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Justiça e amor

Justiça e amor

Vania Grah

5.0
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51
Capítulo

A vida nunca foi fácil para Ariela Sartori, mas quando ela é atropelada pelo proeminente promotor da cidade, Dominic Lacerda, as coisas ficam ainda mais complicadas. Apesar de um início difícil, Ariela e Dominic começam a se aproximar e a encontrar conforto um no outro. Mas o destino ainda reserva muitas dificuldades para esse casal improvável, e eles terão que lutar juntos para superá-las. Entre dramas familiares, obstáculos profissionais e um romance, Ariela e Dominic descobrem que a verdadeira felicidade só pode ser encontrada quando se tem coragem para enfrentar os desafios da vida ao lado da pessoa que se ama. Uma história emocionante e inspiradora sobre superação, amor e a força da família.

Capítulo 1 Ariela Sartori

Ariela Sartori

Acordo abruptamente com um empurrão e um som estridente, sendo derrubada da cama por Ciana, que está irritada e reclamando por não ter café da manhã. Mesmo sonolenta e confusa, levanto-me frustrada, olhando para minha irmã.

Sei que nossa mãe raramente fazia qualquer coisa na cozinha. Ela sempre achou que podia ter o luxo de não fazer nada, no entanto, a verdade é que éramos pobres e mal tínhamos o suficiente para sobreviver. Eu me sinto triste e com fome, mas sei que tenho que ser forte e encontrar uma solução para o nosso problema.

Talvez eu possa encontrar algum dinheiro para comprar algo para comer ou talvez possa pedir ajuda a um vizinho.

Enquanto isso, Ciana continua a reclamar e me culpar pela situação. Entendo que ela está com fome e irritada, mas não é minha culpa que nossa mãe não tenha preparado nada. Eu tento acalmá-la, dizendo que vamos encontrar uma solução, entretanto, ela continua a resmungar e a se lamentar.

Sei que essa cena é triste e difícil, também sei que sou forte o suficiente para superar essa situação. Eu vou encontrar uma maneira de conseguir algo para comer, e vamos superar mais esse obstáculo.

— Ariela, eu estou quase passando mal de tanta fome! Por que você não fez o café da manhã e ficou dormindo?

— Eu não fiz o café da manhã porque nossa mãe não deixou nada preparado e eu também estava dormindo. E não é minha culpa que ela não tenha se preocupado em fazer algo para a gente.

— Você também poderia ter feito algo! Não é justo que eu tenha que passar fome por causa da sua preguiça.

— Eu não estava sendo preguiçosa, Ciana. Eu estava cansada e também estou com fome. Mas ficar me culpando não vai resolver o problema. Vamos pensar em uma solução juntas.

— Fácil falar! Você não é quem está com a barriga roncando de fome. Não dá para aguentar mais essa situação.

— Entendo que você esteja irritada e com fome, mas ficar me culpando não vai ajudar em nada. Vamos pensar em uma solução prática para resolver esse problema. Talvez a gente possa pedir ajuda a um vizinho ou tentar conseguir algum dinheiro para comprar algo para comer.

— Tá bom, você tem razão. Desculpa por ter colocado a culpa em você. É que estou desesperada por comida.

— Não tem problema, eu entendo como você está se sentindo. Vamos trabalhar juntas para superar essa situação.

Olho para minha irmã mais velha com esperança, contudo, ela simplesmente vira as costas e volta para sua cama. Ela não vai tentar me ajudar em nada para conseguir comida. Eu me sinto sozinha e desamparada.

Entendo que ela pode estar cansada ou frustrada, ainda assim, é difícil lidar com a rejeição e a falta de ajuda. Eu me sinto triste e abandonada, mas sei que não posso me dar ao luxo de desistir. Tenho que encontrar uma solução para meu problema.

Começo a pensar em possíveis opções. Talvez eu possa encontrar um vizinho que possa me ajudar ou conseguir algum dinheiro para comprar algo para comer. A falta de apoio de minha irmã me deixa desmotivada e triste.

Sinto a dor da fome e a tristeza da solidão. Mas sei que sou forte e determinada. Eu vou encontrar uma maneira de superar essa situação, mesmo que tenha que fazer isso sozinha.

Eu me levanto e começo a procurar por algo para comer. Olho na geladeira e no armário, contudo, não há nada. Respiro fundo, tentando controlar minha frustração e a dor da fome, e decido sair para pedir ajuda a um vizinho.

Enquanto ando pela rua, me sinto vulnerável e insegura. Sei que tenho que ser corajosa e pedir ajuda. Chego na casa de um vizinho e explico minha situação. Eles são gentis e me oferecem algo para comer. Agradeço e volto para casa com um pouco de comida.

Sei que a situação não é ideal, porém, estou feliz por ter encontrado uma solução. Aprendi que posso ser forte e independente, mesmo nas situações mais difíceis. E isso é algo que ninguém pode me tirar.

— Ariela, essa comida é tudo o que você conseguiu? Não tem mais nada para comer? — resmungou nossa mãe.

— Eu consegui o que pude, mãe. Os vizinhos me deram um pouco de comida, mas não foi fácil conseguir. — explico.

— É verdade, mãe. Ariela fez o que pôde para nos ajudar. — Ciana me defende.

— Será que não dava para conseguir mais comida? Eu não aguento mais essa situação de passar fome. — mamãe disse com contragosto.

— Entendo como você se sente, mãe. Eu fiz o que estava ao meu alcance. Não podemos exigir mais do que isso.

— É verdade, mãe. Não podemos culpar a Ariela por não ter conseguido mais comida. Ela já fez muito por nós.

— Eu só queria que as coisas fossem diferentes. Que tivéssemos mais comida e conforto em nossa casa.

— Eu também queria, mãe. Mas enquanto isso não acontece, temos que nos unir e encontrar maneiras de superar essa situação juntas.

Sinto um aperto no peito ao ouvir as palavras da minha mãe. Ela está jogando na minha cara que sou desempregada e que não consigo sustentar nossa família. Ignorando completamente o fato de que minha irmã também tem saúde para trabalhar.

Tento me defender, dizendo que tenho procurado emprego e enviado currículos, entretanto, ela não quer ouvir. Ela continua falando, me culpando pela situação difícil em que nos encontramos.

Eu me sinto frustrada e impotente. Sei que estou fazendo o meu melhor para encontrar um emprego e ajudar a sustentar nossa família. Porém, parece que nada que eu faça é suficiente.

Olho para minha irmã, que está sentada ao meu lado, e vejo que ela também está incomodada com a situação. Eu queria que ela me defendesse ou pelo menos concordasse comigo, mas ela permanece em silêncio.

Começo a me sentir cada vez mais sozinha e desamparada. É difícil lidar com a pressão e a culpa que minha mãe está jogando em mim. Eu me sinto como se estivesse carregando todo o peso do mundo em meus ombros.

Eu sei que não posso desistir. Tenho que continuar procurando emprego e tentando ajudar de qualquer forma que eu possa. Eu não posso deixar que as palavras da minha mãe me derrubem.

Respiro fundo e tento ignorar as palavras da minha mãe. Eu me concentro em encontrar uma solução para nossos problemas financeiros, mesmo que tenha que fazer isso sozinha. Sou forte e determinada e não deixarei que a pressão me vença.

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