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A Princesa que virou Plebéia

A Princesa que virou Plebéia

Marcelo Augusto

5.0
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Leituras
17
Capítulo

Essa é a história que vai narrar, quando o destino comandado pelo universo não muda, só muda o tempo e o cenário, mas a propósito do amor não muda, não importa o tempo.

Capítulo 1 A Princesa que virou Plebéia

Tudo começa em meados do século XVII no castelo de pedra na Normandia.

Maria Elisabeth com seus 14 anos, linda menina, já despertava sonhos do amor.

Toda manhã ela após seu café na realeza se arruma e sempre ao seu espelho sonhava em virar uma mulher ao lado do seu príncipe encantado. Após toda sua rotina matinal ela descia as escadarias do palácio e seguia em direção do pátio florido da entrada e caminhava a passos curtos com um objetivo.

Ela já tinha essa rotina todas as manhãs a mais de um ano.

Ela dispensava suas serviçais tudo por um motivo de ver e observar seu jardineiro com segundo nome de Parker.

Parker um plebeu com 25 anos, já é um homem formado vindo de berço de uma família de agricultores que arrendavam parte das terras do rei e também sendo serviçais do castelo. Uma família humilde quase sem sonhos, pois os impostos que pagavam quase não sobrava nada. Nem podiam sonhar em uma vida melhor, e Parker nasceu nesse berço de serviçais.

Parker tinha mais dois irmãos. Parker era o primogênito dos filhos.

Parker aos seus 5 anos já acompanhava seu pai na lavoura, enquanto sua mãe se dedicava em servir a rainha.

Parker era um menino de olhos verdes branquinho, magrinho e que amava ouvir músicas e escutar o som de arpa. Rara às vezes a mãe de Parker o levava ao palácio, ele amava estar lá, e ficava hora observando os músicos e a tão sonhada arpa parecer anjo tocando.

O tempo vai passando quando Parker completa seus 11 anos e nasce a princesa no castelo que fica em festa durante dias. Dezenas de príncipes, reis e rainhas circulam pelo palácio diariamente, eles vieram de outras dinastias a convite do rei Arthur III para conhecerem a então esperada filha que acabará de nascer, e a futura rainha do palácio e a mais poderosa de toda.

A Mãe de Parker dona Helena quem era serviçal mais próxima da rainha e a qual a rainha mais sentia carinho, nunca viu tanto entra e sai do maior castelo da Normandia, até que surge os guardas reais e avisam ao rei que está nos portões um mago que veio em sua carruagem totalmente revestida em pedras preciosas e em ouro, e seus cavalos branco.

O rei assustado se levanta do trono e chama a Helena e pede para avisar a rainha que o sonho que ela teve na gestação estava no portão real.

A rainha Clear II em toda sua gestação sonhava com um mago no palácio com sua carruagem toda revestida em pedras preciosas trazendo e presenteando ao lado do berço a onde nesse berço tinha uma luz tão forte que a rainha não conseguia ver se era um menino tão esperado pelo rei, ou uma menina.

O mago usava um chapéu lindo todo colorido com lua, estrelas e seu traje todo roxo e cravejado de diamantes.

E o que foi sonho por meses estava em sua porta.

Quando dona Helena avisou a rainha Clear que tinha um mago nos portões e o descreveu a rainha ficou paralisada e quis vê lo imediatamente?

O rei na mesma hora mando que o deixe entrar.

É estendido um tapete especial a entrada do mago.

O mago é levado até o trono, o rei já em pé desce os degraus e o saudá como o mago fosse uma realeza.

Todos que estavam no palácio ficam em extasie, pois, nunca viram tal vestimenta tão reluzente dessa forma, parecia que o mago veio dos cosmos.

O mago fica olho a olho com o rei e com um olhar de mistério saudá o rei e diz o seguinte:

A nove meses venho trabalhando nesse presente para a princesa e fui destinado a entregar para a rainha quando chegasse o tempo certo, e a rainha vai entregar a princesa e a mesma vai saber usar, pois, tudo será revelado em sonho a ela.

O presente vindo dos céus, era um baú pequeno em medida de um braço e altura de uma mão e o formato de um coração com o detalhe de anjo e com uma chave de três pontas e com um segredo.

O próprio rei leva o mago aos aposentos da rainha para o próprio mago entregar o baú em forma de coração.

