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Capítulo

Alice é uma jovem, advogada criminalista. Dona de cabelos louros e longos e uma beleza exótica ela se orgulha de seu status de advogada. Tudo vai por água abaixo quando um dia ela é sequestrada e forçada a entrar para a máfia italiana. Agora, conhecida como Arabela Russo, nome de sua irmã gêmea falecida, ela se vê envolvida em um jogo e gato e rato para conhecer o seu passado e entender o que levou ao seu pai manda-la para longe quando ainda era um bebê. Nessa caminhada Arabela conhece Damian Kobayashi, dono de uma voz suave e sedutora e uma beleza estonteante que esconde um segredo sombrio e Wilian Wield, um homem poderoso e imponente de olhos verdes e cabelos negros, noivo prometido de Arabela. Agora, seus princípios e sua identidade serão colocados a prova. Ela conseguirá descobrir sua verdadeira origem?

Capítulo 1 Arabela Está Morta

Era meia noite quando o telefone de Alice começou a tocar incansavelmente.

Ela então esfregou os olhos e não pode deixar de praguejar baixinho.

"Sem identificador". Murmurou para si mesma e depois de uma longa pausa ela finalmente atendeu aquela ligação irritante.

Sua voz soou tranquila e firme: "Doutora Blekey falando! Quem gostaria?"

"Senh... Senhora Irina!" Uma voz tremula ecoou do outro da linha. "Seu pai..." aquele homem irritante jurou que podia sentir o rosto da mulher se contrair. "Quer dizer... O Senhor Romano". O homem travou e engasgou com as palavras. Era como se ele pudesse sufocar a qualquer momento.

"Sinto muito senhor. Não sei quem é Irina." A mulher disse finalmente. "O senhor ligou para a pessoa errada. Está tarde então estou desligando por aqui."

Alice desligou o telefone, atirando-o para o outro lado do quarto. Por fim, adormeceu, embalada entre suas cobertas pesadas.

Do outro lado do oceano Jon Russo segurava um charuto em uma mão, enquanto girava seu copo de wisk observando o líquido cor âmbar bater nas laterais do recipiente de vidro.

"Aquela mulher." Jon rosnou, olhando fixamente para seu assistente que estremeceu, sentido um calafrio percorrer a espinha. "Traga a garota aqui. Arabela está morta e alguém precisa assumir sua identidade." O homem arregalou os olhos sentindo o tom gélido de Jon, afinal de contas, se o famoso magnata Jon Russo não sentia remorso ou pena em citar a morte trágica de Arabela, sentiria alguma pena dele? Um mero assistente? "Se os Wield's descobrirem que Arabela morreu, virão com tudo para cima de nós. Não podemos deixar que isso aconteça." Os olhos negros de Jon penetraram a alma de seu assistente. "Já é hora de Irina saber seu verdadeiro lugar."

Alice esfregou os olhos.

Eram sete horas quando sentiu os primeiros raios solares entrarem pela janela em um lampejo preguiçoso.

Ela fez um coque em seus cabelos louros e colou seus óculos, levantando os braços em um espreguiço natural.

Quando o ponteiro do relógio bateu exatamente às oito horas ela ligou para Bárbara. "Doutora Blekey...Bom dia".

"Bom dia Bárbara, como você esta hoje? Fiquei sabendo por Olace que estava doente. Se puder fazer algo para você, apenas me diga."

"Doutora não se preocupe comigo! Deixei a senhora na mão ontem. Eu sinto muito. Fiquei sabendo que o Senhor Olavo acabou sendo condenado."

"Isso já era esperado. Depois de anos, finalmente as autoridades o encontraram. E prenderam. Não podíamos fazer nada. Mas de certa forma, me alivia saber que ele não estará mais pelas ruas."

"Ora ora Doutora Blakey!" Bárbara disse repreendendo-a, brincando com as palavras. Alice não pode deixar de sorrir com a entonação da amiga.

Naquele dia Alice seguiu com seus planos habituais. Ela havia acordado, enchido um copo com gelo e acrescentado um café expresso. Passou geleia de framboesa em duas fatias de pão torrado. Depois de saborear a refeição, ela tomou um banho, vestiu uma camisa de linho branca e uma calça de alfaiataria cor areia. Ela colocou seus óculos de grau e fez um rabo de cavalo firme.

Tarde da noite a mulher se despediu das pessoas do escritório, como eras hábito e se preparava para sair, quando um carro preto, no estilo carro funerário estacionou ao seu lado.

Dele desceram dois homens grandes e vestidos com terno e capuz preto. Taparam-lhe a boca obrigando que ela se silenciasse e pegando-a no colo, jogaram-na na parte de trás do veículo.

"Porque estão fazendo isso?" Alice começou a pestanejar. "Se querem dinheiro eu posso dar tudo o que tenho!" Ela se encolheu. "Apenas me deixem ir."

"Hora sua..." Um dos homens tinha as costas largas, braços fortes e tatuados. Se cabelo caia sob a testa suada. O outro homem tinha um olho de vidro e era simplesmente apático. Ele era maior, tinha um nariz grande e pontudo. Parecia mais feroz e seus cabelos eram grisalhos. O mais novo dirigia enquanto o outro apenas encarava Alice.

O homem narigudo sem pestanejar se deslocou para a parte de trás do carro aumentando o tom de voz, o que fez um calafrio percorrer a espinha da mulher.

"Cale a maldita boca!" Aquele homem grosseiro havia levantado a mão, prestes a atingir Alice.

"Juan!" Uma voz suave e firme ecoou dentro do carro, fazendo com que o homem narigudo levantasse a cabeça para encará-lo pelo retrovisor. "Não toque nela. Foram ordens do chefe."

"Desde que chegou você não cansa de dar ordens! Francamente Damiam" Juan bufou exasperado. E então Alice simplesmente foi vendada, amarrada e drogada.

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