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Destino por um fio

Destino por um fio

lillycristina

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Capítulo

Maria Cecília tinha um amor secreto por Bernardo Marrontine no tempo de escola e nunca teve coragem de se declarar por pensar que ele jamais lhe daria uma oportunidade por ela ser simplesmente filha de uma cabeleireira, mas um simples detalhe a faz mudar de ideia a encorajando se declarar de uma vez ao amado, no entanto, justamente no momento em que ela tem coragem de se declarar o destino fica por um fio levando o seu amado para longe de seus olhos Após 15 anos se passarem e o destino trata de colocá-los frente a frente em uma nova missão na vida de cada um, uma tragédia prestes a ser anunciada e aí será que Maria Cecília terá coragem de demonstrar todo o sentimento que não desapareceu durante esses 15 anos?

Capítulo 1 1

Em 15 anos atrás...

Maria Cecília

Estudo no Colégio Santa Inês desde pequena, minha mãe que sempre acordou com tudo mesmo trabalhando duro preferia pagar meus estudos ao realizar o sonho em ser cabeleireira, mas quando eu era pequena nunca que teríamos condições para abrir um negócio nosso, pois não era só o curso e sim materiais, produtos, funcionários e sem contar na clientela já que não conhecíamos muita gente na cidade

Éramos eu, minha mãe que sempre me apoia em tudo e em qualquer coisa que eu quisesse fazer, meu pai que sempre foi um problema em nossas vidas, já que tem problemas com bebida e vício em jogo, minha avó que sempre deixa bastante claro que eu sou a neta menos amada da família

E tínhamos também João Paulo que foi meu irmão que eu mais tive responsabilidades na vida, muito cuidei dele para que nossa mãe pudesse trabalhar e nos manter com bons estudos e tudo do bom e do melhor que ela pudesse nos dar, mas Deus o chamou cedo, quer dizer, um desgraçado o atropelou enquanto estávamos vindo da escola para casa

Eu tive apenas algumas escoriações, mas já meu irmão não teve a mesma sorte, tentei puxá-lo para o outro lado para que ao menos ele não se machucasse, mas foi tão rápido que eu não consegui a tempo.

Meu irmão teve várias fraturas pelo corpo e ficou em coma por muitos meses, de início o levamos para um hospital público, mas o motorista que o atropelou mandou que um advogado fosse ao dia seguinte nos procurar e oferecer todo o tratamento do meu irmão

🎞 Flash Back🎞

– Boa tarde! Sou o Dr Carlos Parada e sou advogado do cliente ao qual atropelou João Miguel Reis, ele me deu carta-branca para que transferissem seu filho para um hospital particular que ele arcará com todas as despesas

Blanca – Não é preciso, meu senhor, e espero de coração que seu cliente esteja arrependido após atropelar uma criança inocente por estar embriagado

Dr Carlos Parada – Sim, ele está. E disse que eu só saísse daqui com a transferência do menino

Blanca – Então o senhor ficará plantado aí o resto dos anos, passar bem! – Falou virando as costas

Maria Cecília – Mamãe, pense bem! Sabemos como são os hospitais públicos, hoje tem médicos e amanhã não e sem contar que como iremos arcar com os remédios?

Blanca – Isso não tirará seu irmão do coma Maria Cecília!

Maria Cecília – Por isso mesmo mamãe, vamos fazer isso por ele!

🎞 Fim do Flashback 🎞

Na mesma tarde meu irmão havia sido transferido, cuidei dele por longos meses, eu e minha mãe sempre ficávamos revezando enquanto eu estudava na parte da manhã ela cuidava dele

Quando chegava da escola eu ficava até a metade da madrugada e foi assim por longos 3 meses até o dia ao qual meu irmão veio a falecer e o desgraçado do motorista teve o descaramento de ir ao enterro dizendo que a morte do meu irmão não ficaria em pune, pois ele daria R$100 mil reais, como se a vida dele valesse isso.

Minha mãe e eu quisemos rejeitar, mas minha mãe pensou bastante e já que meu irmão não teria a vida de volta, pelo menos mamãe poderia realizar o sonho dela de ter a profissão que ela sempre quis, de Cabeleireira e eu também poderia ter meus estudos garantidos que era o que eu mais presava na vida e foi assim que minha mãe conseguiu realizar o sonho de ter o próprio negócio dela

3 meses após o falecimento do meu irmão todos tentávamos levar a vida para frente como podíamos, minha avó é claro que me culpou por não cuidar do meu irmão direito e por isso o carro o pegou mesmo toda a família já estando ciente de que o motorista estava alcoolizado e estávamos na calçada, mas eu já estava mais do que acostumada com todos os insultos de vovó

Era mais fácil que saci cruzasse as pernas ou ver cabeça de bacalhau do que vovó algum dia ter alguma palavra de carinho se quer comigo

Mas mesmo acostumada ainda assim eu sofria, tentava entender o porquê de ela agir sempre daquela maneira, mas minha mãe sempre tentava passar pano dizendo ser da idade

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