Todos os convidados do rei saem do pátio para admirar a carruagem do mago. Os cavalos não deixam ninguém os tocarem e nem ao menos na carruagem. Os cavalos não tinham rédias, eles eram conduzidos pelo mago por telepatia (pensamentos).

O mago quando entra nos aposentos da rainha, ela começa a chorar de felicidade e o rei fica espantado, mas em total silêncio.

O mago caminha em direção ao berço com passos que ao ver parece que ele flutua lentamente e todos que estavam nos aposentos ficam em silêncio, menos a princesa que começa a chorar. Helena a serviçal olha para a rainha e espera de uma ordem para pegar a princesa, mas nada acontece.

O mago ao chegar em frente do berço tira seu chapéu e caem seus cabelos todo branquinho e brilhante. O mago se ajoelha em frente ao berço e seu cabelo cobre todo seu traje em pedras preciosas.

A princesa recém nascida para imediatamente de chorar e sorri e virando seu rosto para olhar o mago.

Em seguida o mago deixa o baú em formato de coração na cabeceira do berço, se levanta e coloca o chapéu e vai em direção da rainha Clear e com poucas palavras diz tudo e como fazer, e no tempo certo a rainha receberá tudo em sonho o que fazer com o baú.

O grande segredo, a chave do baú. Somente a princesa conseguirá abrir e fechá lo, mais ninguém, nem mesmo quem o construiu, pois, ele foi fechado com um único próposito e com o alfa do amor, e será aberto somente pela princesa.

Dizendo isso, o mago se retira do aposento. O rei o convida para que ele fique para o almoço, mas o mago segue e se despede.

Todos acompanham ele até a sua carruagem, o portão real se abrem e ele sai, e ao levantar uma poeira da terra ele desaparece como uma luz e ninguém entende de fato o que aconteceu, somente o rei e a rainha.

A vida no palácio vai seguindo por meses e anos.

A rainha voltou a ter sonhos e um deles ela vê a princesa já moça e abrindo e fechando o baú. E os sonhos vão se tornando cada dia mais contínuos e sempre o mesmo sonho.

O tempo passa e a princesa na sacada do seu quarto real olha para baixo e vê um moço bonito cantando baixinho e todo feliz. A princesa ainda menina com seus 13 anos, já desperta em seu coração uma sintonia de amor, uma vontade de se aproximar do jardineiro o Parker.

E assim foram longos meses até que um dia ensolarado logo pela manhã ela o observa da sacada e Parker sempre feliz e cantando, e quando de repente ele colhe uma rosa e olha em direção a sacada e fixa o olhar na princesa.

Parker já é um homem formado com seus 24 anos e nunca olhara para nenhuma mulher e nem mesmo ficado com alguma.

Parker se dedicou a jardinagem e música, ele também se dedicou anos a aprender tocar a tão sonhada arpa que ele com anos de trabalho foi a única coisa que ele adquiriu e aprendeu sozinho a tocá-la, e também tinha uma voz doce, suave e era muito feliz.

Quando os olhares se encontraram a princesa a fixa no olhar também?

Parker em um gesto oferece a rosa para a princesa, Elisabete II fica em choque ao ver a gentileza de seu jardineiro, e o coração dela acelera e ela rapidamente entra em seus aposentos e deita na sua cama real. Ela fica em seu pensamento com uma cena e um sentimento que nunca foi tão forte.

Parker observando que a princesa a qual ele nunca falara, mas já havia observado várias vezes ela na sacada, mas nunca deixou ela perceber que ele a olhava.

Parker fica sem ação do gesto que ele fez ao oferecer a rosa para a princesa. Ele coloca a rosa em uma garrafa de vidro e deixa em cima do muro de um poço no meio do jardim. O poço de onde ele tirava água para pegar todas as plantas do jardim lindo do palácio. Ao entardecer ele terminou seu trabalho e todo sujo de terra vai até à sacada da princesa e olha para cima e as portas estavam trancadas e a princesa não apareceu mais nesse dia.

O jantar no palácio, o rei sentado à ponta e a rainha em outra e Elisabeth no meio, ela ainda com imagem do ocorrido de manhã e em silêncio não percebe a conversa que está entre o pai e a mãe (rei e rainha).

Sua filha a princesa e já está escolhendo o seu futuro marido um príncipe mordico que é herdeiro do maior segundo trono de todos os impérios no momento.

