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As íris azuis de Adaline relutavam em despertar, mas o feixe de luz da persiana mal fechada da noite passada lhe forçava a sair do sono para se levantar e se livrar daquele maldito incômodo às 6h (seis) da manhã. Não demorou para que se deslizasse para fora dos lençóis da cama King Size que havia dividido com a própria solidão na noite anterior. Finalmente havia fechado as cortinas e poderia voltar para a cama, mas olhar para o espaço vazio ao seu lado lhe fez suspirar enquanto fechava os olhos e balançava a cabeça negativamente ao constatar o óbvio: Jasper não dormiu em casa.
Ainda eram 6:37h (seis e trinta e sete) da manhã, mas ela não conseguia voltar ao sono, mil e uma coisas se passavam em sua cabeça enquanto pensava em quantas noites o marido havia dormido fora nos últimos dezoito meses de casamento e concluiu que era mais fácil contar nos dedos os dias em que ele havia dormido em casa, ainda se lhe faltassem dedos seria possível contar sem dificuldades quantas noites foram essas. De qualquer forma era inútil ficar ali lastimando mais um fracasso em sua vida. Assim, ela se levantou e tomou uma ducha fria como de costume - apesar do clima frio de Newcastle naquela época do ano - para lhe fazer despertar dos seus pensamentos e iniciar a sua rotina monótona e nada interessante.
[...]
Já passava da 7:50h (sete e cinquenta) quando o motor do carro de Jasper rompeu o silêncio na garagem. Isso queria dizer que ele só teria pouco mais de trinta minutos para tomar banho, comer o café da manhã, se arrumar e chegar ao trabalho.
- Sem perguntas... - ele disse de forma ríspida ao cruzar a porta da sala de jantar e tomar o seu lugar diante da bela mesa posta de café da manhã que Marie havia preparado como em todas as manhãs.
Havia acabado de chegar em casa e já cuspia seu péssimo humor aos quatro ventos para deixar claro que não queria ser incomodado, embora ninguém houvesse lhe dirigido a palavra. Ainda...
- Não preciso de perguntas para saber onde estava. - Adaline disse de maneira serena sem lhe dirigir o olhar.
- Será que pode calar a maldita boca e respeitar a porra do momento do meu café da manhã? - Suas mãos se arrastaram pelas têmporas e se uniram na frente de seu pescoço ao finalizarem de alisar a barba por fazer.
Embora não passasse de um grande filho da mãe extremamente rude e arrogante, era inegável a beleza bem distribuída em seus 1,92m combinados com um par de olhos castanhos e cabelo no mesmo tom, a pele ainda bronzeada pelos dias quentes que havia tirado de férias nas praias do Caribe e os lábios médios com o tom levemente rosados lhe caiam perfeitamente com o cabelo bem cortado e a barba por fazer que apesar de nada harmônicos garantiam o visual perfeito para deixar Adaline levemente tonta apenas por olhar para aquele pedaço de pecado. E justamente por saber disso, ela não tirou os olhos do prato de salada de frutas servido por Marie.
- Me admira você saber o significado da palavra "respeito", nunca o vi praticar nos últimos dezoito meses. - a loura disse antes de levar um morango até o interior de seus lábios.
- Eu já te mandei calar essa maldita boca, precisa de ajuda para se lembrar como manter essa droga fechada? - suas palavras saíram como um rosnado de um cão prestes a avançar para defender sua caça do predador adversário.