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Contrato de casamento Bruno e Eduarda

Contrato de casamento Bruno e Eduarda

A.santos

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Capítulo

Bruno Lester e Eduarda Andrade tiveram um casamento arranjado. Bruno se casou por que sua família tem uma consideração muito grande pela família Andrade já a família Andrade está em ruinas e a mãe da Eduarda antes de morrer por conta do câncer dá a mão da filha Eduarda em casamento a Bruno para que ele cuide da Eduarda e da Mariah sua filha caçula quando morrer já que o pai de Mariah faliu com a empresa da família. Bruno aceita se casar com Eduarda já que sua noiva havia o deixado a cinco anos atrás ele achava conveniente para os negócios ter uma esposa para acabar com os rumores que ele era gay. Eduarda entre tanto é jovem estava preste a entra na universidade de moda mas com o apelo da sua mãe ela resolver aceitar e conceder-lhe seu ultimo desejo. Mas ao se conhecer eles resolvem fazer um contrato de casamento onde ficariam junto por três anos até Eduarda se formar e se estabilizar o que eles não contavam é com o surgimento de um sentimento forte mistura entre obsessão, desejo, ciúmes, briga e muita falta de auto controle. Sem contar que uma ex noiva vai fazer o possível para separar os dois e um novo chefe vai usar todo o seu charme e carisma para conquistar ela.

Capítulo 1 Desembarque

No salão de desembarque eu não me preocupo em procurar alguém na multidão sei que não avisei a ninguém que voltaria já que a minha volta estava programada para daqui a um mês mas saiu o resultado das provas finais e também a minha carta de aceitação em Harvard então aproveitei para vir ver minha mãe e minha irmã Mariah que está de aniversário hoje antes de eu me mudar para o dormitório da faculdade.

O táxi me deixa em frente a casa dos meus pais que eu fui obrigada a deixar a 5 anos atrás e confesso não ter o mesmo sentimento de antes em relação a ela, não sinto que é meu lar. Entro na casa atravesso a sala e a sala de jantar e vou até o jardim onde vejo minha mãe organizando o aniversário da minha irmã vejo os balões cor de rosa pendurados algumas mesas espalhadas pela grama com toalhas brancas e rosas e arranjos de flores em cima. Finjo uma tosse para que a atenção seja voltada para mim. Minha mãe se vira e fica sem cor ao me ver, ela demora para reagir mas quando volta a si ela corre para me abraçar.

- Marina, filha, por que não me contou que ia chegar eu queria te receber meu amor. Que saudade de você.

Ela chora como uma criança.

- Mãe eu estou aqui agora. Queria fazer uma surpresa para você e para Mariah. E onde ela está? Quero conhecer ela.

Não demora muito e vejo uns fios dourados correndo em direção a nós e é ela minha irmã Mariah.

-Mariah venha aqui. Lembra das fotos que te mostrei e das chamadas de vídeo? Então ela é sua irmã meu amor.

-Oi Mariah

Ela me olha assustada e se esconde atrás da minha mãe. Não a culpo, afinal só nós conhecemos por chamadas e fotos. Me aproximo dela e tiro da mala uma caixa e entrego para ela. Que agarra a caixa com um sorriso encantador.

(Pequena interesseira) penso e abro um sorriso com seu jeito meigo de pegar a caixa.

-Mamãe abre pra mim.

Minha mãe a ajuda a abrir a caixa e retira de lá um vestido rosa bebê com flores em sua saia.

-Nossa que lindo Eduarda. Deve ter custado uma fortuna. Não precisava gastar tanto filha.

-Mãe gastei apenas com o tecido foi eu quem desenhou e costurou ele. As flores também são minhas, eu aprendi em uma aula como desidratar e usei nos vestidos.

-Minha mãe me olha como se não acreditasse que eu havia feito, mas era visível o orgulho em seu olhar.

- É lindo filha. Agradece sua irmã Mariah

Ela me olha com seus olhos castanhos e me abraça. Aquele momento foi único e eu sabia que tinha acertado em ter voltado. Entrego o presente da minha mãe que é o mesmo vestido que o da Mariah ela se emociona e volta a me abraçar. Eu fico um pouco perturbada com todo esse sentimento da minha mãe, conversávamos todos os dias e mesmo assim parece que a cada movimento ou palavra é como se fosse o nosso primeiro encontro.

Uma empregada me ajuda com as minhas malas me levando para meu antigo quarto e quando entro deixo escapar.

- Nossa parece que eu saí daqui ontem não mudo nada.

- Senhorita, sua mãe não deixou mexer em nada ela vem todos os dias aqui ou de manhã ou de tarde. Ela fecha a porta e fica aqui um longo tempo, ela ama você.

- Minha mãe é muito sensível, nós sempre fomos muito próximas mas não imaginei que ela estaria tão mexida assim.

- Se me permite dizer senhorita Eduarda.

- Pode falar Ana.

Ana estava com minha mãe desde do tempo que fui embora meu padrasto a contratou quando descobriu a gravidez minha mãe sempre falava dela nas nossas conversas e como ela a ajudava.

- Quando a senhorita foi embora é como se ela tivesse morrido, ela ficou muito tempo de cama e estávamos com medo de que ela perdesse o bebê ou morresse de tristeza. Mas com o tempo ela foi reagindo um pouco pela Mariah, mas mesmo assim ela ficava horas no seu quarto e ela mesma limpava ele. Quando Mariah nasceu o seu tio queria que ela ficasse no seu quarto porque era mais perto do deles mas sua mãe não deixou eles brigaram por dias mas no fim ele concordou em deixar seu quarto ali. A cada ano que passava nas vésperas de feriado das férias da escola ou final do ano sua mãe limpava toda a casa dizendo que você iria chegar nos próximos dias e queria tudo limpo para te receber e ficava na cozinha fazendo as coisas que você gostava de comer. Mas perto dos dias você dizia que não ia poder vir e então ela ficava triste novamente muitas vezes peguei ela chorando em seu quarto nessas datas e no seu aniversário ela ficava o dia todo em seu quarto olhando suas fotos e chorando.

Quando escuto tudo o que a Ana me diz meu estômago embrulha e minha cabeça pesa. Os meus olhos ardem e sinto o choro que tantas vezes segurei de saudade da minha brotar e lágrimas escorrem eu achava que ela estava bem e que o melhor seria eu não vir para não dar problemas mas ela sofria muito mais que eu. Eu me culpo por não fazer nenhum esforço para vir visitar ela.

Ana me deixa no quarto eu tiro poucas coisas da mala e vou tomar um banho me visto para o almoço e vou em direção a sala de jantar chego lá e vejo minha mãe, meu tio/padrasto e a minha irmã quando notam a minha presença se viram na minha direção. Meu tio esboçou um sorriso cínico com se realmente estivesse feliz com a minha presença o que me deixa muito confusa. Começamos a almoçar e quem de fora visse acharia que éramos o retrato de uma família feliz o que me enoja.

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