O rei não pensa na opinião da rainha e muito menos na opinião da sua filha.

A rainha não gosta da conversa do rei e tenta mudar o assunto, mas o rei eleva o tom e a princesa percebe que estão falando dela.

A rainha se levanta pede permissão e sai da mesa e sugere que a princesa a acompanhe e dispensa a serviçal Helena, e às duas seguem pelo jardim do palácio.

A rainha segura a mão da princesa e chora ao caminhar com sua filha amada, e o rei continua na mesa furioso e manda chamar a rainha.

Um dos guardas do rei vai até o jardim do palácio e suavemente pede licença e fala baixinho ao ouvido da rainha que o rei está chamando.

A rainha deixa Elizabeth ao lado do poço de água e vai atender o rei.

A princesa sem entender nada encosta no poço e vê uma rosa dentro de uma garrafa de vidro. Foi Parker que a deixou ali antes de ir embora.

A princesa fixa o olhar para a rosa, a qual ela tem na sua memória guardada a cena de manhã a, qual Parker lhe oferece a rosa a ela.

A princesa pega a rosa e vai para seu aposento e deita se sobre sua cama real e de bruços ela cheira a rosa e coloca em seu peito e dorme.

Helena a serviçal ao chegar em casa, que não era longe do palácio, e ela era a única serviçal que não dormia no palácio, devido ao trato feito com a rainha, pois ela era a serviçal mais amada por ela.

Chegando em casa ela se depara com Parker tocando sua arpa e o som trazendo uma paz angelical para quem ouve.

Helena senta se ao lado de seu filho e fica deslumbrada ao vê lo tocar e percebe um olhar mais brilhante em seus olhos verdes e ele abre um sorriso diferente, um sorriso apaixonante, e sua mãe Helena nota a diferença, mas não diz nada, somente ouve o som angelical da arpa e acaba dormindo sentada.

O pai de Parker se levanta e vê Helena dormindo, pede a Parker que vá descansar e ele obedece e carrega Helena em seus braços fortes e a leva para o quarto e a coloca com todo cuidado e carinho na cama.

No dia seguinte, a princesa corre o olhar para baixo pela sacada para ver Parker, mas não o encontra, então ela volta para dentro de seu quarto e coloca a rosa em cima de seu travesseiro.

Parker se levanta e não vai ao palácio, pois está covendo muito e não tem ele trabalhar no jardim, então ele se arruma e começa a tocar sua arpa.

Helena se levanta ao som angelical e troca suas vestes, dá um beijo em seu marido e em Parker e segue para o palácio.

Ainda bem cedo o rei e a rainha ainda dormem depois de uma noite de conversa longa e conturbada, devido ao rei impor um casamento forçado para a princesa que ainda não sabe de nada.

O dia segue chuvoso e frio, e a princesa tinha o hábito muito curioso e estranho desde pequena, ela ficava observando as nuvens, ela amava o formato delas e como o tempo dela era estudar filosofia e chegava até pintar quadro das nuvens.

Nesse dia ela observa que o céu está com nuvens escuras e alguns raios que as atravessavam fazendo com que clareasse todo o céu, e ela com seu coração apertado e seu pensamento querendo ver o Parker e ela nem sabe o por que isso está acontecendo. Ela resolve pintar algumas nuvens, mas desiste. De repente ela olha para o baú que sempre ficou ao lado de sua cama e repara diferir, uma forma de coração, e ela nunca teve interesse em abri-lo.

Ela observa as pedrarias que revestem o baú e fica curiosa em abri lo, mas a chave ainda estava em posse da rainha. A princesa fica encantada com os detalhes do baú. Ela olha para cima de sua cama e vê a rosa em seu travesseiro e sai do seu aposento, levada a consigo.

A rainha acorda assustada com um trovão muito forte e nessa noite a rainha sonhará com um anjo sentado em sua cabeceira e com uma chave na mão e a entrega e diz que chegou a hora de entrega la para a princesa.

A rainha se levanta e fica pensando no sonho e o rei continua dormindo. A rainha sai de seu aposento e vai à procura da serviçal que se encontrava preparando o café real. Como Helena sabia desde o começo da vinda do mago, das palavras finais que o mago disse, e a rainha já tinha a serviçal como sua confidente, ela a vê na cozinha e se senta e pede que Helena sente se a mesa e a conta o sonho que teve sobre o anjo, pedindo que entregasse a chave do baú para a princesa.

