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A ex-mulher muda do bilionário
Um casamento arranjado
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Os gritos altos dele invadem meu ouvido. Um grito estridente de dor e agonia. Um sorriso escapa dos meus lábios.
Eu odeio traidores!
- Por favor, pare! - diz em meio a soluços, como uma criança, o homem amarrado como um porco à minha frente. Ele tinha dois metros de altura, uma parede de músculos, mas ainda assim implorava feito uma criança. - Ágata... por favor.
Peguei meu bisturi bem afiado e passei de leve, mas o suficiente para fazer um pequeno corte em seu rosto perfeitamente desenhado. Seus olhos azuis me fitaram com pavor, era como se ele não reconhecesse a mulher em sua frente. Ele estava com medo exatamente do jeito que eu queria. Pavor, medo. Queria vê-lo implorando pela vida. Peguei o bisturi e comecei a fazer um corte em seu peito nu, o corte em forma de coração partido. Um corte profundo o suficiente para ele gritar, mas não o matar.
- Eu estou aqui há cinco dias - disse com uma voz chorosa, cheia de dor. - Me mata de uma vez, eu sei que eu errei. Mas, por favor, acaba com isso.
Eu não o respondi, queria machucá-lo mais.
Geovane era meu noivo, iríamos nos casar no mês que vem, mas ele fez questão de me trair com minha melhor amiga, que por sinal está morta, apodrecendo no chão ao lado de Geovane.
Eu amava os dois, como eles puderam fazer aquilo comigo? Mas eles se enganaram achando que isso ficaria impune.
Eu, Ágata Marconi, filha do chefe mais temido da máfia. Com um título como esse, é óbvio que eu não ia deixar passar. Traição é algo imperdoável.
Enquanto eu pegava um alicate para arrancar unha por unha do meu ex-noivo, ouvi um disparo e, quando olhei, era papai. Ele tinha matado Geovane, fez exatamente o que o merdinha queria.
Olhei para o papai com ódio e ele sorriu diabolicamente com seu cigarro na boca.
- Ruivinha, não vai dar um abraço no Papai? - perguntou, abrindo os braços.
Olhei para ele ainda com raiva por ele ser um intrometido, mas fui até ele e o abracei.
Ele depositou um beijo na minha testa. Peguei o cigarro em sua mão, joguei no chão e apaguei pisando nele e sapateando em cima como uma criança mimada. Ele riu alto, de modo que o ambiente todo foi tomado pela sua risada.