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No consulado, enquanto assinava o visto para Portugal, ouvi cochichos: "Não é a Maria Eduarda? A esposa perfeita do Dr. Pedro."
Um sorriso amargo formou-se em meus lábios. Perfeito, apaixonado, adorador.
Eles falavam do meu casamento dos sonhos, construído sobre confiança, dedicação.
Mal sabiam que essa perfeição era uma mentira que desmoronou espetacularmente.
Imaginei o rosto de Pedro, o cirurgião plástico que construiu sua fortuna com meu dinheiro e contatos.
Lembrei-me dos presentes caros, dos elogios públicos, de como ele me tratava como uma rainha, para todos verem.
Mas a mentira ruiu quando voltei cedo de uma viagem e vi a porta do nosso quarto entreaberta.
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![MÉNAGE [MORRO]](https://cos-ptres.cdreader.com/site-409(new)/0/1967/coverorgin.jpg?v=55eec7bd8c6ddef6ed23f46ede30247b&imageMogr2/format/webp)
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