Helena a serviçal pega na mão da rainha e fala que então chegou a hora de entregar a ela.

Nisso que elas estão conversando, a princesa entra na cozinha e as cumprimenta com bom dia., e senta se com elas e é servido seu café.

Helena elogia a flor que está nas mãos da princesa e diz ser linda essa flor que você colheu! A princesa sorri e diz que não foi colhida por ela e sim para ela. A princesa sabia que Helena era mãe de Parker e lhe pergunta:

Helena, seu filho não veio hoje ao jardim?

Helena fica pasma com a pergunta e começa a ligar a noite anterior que Parker está diferente, mas responde que devido a chuva ele não teria o que fazer.

A rainha observa a conversa e fala para Elisabeth que precisa conversar com ela sobre seu casamento e sobre a chave Do baú que ela ganhou em seu nascimento.

A princesa arregala os olhos e se levanta da mesa e com um tom alto em sua voz pergunta.

Mãe que casamento?

A rainha com semblante baixo fala!

Elizabeth seu pai está procurando um futuro herdeiro para o reino e isso depende do seu casamento e seu pai está pensando em seu futuro.

Elizabeth responde:

Mãe, mas eu não quero me casar eu sou nova e nem vivi o suficiente para isso e meus sentimentos como fica? Vocês sempre me conduziram da maneira que pensam que tem que ser, nunca me perguntaram se eu quero ou se eu gosto de até mesmo e me vestir assim, não conheço quase nada fora desse palácio e minha vida sempre foi aqui dentro, nunca pude ir em uma festa que fosse fora daqui a!

Nem mesmo posso escolher a minha comida, minhas roupas e minhas joias.

Você e meu pai sempre me prenderam e sempre fui e sou uma opção porque meu pai esperava um menino e não uma menina, eu odeio vocês!

A rainha ao ouvir as palavras de sua filha fica congelada e sem falar uma palavra.

E nesse momento começa um vento forte e começa a chover. A princesa sai da cozinha e corre para o pátio do Jardim do palácio em lágrimas.

Nesse momento um vento faz derrubar o vidro que Parker havia deixado com a flor a qual flor a princesa teria tirado do vidro uma garrafa a, qual Parker havia colocado em cima do poço que ficava no meio do jardim.

O vento derruba a garrafa no chão de pedras do jardim e a garrafa de vidro se estilhaça aos pedaços em cacos.

A princesa sai correndo em direção do poço e em meio da chuva e chorando escorrega e cai com a mão em cima do caco de vidro estilhaçado. O caco fica preso em uma de suas mãos e a princesa caída ao chão sem dar conta que estava sangrando, quando surge Parker em meio a chuva e na entrada do jardim e vê a princesa caída ele corre em sua direção.

Parker ao chegar em frente a princesa ele se abaixa e coloca a sua mão direita no chão e quando sente que queimou e também começou a sangrar.

Parker nem prestou atenção no caco que penetrou em sua mão e com pressa tenta levantar a princesa sangrando muito em sua mão direita também.

Nesse momento dois guardas do palácio apareceram e levaram uma princesa, ela ainda chorando em meio a chuva forte e vento olha para Parker e ver sua mão sangrando, mas os guardas levam a princesa rapidamente e mais um guarda aparece e sem saber de nada vendo os dois sangrando imediatamente leva Parker para o comandante da guarda, pensando que Parker havia machucada a princesa.

Começa uma confusão que somente depois é esclarecida, mas por hora Parker vai preso e o ocorrido vai parar no ouvido do rei.

Elizabeth é imediatamente levada ao curandeiro do palácio, pois não havia médico na época.

A rainha ainda atônica na cozinha conversando com a sua serviçal Helena sobre a reação da princesa sua filha. Ainda não contou sobre o segredo da chave do baú, pois a princesa nem dera a oportunidade de ouvir a rainha, ao saber que seu pai estava à procura de um marido para ela.

Um serviçal entra na cozinha e relata o ocorrido a rainha que a princesa havia se ferido no jardim do palácio e foi levada a curandeira do palácio e que Parker havia sido preso.

Helena mãe de Parker entra em desespero sem saber o porquê da prisão do filho.

