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Desafiando o amor

Desafiando o amor

Ana Elói

5.0
Comentário(s)
237
Leituras
25
Capítulo

Sou fiel a minha profissão e sou fiel ao meu marido. Até ai nenhum problema. As coisas começa a complicar quando te digo que sou policial... Tá bom ainda não é a parte complicada, mas é a ponta do iceberg. Meu marido é o criminoso mais temido em Atlanta. Como uma policial pode se envolver com um criminoso? Simples. Ela ver uma versão dele que ninguém ver e acha que pode tirar ele dessa vida. Engano meu.

Capítulo 1 C1

Sentei na cama esfregando meus olhos e bocejando, abrir meus olhos olhando o grande quarto que me encontrava. No centro do quarto um lindo tapete no chão, dois sofás com uma mesinha de centro, uma cama enorme e claro sem contar com o banheiro e o closet. Acabei sorrindo. Esse quarto dá a metade da minha casa, mas tenho coisas melhores para se pensar. Sorrir mais ainda lembrando da noite passada, uma ótima noite assim como as outras quando estamos juntos. Pena que não é com muita frequência que isso acontece, mas estou acostumada.

Tenho que está. Não tenho muita escolha sobre a isso e nem perco mais meu tempo parando para pensar.

– Bom dia, linda.

Fechei meus olhos sorrindo por ouvir sua voz rouca. Abrir meus olhos novamente vendo o homem maravilhoso que eu tinha, mas claro ele tinha seus defeitinhos. Coloca defeitos nisso. Porém, não nego que o amo. Que homem não tem seus defeitos... meu marido não seria diferente.

– Bom dia, amor.

Ele veio até a mim para me beijar. Seu corpo ainda estava molhado e seu cabelo estava caindo umas gotas d'água. Ele acabou de tomar banho e nem me chamou. Temos poucos tempos juntos e deveríamos aproveitar ao máximo. E isso inclui o banho, com toda certeza. Abracei ele e fiz deitar comigo de novo.

– Vai molhar a cama toda, Madison! – Ele brigou comigo.

– Não ligo, ninguém mandou você levantar cedo.

– Tenho que ir trabalhar. – Falou levantando e entrando no closet.

Dei uma risadinha, difícil não dar aquela risadinha debochada. Esse era o defeitinho dele, o desonesto trabalho do meu marido.

– Trabalhar? Seu trabalho poderia ser mais digno. – Abracei meu corpo esperando ele sair do closet.

– É o que eu faço! E você sabia disso, quando se casou comigo.

Paramos no mesmo assunto. Fui para o banheiro ignorando o que ele disse e escovei meus dentes. Minutos depois sentir ele me abraçando por trás e nosso olhar se encontrou através do espelho. Me abaixei para lavar a boca e empinei minha bunda de propósito dando uma rebolada no seu amiguinho. Ele segurou minha cintura com força e fez eu levantar de novo.

– Para de provocar.

É o que mais gosto. Provocar quando ele pode fazer nada, apesar que às vezes nos atrasamos por causa disso.

– Eu não estou fazendo nada de mais. – Sorrir, mas logo meu sorriso se desfez. Suspirei. – Não vai. – Pedi.

– Madison...

– Drake, é sério...

– Como já falei: você sabia o que faço, quando se casou comigo.

Olhei para o chão apoiando minha mão na pia. Talvez tenha sido uma idiota naquela época. Queria que as coisas fossem diferentes, muito diferentes. Talvez eu pensasse que tudo poderia mudar depois que casamos. Mas quando se ama suportamos certas coisas, pelo menos até onde aguentamos... Até quando será assim? Ou até quando aguentaremos?

– Você não se arrepende, não é? – Não respondi. – Madison... Estou falando com você.

Não queria começar o dia de hoje brigando. Quase não nos vimos e se possível seria bom evitar brigas. Sair dos seus braços ainda sem responder e voltei para o quarto. Ajeitei minha camisola no corpo e voltei a deitar na cama. O dia será longo...

– Você quer me ver estressado? Porque está conseguindo. – Olhei para ele. – Porra, Madison! Você está arrependida de ter casado comigo?

Revirei os olhos, esse acabará tendo um treco, ele fica estressado muito rápido. Drake precisa tomar uns calmantes de vez em quando. Meu Deus, me dê paciência e muita. Subir em cima da cama ficando maior do que ele, chamei ele com a mão. Drake ficou meio cismado, mas veio andando lentamente até a mim como se eu fosse sua caça e ele o caçador. Meu caçador, meu homem e meu marido.

Envolvi meus braços no seu pescoço, Drake estava levemente vermelho, era assim que ele fica sempre que está estressado ou chorando, uma coisa que só vi uma ou duas vezes desde que estamos juntos. Coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura me pendurando nele, mas o filho de uma boa mãe não me segurou nem teve reação nenhuma. Apenas ficou olhando para minha cara. Birrento como sempre. Pior do que criança.

Continuei pendurada nele e mordi seu lábio inferior dando um beijinho em seguida. Olhei nesses lindos olhos cor de mel e sorrir.

