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A caída das trevas

A caída das trevas

caroline_shirata

5.0
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581
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5
Capítulo

nascida durante a era medieval, dotada de habilidades sobrenaturais e distinta por seus cabelos de tons avermelhados. Desde o seu nascimento, Luna enfrentou o desdém de sua madrasta, pai e os servos do castelo. Essa marginalização persistiu até os seus quinze anos, quando ela conscientemente manifestou seus poderes após tomar conhecimento do destino de sua mãe. Impelida por um desejo de justiça, Luna lidera uma insurgência contra a autoridade clerical e a burguesia, uma empreitada que a leva a desaparecer durante um período de seis anos. Ao ressurgir, agora acompanhada de aliados, inicia uma busca vingativa. Durante este lapso, ela cruza o caminho de uma freira que compartilha de suas convicções, culminando em uma amizade que floresce. Paralelamente à narrativa, Luna também desvela fragmentos de sua ascendência, conduzindo-a a uma aldeia outrora tida como lenda, onde um conflito de grande magnitude se desenrolará.

Capítulo 1 A saída das trevas

~este livro é para aqueles que mesmo que com poucos ao seu lado nunca desistiu de suas convicções~

Em cima de um monte, escondidos por árvores e grama alta, retinha um castelo feito de pedras já contendo musgos por suas laterais, enquanto sua porta de madeira estava escurecida com o tempo que passou. O castelo ao seu lado continha uma floresta que colocava medo daqueles que se sentiam corajosos o suficiente para se aventurar. Mas existia um pequeno grupo que olhava esse local amaldiçoado com carinho e refúgio, se sentiam em casa neste local amaldiçoado. E é deles que essa história se trata

Dentro desse castelo continha um jovem extravagante correndo pelo corredor do castelo até parar em frente de uma porta, O mesmo estava nervoso com a resposta que a pessoa atrás daquele objeto daria ao ouvir essa notícia, mas o jovem inspira segurando o ar e o solta, criando coragem para falar com a pessoa atrás da porta. Usando esta coragem, o mesmo bate na porta ornamentada de pedras brilhantes esperando uma resposta.

Enquanto isso, no quarto tinha uma jovem concentrada em alguns pergaminhos que lia e cada vez mais ficava com uma expressão carrancuda e estressada até escutar batidas em seu quarto, a dama coloca o papel na escrivaninha apertando a ponta de nariz cansada e estressada, ela odiava ser atrapalhada pelas pessoas. A mesma diz que quem estivesse batendo poderia entrar, mas ela deseja ter dito outras palavras. O adolescente em questão abre a porta e entra no recinto, logo encostando a mesma, o rapaz se vira e faz uma reverência a mulher antes de dar as trágicas notícias.

- Minha senhora, vinte de nossos homens foram mortos pelo Padre Mael em nossa última missão, e seu pai dará uma festa para o seu irmão para comemorar o aniversário do mesmo e as mortes de nossos amigos caídos e pelo visto somente aqueles da alta elite poderá comparecer no castelo Lewis-reporta o rapaz sem olhar para cima com medo estampado em seu semblante ele não desejava saber como essa notícia foi recebida por ela que era considera o mais volátil líder entre os cardinais

E neste momento a senhora em questão estava lívida e isso mostrava seu rosto ficando vermelho e seus olhos tendo um brilho perigos. Mais de seus subordinados aviam morrido em questão e eles durante esses seis anos trabalhando no escuro não deram muitos frutos, parecia que Mael estava sempre um passo à sua frente, ela soca a mesa frustrada com os acontecimentos e isso era um problema porque a mesma era considerada impulsiva quando irritada. Ela olha para o rapaz que se tremia, a mulher suspira tentando se acalmar antes de dar suas ordens

- Chame o círculo interno, precisamos de um plano, iremos sair da escuridão, o tempo de andar nas sombras acabou-a líder dá a ordem dispensando o rapaz que saiu correndo enquanto tinha uma expressão de surpresa, durante todos esses anos nunca o círculo interno foi convocado, enquanto a porta era fechada a dama bufa cansada tombando sua cabeça para fora da cadeira olhando o teto de seu escritório.

Todos do círculo interno em menos de meia hora comparecem em uma sala que continha uma mesa circular azul-claro complementadas com quatro cadeiras. Os líderes de cada esquadrão se sentam em suas respectivas cadeiras esperando a líder principal chegar, os mesmos escutam passos apressados como se a pessoa quisesse anunciar sua chegada, com isso eles sabiam que ela havia chegado e estava irritada.

- Bem-vindos meus amigos, provavelmente o cavaleiro já os avisaram do que se trata esta reunião- comenta a ruiva com seu semblante sério que deixava a atmosférica do ambiente ainda mais pesada do que já estava.

Eles concordam, sabendo do que se tratava, todos tinham o mesmo pensamento que precisavam sair e agir para mostrar que estavam vivos. As pessoas precisam saber que estavam ativos e não iriam desistir.

- Sim só precisamos de um plano- comenta uma morena com olhos do âmbar de um metro e setenta e cinco olhando seus colegas enquanto sua expressão continha divertimento, ela está animada com tudo que irá acontecer por esta escolha

- Por sorte eu já tenho um pronto é

bem simples Maia e Alex com mais dez cavaleiros irão à festa eu já ordenei três dos meus cavaleiros irem atrás de doze convites para vocês irem, vocês irão envenenar o seu pai. Louis, o lorde Lewis e irão avisar que voltamos somente isso não façam nada - fala o rapaz de cabelos pretos olhando os outros três sem demonstrar um pingo de arrependimento por fazer tudo sem eles aprovarem e se levanta achando a Reunião uma perda de tempo. Logo saindo da sala, pois o mesmo não tinha terminado a papelada e não queria continuar no recinto

A mulher morena sorri maliciosamente e olha para a mais baixa que se sentava no centro da mesa, a mais baixa sorria tendo o mesmo sentimento de divertimento, enquanto quem ficava sentado na cadeira entre as duas damas balançava a cabeça em negação se divertindo o rapaz estava sabendo o que essas duas planejavam.

