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Capítulo

Ele era mulherengo. Ela só queria um amor sincero. Ele mora junto com seu melhor amigo. Ela se apaixona pelo amigo do irmão. Ele decidiu ser de uma mulher só, mas ninguém acreditava que era possível. Ela quer um futuro com ele, mas tinha medo da reação do irmão. Mas talvez o irmão não seja o problema e sim os amores do passado que voltará com força total. Será que no meio de tantas intrigas ficaram juntos? Será que irão desistir um do outro? Ou será que o amor vai ser mais forte?

Capítulo 1 C1

Não gostei muito da ideia de deixar minha vida aqui do Rio de Janeiro e ir para São Paulo. Não gosto muito de mudanças, deixar uma vida para começar outra não é legal. Se minha vida estivesse ruim era outra coisas, mas não estava. A parte boa disso tudo e que me deixa feliz é por rever meu irmão. Fiquei dois anos sem ver ele, isso me deixava bem triste, éramos unha e carne antes dele ir embora.

Mas estou confiante! As coisas só vão melhorar. Começando pela parte que fiquei sabendo que meu irmão tem uma boate. Uma boa boate para gente poder curtir, paquerar, dançar e ouvir ótimas músicas. Essa parte foi a que mais me animou. Não sou muito festeira, mas aproveito bem as festas.

Saindo do meu quarto pronta para ir embora, eu encontro minha mãe chorando pela milésima vez, ela estava nos braços do meu pai. Coitado. Ele revirava os olhos de cinco em cinco minutos. Quando minha mãe olhava para ele, ele fingia estar triste. Esses dois são uma figura.

- Minha querida, se você não se sentir bem lá pega o próximo voo e volta.

Eu sorri e fui até ela. Dou um abraço forte na mulher da minha vida.

- Calma, mãe. Vai ficar tudo bem.

Por cima do ombro da minha mãe vi meu pai rindo.

- Você sabe como é sua mãe, filha. – Ele disse vindo se juntar ao abraço.

- Vocês dois podem parar, ok? É normal uma mãe se preocupar com a sua filha. - Ela desfez o abraço e segurou no meu rosto – Bebê, assim que você chegar fala para seu irmão que eu o amo muito e que...

- Tá bom mãe, tá bom.

Tive que interromper ela. minha mãe começaria um outro discurso dizendo o quanto ama meu irmão. Eu já ouvi isso umas três vezes nessa semana. Ainda tinha um voo para pegar e ouvir seu discurso ia me atrasar. Minha mãe chorou o caminho todo e nada de nos despedir também.

P.V. GUILHERME

Acordei umas uma hora da tarde. Tarde demais. Por que eu aceitei sair com o Lucas mesmo? Essa dor de cabeça. Não posso reclamar. Querendo ou não me divertir. Lucas cumpriu com sua promessa. Ele disse que eu precisava me divertir um pouco e eu me divertir. O problema é que Lucas não se contenta com pouco e suas festas viraram o dia.

Preciso de um banho. Sair da cama com dificuldade e vou direto para o banheiro. Demorei no banho e me ajudou muito. Me espreguiço antes de sair do banheiro. Peguei uma toalha para me secar. Coloquei uma cueca box e uma bermuda. Sair do meu quarto direto para a cozinha. Preciso comer. Na cozinha encontrei com o Lucas.

- Iae, mano. – Fiz um toque com ele.

- Fala ae.

Lucas levantou indo pegar uma maçã na fruteira e voltou para mesa. Ele sentou pegando outra cadeira para apoiar os pés.

- Vamos chamar os caras para jogar um fut?

- Hoje não vai rolar, não.

- Porque cara está com medo? – Abri a geladeira e peguei o leite.

- Guilherme, você sabe que ganhou de você de olhos fechados. Estou cansado de te humilhar cara.

Peguei o cereal e uma tigela no armário. Misturei o cereal com o leite.

- Duvido, cara! Para de fogo e vamos logo! – insistir.

- Deixar pra próxima tenho que ir no aeroporto.

- Ah, não! Já vai viajar?

Lucas vivia viajando para expandir sua boate.

- Não. Tenho que ir buscar minha irmã, eu te avisei não cara? Desculpa, as coisas estão muito corridas. Você não se importa se minha irmã passa um tempo aqui?

Lucas se levantou para jogar o resto da maçã fora.

- É claro que não, Lucas. - Sorri. - Aposto que está feliz, não é? Faz um bom tempo que você não a vê.

Pelo o que eu sei da irmã do Lucas é que eles têm uma relação bem legal. Além de irmãos são bem amigos. Lucas decidiu sair de casa para realizar seu sonho de ter sua própria boate, ele também é dj. Desde que saí de casa não falava com a irmã como antes.

- Cara, você nem imagina. - Lucas diz todo sorridente.

- Vai lá então.

Fizemos nosso toque e ele saiu. Coitada dessa menina. Não deixo de rir. Do jeito que o Lucas é todo ciumento, a garota mal vai poder dar umas saídas para ficar com os caras. Desejo boa sorte a ela.

