Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Um ano e sete meses após a partida de Lorenzo Almonte...
ZAFIRA — NARRANDO
Sempre me disseram sobre o peso que era casar sem amor. No entanto, não tive escolha quanto a essa decisão, casar é o sonho de vago número de mulheres. Com o passar dos anos, muitas perderam o interesse, e aparentemente quando se casa, é o mesmo que sentenciar o fim de um relacionamento.
Não me ponho nessa lista, mas, posso afirmar que um casamento sem amor, a base somente de interesses, é um completo inferno, termo forte, eu sei. Mas, que outra palavra usar? Quando seu esposo na lua de mel, abusa de você, lhe submete a coisas desagradáveis?
Vivi essa terrível experiência, de ser tratada feito lixo, um objeto. Isso que ele diz que sou, fui comprada por ele. Em sua comparação, tem tudo haver, esse é o preço a se pagar. Quando se é ingênua, e tem uma mãe feito a minha, caprichosa, ambiciosa, sem amor pelos seus filhos.
Antes do meu pai falecer, passamos por um momento difícil. O dinheiro findou, de forma inexplicável. Na verdade tem uma explicação, mas caberia a minha mãe contar. Com essa situação, mas, a doença do meu pai, tudo foi desmoronando.
Primeiro a morte dele. Segundo meu caminho traçado com o Almonte. Terceiro, casamento.
Entre tantos homens na cidade de Águazul, Tânia fora se interessar por Lorenzo Almonte. O homem estava de passagem na cidade, para minha infelicidade. Numa das minhas corridas pela tarde, esbarrei nele.
Fiquei boba por minutos, admirada por sua beleza, sua estrutura alta, ombros largos, parecia um homem perfeito.
Durou pouco minha admiração, sem se importar em ser simpático. Numa única coisa restou minha "admiração" no Almonte, somente sua sinceridade em tudo. Não escondeu desde o princípio que era péssimo, um completo ordinario.
Sua faceta de bom moço, não me foi apresentada. O quê não acho ruim, não sofrer a ilusão de conseguir ter o amor desse homem, pelo contrário, me apego na ilusão somente dele nunca voltar para "nossa" casa.
Acalento meu bebê em meu colo, acaricio seu cabelo enquanto ele suga forte meu seio esquerdo que está cheio, bem por enquanto. No começo foi difícil de amamenta-lo.
Sorri emocionada quando por um momento largou meu seio para abrir um lindo sorriso para mim, boquinha só gengiva. O coloquei para arrotar e voltar a dormir. Todas as noite ele acorda, estou tão acostumada que desperto antes dele.
O coloquei no berço que ficava no meu quarto, não quis deixá-lo separado de mim. Dei um beijo em sua bochecha e me afastei antes que ficasse por mais tempo fazendo carinho.
O sono havia perdido, desci para fazer a contabilidade da minha doçaria, a cada dia ela estava ficando mais conhecida na cidade. Me preocupo de Lorenzo saber desse meu negócio, o maior número de clientes é homem, Tânia não se agrada disso, e penso que pode a qualquer momento contar para Lorenzo, assim como sobre Lael.
Fecho o notebook. Passo a mão no meu peito inquieta, todas as noite não tenho sossego pensando que a qualquer momento Lorenzo pode entrar aqui.
— O que estava pensando quando saiu sem me avisar no dia mais importante para nós dois?
Meu corpo estremeceu com seu tom de voz alto, a raiva faltava transbordar por seus olhos arregalados para mim. Corri desesperada, pelo menos tentei, o vestido branco comprimido junto dos saltos me deixaram mais lenta.
Com um puxão somente fui ao chão, sentindo suas mãos rasgarem o vestido caro, escolhido por Tânia. Quando conseguiu estragar o vestido, se afastou me olhando somente de lingerie que ganhei dele, exclusivamente para a noite de núpcias.
— Responda! Zafira!
Agarrou-me pelos cabelos, deixando seu rosto próximo ao meu.
— Onde estava? O que pretendia?
Aperta meu rosto, não consegui mais segurar as lágrimas.
— Nada, Lorenzo, não pretendia fazer nada.
Lutei tentando o impedir de tocar em mim, por ele ser mais forte não tinha sucesso.
— Juro que não ia fugir de você, eu juro.
Disse em desespero, ele se afastou de mim tirando sua roupa. Balancei a cabeça e, ao ver sua nudez, quis mais uma vez correr daquele quarto para me proteger de ser tomada por ele.
— Jura? — voltou a se aproximar.
— Sim — quis me levantar, mas ele impediu.
— Você me assustou — disse ele, ajeitando meu cabelo em seus dedos, fazendo um rabo de cavalo.
Fechei os olhos para não ver sua região íntima que estava próximo ao meu rosto.
— Quer tocar em mim? — sussurrou ele.