA NASCEU IGUALZINHO, Á DONA ROSINHA, SEM TIRAR NEM POR, AS DUAS GALEGAS, OLHOS VERDES, CABELOS VERMELHOS, LEMBRANDO UM SABUDO DE MILHO MADURO.
CIÇA ESTAVA COM OS SEUS DEZOITO ANOS, SEMPRE SOZINHA COM SUA MÃEZINHA, ASSIM QUE NASCEU SEU PAI SUMIU NO SERTÃO AFORA.
DIZENDO QUE IRIA Á SÃO PAULO, GARIMPAR OURO, E SÓ VOLTARIA RICO, PARA BUSCA-LAS.
PASSARAM-SE DEZOITO ANOS, E O HOMEM NUNCA MAIS DEU AS CARAS, NEM CARTAS, NEM TELEGRAMAS, E CARTÃO POSTAL.
CIÇA ESTUDOU ATÉ A QUARTA SERIE, FICAVA ANCIOSA ESPERANDO UMA CARTA DO PAI, QUERIA LER PARA SUA MÃEZINHA.
ELA PAROU DE ESTUDAR DEPOIS QUE SEU PAI FOI EMBORA, A ESCOLA FICAVA A 10 KILIMETROS, DONA ROSINHA NUNCA PERMITIU QUE CIÇA, ANDASSE 100 METROS SEM SUA COMPANHIA, A VIZINHA MAIS PROXIMA, FICAVA A DOIS KILOMETROS.
SABIAM QUE TINHAM ALGUEM NAS REDONDEZAS, QUANDO O FOGÃO DE BARRO ESTAVA ACESSOS PROPAGANDO FUMAÇA E TRAZENDO O CHEIRO DO CAFÉ, OU DA CARNE DEFUMADA, ERA DELICIOSO SENTIR AQUELE AROMA CULINARIO DO SERTÃO.
DELICIOSOS SABORES CULINARIOS, OU SEJA, TODOS TINHAM OQUE COMER, A COLHEITA ERA BOA.
Capítulo 1 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 2 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 3 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO PRECONCEITO.
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Capítulo 4 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 5 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 6 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 7 UMA M FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 8 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 9 UMA DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 10 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 11 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONC
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Capítulo 12 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 13 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECON
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Capítulo 14 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 38 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 39 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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Capítulo 40 UMA MULHER DE FIBRA VENCENDO O PRECONCEITO.
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