P.V. ALLY

Acabei de chegar em São Paulo!

O cansaço está me dominando. Não vejo a hora de chegar na casa do Lucas, não conseguir dormir no avião. meu irmão e eu temos uma relação muito boa e sempre tem um irmão que é ciumento e Lucas se encaixa perfeito nessa categoria. Talvez ele não seja mais assim. Ele deve ter mudado isso, pelo menos eu espero.

Peguei minhas malas e fui na direção da saí. Meus olhos ficaram marejados quando vi Lucas. Ele continua lindo. É de família, claro. Solto minhas malas e corro na sua direção. Pulo no seu colo abraçando ele com força. Estou tão feliz. A saudade era tanta.

- Eita! Irmãzinha está pesada, hein?

Depois de um longo abraço eu me afasto colocando as mão na cintura.

- Você por acaso está me chamando de gorda, Lucas? – Dou um soco no braço dele.

- Aí, mana! Longe de mim falar isso. – Lucas disse passando a mão no braço onde eu tinha dado um soco.

Se doeu é bem feito!

- Sei, não vou discutir, porque estou muito cansada.

- OK, então vamos para sua nova casa?

Balancei minha cabeça concordando. Cansada, mas animada para conhecer tudo. Lucas pegou minhas malas e fomos para o carro. Eu tive que ouvir ele reclamar falando o quanto estava pesado e que eu deveria ajudar ele, eu por outro lado fingia que nem estava ouvindo.

Demorou uns trinta minutos e chegamos numa casa muito linda, era bem grande, tinha um jardim e do lado da casa uma piscina, esperamos o cara abrir o portão e logo entramos.

Assim que entrei dentro da casa, arregalei os olhos. Eu nem sabia o que falar. Se do lado de fora era linda, por dentro era perfeita.

Com certeza meu irmão tinha uma empregada para deixar tudo arrumado, porque não acredito que meu irmão seja tão higiênico assim. Quando moramos juntos ele era pura bagunça. Ri com meu próprio pensamento.

- Então, maninha. Seja bem vinda – Lucas colocou minhas malas no chão. – Daqui a pouco alguém leva lá pra cima.

- Obrigado, maninho.

Lucas olha para o andar de cima.

- Acho que o Guilherme já deve ter saído.

- Quem é Guilherme?

- É o meu amigo que mora aqui também.

- Achei que você morasse sozinho.

- Que nada. GUILHERME! GUILHERME! – Ele começou a gritar esse Guilherme que nem um doido.

Dar vontade de socá-lo para fazer calar a boca.

- Ei! Dá pra parar de gritar? Parece que ele não está aqui.

- Desculpa. - Ele riu. - Vem vou te mostrar a casa – Concordei.

Ele pegou na minha mão e fomos andando pela casa.

No primeiro andar fica sala, cozinha, sala de jogos e um mini estúdio de músicas diz o Lucas que o Guilherme gosta de cantar as vezes e ali ele também trazia alguns cantores que ia cantar na sua boate. Cada parte da casa é simplesmente linda e gostei muito do estúdio, mas não sou boa em cantar e quando me animo fica pior ainda. Então não seria essa a parte da casa que vou mais usar. Até o Lucas achou melhor eu não entrar naquela sala. No segundo andar, os quartos.

- Então quer conhecer seu quarto agora? Deve estar cansada – sorriu.

- Estou sim e muito – retribuir o sorriso.

- Vamos lá!

P.V. GUILHERME

Assim que o Lucas saiu, subi para o meu quarto para pegar minha carteira e fui para a praça. Eu estava lá sentado no banco e vendo minhas mensagens no whats. Sair mais para distrair, não sei se Lucas vai trazer a irmã direto para casa. Fiquei um bom tempo ali.

Quando começou o tédio decidi voltar para casa. Então levantei para ir embora até que parou uma mina na minha frente, quase fomos parar no chão por sorte mantive o equilíbrio e a segurei também se não ela beijaria o chão. Que mina maluca!

- Oi – sorriu maliciosa.

A soltei retribuindo o sorriso já até sei o que vai rolar.

- Oi.

- Prazer, Vanessa.

- Prazer só na cama! Satisfação, Guilherme.

Seu sorriso aumentou.

- Gostei. Imagino que você está sozinho – Ela disse mordendo os lábios.

- Estou sim, também estou meio no tédio, sabe? - Me aproximei mais dela.

- Eu acho que posso tirar você do tédio.

- Ah é, como?

- Me segue que você vai ver.

Não resistir. Eu tentei, mas não consegui resistir e seguir ela. Andamos um pouco, nada demorado. Parei em frente de uma casa perto dali. A Vanessa seguiu para casa e abriu a porta. E sorriu e me chamou.

- Pode entrar não tem ninguém aqui, apenas nós dois.

- Bom saber – sorri malicioso.

E ela pegou na minha mão e foi me puxando para dentro da casa. Vanessa fechou a porta e veio pra cima de mim. Essa mina não quer perder tempo. Eu gostei disso. Começamos a nos beijar. Ela está com vontade e eu vou dar o melhor para ela.

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