- Estão todos prontos? Iremos atacar agora-diz uma jovem de cabelos igual a mais forte chama e seus olhos do mais puro e refinado ouro que combinava com a bela cor de seu vestido dourado, a mesma estava com um semblante sério, era um plano simples, mas arriscado eles não podiam errar se não tudo iria desabar.

- Estamos, sim, senhora-Respondem seus cavaleiros, com seus rostos escondidos por máscaras de cor preta. Então a jovem se levanta de sua cadeira com seus companheiros e revisam o plano para nada acontecer de imprevisto, após revisar eles partem para o castelo mais prestigiado e contribuinte da igreja

"Eu me dizia que nunca mais iria pisar lá e olha agora, estou voltando para o lugar que um dia já chamei de casa" pensa a garota lembrando de sua vida antiga ao olhar as flores brancas da entrada do território, as mesmas que guardavam memorias dolorosas para ela

Em uma mansão às exatas duas e quarenta da madrugada, numa noite que estranhamente estava sem lua ou estrelas, uma mulher em seu quarto gritava de dor, pois estava tendo seu primeiro filho

-Minha senhora não pare de empurrar, está quase vindo -

diz uma das parteiras suando, pois o quarto estava quente com o aflito que todas as mulheres sentiam, e as parteiras que estavam no quarto já vendo cabeça do recém-nascido sair Depois de vários minutos finalmente a criança nasce, mas no cômodo não escutava o choro de um recém-nascido e nem nenhum barulho tudo estava quieto de mais as parteiras acreditavam que o bebe não resistiu e acabou falecendo quando iam dizer a senhora que estava na cama uma luz forte aparece no céu e o recém-nascido que estava morto começa a chorar, as mulheres sem entender nada julgavam que por um milagre de Deus a criança voltou a vida, suspiraram de alívio. Então elas decidem dar um banho e a enrolarem em uma manta.

- Parabéns, minha senhora, você tem uma linda e saudável garotinha - diz uma das criadas com um sorriso feliz, entregando a pequena criança para mãe.

A Dama então pega sua filha e leva a mesma em seu peito dando de mamar enquanto em seu rosto tem um sorriso cansado, mas orgulhoso do presente que tinha entre seus braços

-Ela irar se chamar de Luna Lewis- A lady comenta com orgulho, pois este era o nome de sua vó e sabia que sua linda princesa honraria este belo nome, igual sua bisa.

Quando chega seu marido e vê sua esposa com sua filha, dá um beijo na testa das duas, O homem não ligava se era uma menina ou não, era sua filha, isso até o momento de ela abrir seus olhos e mostrar uns olhos mais dourados que o próprio ouro.

O homem ficou furioso, supondo que sua esposa a tinha o traído porque nenhum dos dois tinham essa coloração de olhos em suas famílias, ele então culpou a mulher de além de ser infiel de bruxa devido à cor dos cabelos da criança e olhos.

A pobre moça inocente tentou argumentar pelo seu bem-estar e do bebê, mas seu esposo não a ouviu, então como seu último recurso a jovem propõem um acordo

-Leve minha vida, meu senhor, mas deixe a criança viver, ela não tem culpa - diz a mulher de joelhos implorando desesperada com lágrimas de medo pela vida de sua filha, O senhor a olha e como um último ato de amor a mulher ajoelhada aceita o acordo, mas com uma condição.

- Ela vivera aqui, mas nunca será a herdeira de meu dinheiro e quando ela completar seus 15 anos irá se casar com o homem que eu escolher, ela não terá voz nessa casa e nem opinião-

O lorde da sentença sério olhando a mulher com os agora olhos vazios fazendo a mesma se arrepiar de medo e também suspirar de alívio, seu bebê estará vivo pelo menos.

O mesmo chama seus guardas, um para prende- lá e outro para chamar o Padre da vila, para dizer a sentença da ex Dama Lewis. O Padre chega na casa com um semblante triste olhando o chefe do castelo que vem o receber pessoalmente, o lorde Lewis conta tudo com o sentimento de tristeza e raiva ao bebê por fazer o Padre escolher a sentença para sua bela senhora.

E o representante de Deus, o líder da igreja, então resolve dizer a sentença final da Dama que só queria felicidade

-Ela Será Queimada como bruxa, mas sem os cidadãos saberem, serão somente as pessoas desse castelo que irão saber o ocorrido, por que não queremos que a imagem do lorde seja arruinada-

O padre sentencia fazendo todos do castelo suspirarem de horror, era a pior sentença para alguém.

A pobre mulher era amada por todos do castelo e eles, por causa deste acontecimento, sentenciaram um pobre recém-nascido a uma vida de sofrimento

E na mesma noite que a pequena nasceu em uma noite sem lua e estrelas, uma moça inocente é levada a fogueira injustamente e morta só por sua amada criança ser diferente em seus últimos suspiros, sentindo o calor das chamas como um cobertor infernal ela aceita a morte

a mulher reza olhando para o céu que ajudassem e protegesse a sua filha e a deixasse viva, então ela fecha os olhos deixando o calor a consumisse enquanto em seu rosto só continha paz.

Então a noite cai e vem o raiar do sol com vento frio melancólico marcando o início de um novo ciclo que irá futuramente acontecer

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