O rei após ter sido avisado sobre o ocorrido dessas escadarias do palácio e vai à sala Mística do curandeiro e ao entrar já vai gritando querendo saber o que Parker havia feito a princesa.

A princesa deitada toda molhada em uma cama toda ensanguentada, o curandeiro retira de sua mão o caco de vidro que quase ultrapassa do outro lado na mão e isso faz jorrar muito sangue para todo lado.

O rei tenta perguntar para sua filha o que havia acontecido, mas Elizabeth estava desfalecida, pois, havia perdido muito sangue e não houve o que o seu pai o rei te pergunta.

O curandeiro faz um torniquete em seu braço e estanca o sangramento e coloca a ervas e avisa o rei que vai ter que cauterizar o corte. O rei autoriza e manda o curandeiro fazer tudo que for preciso.

O curandeiro esquenta uma vareta de ferro com uma ponta em x na brasa e dá elixir para princesa beber para que ela possa suportar a dor da cauterização e faz um rolinho de pano e coloca em sua boca para a princesa morder assim que for cauterizado a sua mão.

A rainha entra na sala e desesperada ao ver sua filha com suas vestes brancas toda avermelhada de sangue e ainda sem saber o que aconteceu chora muito e segura em uma das suas mãos.

A princesa abre os olhos e olha para sua mãe e começa a escorrer lágrimas novamente.

O curandeiro pede a princesa que morda o pano devido a dor que ela iria sentir e a princesa olha para seu pai com olhar de ódio e o rei sai da sala e vai procurar entender o ocorrido.

A rainha segura firme a mão de sua filha enquanto o curandeiro faço a reza e começa a cauterizar o ferimento, a princesa arregala os olhos e morde o pano de tanta dor porque queima a alma.

O curandeiro ao encostar o ferro quente no ferimento deixa a marca de um x na palma da mão da princesa e a enfaixa com ervas.

A princesa dorme de dor e é trocada sua veste elevada ao seu aposento e a rainha pede para chamar Helena, mas a serviçal está na porta do calabouço vendo seu filho Parker deitado no chão frio, sangrando e tentando convencer o guarda para deixá-la entrar.

Nesse momento o rei chega furioso querendo saber o ocorrido de fato com sua filha.

O rei manda que Helena se retire e vá cuidar de sua filha, Helena sai chorando e vai ao encontro da rainha para saber o que houve.

O rei manda levantarem Parker e pergunta o que ele fez a princesa.

Parker não consegue falar, pois estava quase desfalecido de tanto sangue que perdeu.

O rei vendo assustado que Parker estava todo ensanguentado manda que os guardas ou levem ao curandeiro.

Parker também estava com um caco de vidro afincado em uma de suas mãos e ninguém havia percebido de tanto sangue que encobria.

Levado a sala do curandeiro é realizado o mesmo procedimento que foi feito na princesa.

Depois de removido o caco de vidro Parker é medicado e o levam de volta ao calabouço.

Helena entra no aposento da princesa e tenta saber da rainha o que realmente houve e o porquê Parker está preso.

A rainha sem saber retorna a resposta a Helena, mas por que Parker está preso o que está acontecendo?

Ninguém sabe de fato o ocorrido.

E no palácio a notícia desencontrada corre solta que Parker havia agredido a princesa e que iria morrer enforcado.

Nessa tarde sombria a princesa dorme em seu aposento e tendo suas criadas ao seu lado.

O rei vai à procura para saber o ocorrido com o chefe da guarda real. A rainha e Helena vão até o calabouço tentar conversar com Parker, mas ele está tão fraco que até a sua respiração está fraca e ele está com febre.

A rainha manda que um guarda fica de olho em Parker e que dê a ele água e suprimento.

Helena vê o filho e segura nas suas mãos, e Parker não reage.

A rainha autoriza Helena a ficar com seu filho e avisa os guardas que ela terá livre acesso.

A rainha vai à procura do rei e a noite cai no palácio e a chuva dá uma trégua.

O rei se encontra no saguão do palácio conversando com o comandante e furioso manda que interrogue seu jardineiro Parker, mas o comandante explica o rei que Parker precisa ser curado, pois, senão ele vai morrer e o rei grita, que morra!

A rainha entra no saguão e escuta o rei querendo a morte de Parker e ela grita com o rei.

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