– Nunca vou me arrepender, Drake. São quatro anos de casados. – Beijei sua bochecha. – Quatro anos complicados, mas estamos aí.

Sim, são quatro anos juntos.

Eu estava ficando cansada e para minha alegria ele resolveu me abraçar colocando as duas mãos na minha bunda, mas continuava sério. É gostoso de qualquer jeito.

– Você sabe, o quanto gosto de você.

As palavras eu te amo não são tão frequente no seu vocabulário. Mas ele nunca deixou de provar isso. Suas atitudes me mostram constantemente o sentimento que ele tem por mim. Foi Drake que planejou o nosso casamento. Sim, o cara mais temido de Atlanta.

– Eu sei.

– Espero que a sua profissão não nos separe...

– Ou a sua! – Rebati.

Drake fez uma careta.

– Sou bom no que faço.

Parei de abraçar ele, apenas com minhas pernas em volta da sua cintura e coloquei minhas mãos na cintura olhando para ele indignada, Drake me segurou mais forte para não cair. Mas não deve ser peso nenhum me segurar, porque parecia que sou um papel em sua mão já que o mesmo não demonstrava nenhum sinal de cansaço. Ele gosta de me deixar estressada!

– Está dizendo que eu não sou boa no que faço?

Drake riu. Oh, desfiz a carranca dele.

– Isso é o que você está dizendo.

– Idiota!

Antes que começasse a bater nele, Drake me puxou pela nuca e me beijou até tentei me soltar dele, mas foi em vão. Seus beijos são os melhores e muito, muito difícil recusar. Consigo ser forte às vezes, mas não vou me segurar agora. Fiquei brincando com seu cabelo perto da nuca desejando que aquele beijo nunca acabasse, mas para minha tristeza a falta de ar veio. Encostei minha testa na dele e ficamos assim por um tempo olhando um para o outro.

– Quando vai deixar de ser policial?

Sorrir.

– Quando vai deixar de ser um criminoso?

Drake deu um meio sorriso. Isso não vai acontecer. Ele selou nossos lábios em um selinho rápido. Drake me deitou na cama ficando por cima de mim. Poderíamos passar o dia todo assim. Um casamento normal seria bom.

– Até quando vamos ficar assim? – Ele cariciou minha bochecha.

– Até você sair do crime?

– Ah, para. – Drake negou com a cabeça. – Você só é policial por causa do seu pai.

– Drake, eu gosto do que eu faço.

Meu pai é o delegado de Atlanta, ele sabe sobre meu envolvimento com o Drake e o odeia com força total. Vocês já devem imaginar o porquê, não é? Liam, meu pai, é contra tudo que envolve eu e Drake, mas deixa eu tomar minhas próprias decisões. Já tenho vinte e quatro anos, e acho que ser casada com um criminoso não é um orgulho para qualquer pai. Ainda mais por ser delegado da cidade e Drake ser um criminoso mais temido de Atlanta. Por mais que todos saibam que Drake mexe com tal coisa não tinha uma prova sequer contra ele. Ah, detalhes para as pessoas da cidade, as pessoas que não mexem com essas coisas acreditam que ele é apenas um empresário. Já que suas boates são muito famosas aqui.

– Ele fez você pensar que gosta. Por que seu irmão não é policial como você? – Drake sempre batia na mesma tecla.

Jack Fischer tinha vinte e dois anos, não trabalhava, pelo menos que eu saiba. Meu pai tentou ajudar ele em tudo possível para encontrar um rumo na vida, mas não adiantou. Jack quer tudo fácil e chegou a se envolver com mulheres ricas só para não precisar trabalhar. Esse é o irmão que tenho que aturar. Queria entender o que fizemos de errado para ele seguir esse rumo.

– Porque Jack é um perdido na vida! – Bufei. – E não quero você dando drogas para ele.

Drake saiu de cima de mim e saiu da cama. Ele pegou uma camisa em cima do criado-mudo.

– Eu não faço isso.

Revirei os olhos.

– Imagina se fizesse.

Foi a vez de Drake revirou os olhos.

– Tenho que ir. Se cuida e caso acontecer alguma coisa me liga. – Drake falou pegando a carteira e vindo me beijar.

– Tá bom. Se cuida também. – Abracei ele forte. – Eu te amo.

Drake me soltou e olhou para mim sorrindo mostrando suas covinhas, deixando com uma cara inocente. Que ironia. Como amo cada sorriso dele, cada parte dele e o que temos é incrível mesmo sendo perigoso. Não tem como eu me arrepender de ter casado com ele, de ter escolhido ele e de ter amado como sempre amarei ele. Drake sempre me propõe momentos inesquecíveis ao seu lado. E mantenho a minha esperança de que as coisas vão mudar.

– Eu também te amo. – Me deu um selinho. – E é sério, me liga caso aconteça alguma coisa, caso precise de ajuda ou até mesmo se precisar de uma simples informação...

– Drake, relaxa! É apenas mais um dia como qualquer outro.

Ele bufou concordando e me beijou de novo antes de sair. Afundei na cama novamente não querendo levantar, mas as ruas não estarão seguras sem minha presença.

Porque sou ótima no que faço!

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