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peter berger

A obsessão selvagem do magnata arrependido

A obsessão selvagem do magnata arrependido

Mira Vale
Um ano após o casamento, Thea chegou em casa, transbordando de felicidade - ela estava grávida! No entanto, Jerred, seu marido, mal levantou os olhos e disse: "Ela voltou." A mulher que ele amava havia retornado, e ele se esqueceu de que era marido, passando todas as noites cuidando da sua amada no hospital. Thea forçou um sorriso. "Vamos nos divorciar. " Ele murmurou: "Você está com ciúmes de uma pessoa que está morrendo?" Então, só porque aquela mulher estava em estado terminal, ele a perdoou e ela, a esposa, deveria mostrar gentileza e tolerância? Sentindo que o amor estava desaparecendo, Thea deixou os papéis do divórcio e saiu furiosa. Quando a encontrou no aeroporto, Jerred caiu de joelhos e perguntou com os olhos vermelhos: "Querida, para onde está indo com o nosso filho?"
Moderno Família complicadaGravidezAmor frioMudança de personalidadeCasal
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Mary

Eu estava caminhando apressada em direção aos elevadores de um grande prédio espelhado na Madison Avenue. Ali ficava a Navruz Publications, a editora de meu pai.

Era meu primeiro dia de trabalho e eu  não queria me atrasar. Finalmente consegui entrar no elevador, peguei meu celular respirando aliviada. Faltavam três minutos para às sete horas, eu iria chegar a tempo.

Quando meus pais me ofereceram esse emprego, eu me empolguei, afinal foi para isso que eu me formei em jornalismo. Porém eu não teria moleza só porque sou a herdeira disso tudo, minha mãe insistiu que eu deveria aprender a importância do trabalho, e decidiu que eu não deveria começar com um cargo alto e sim como qualquer outro recém formado.

Foi assim que acabei como assistente pessoal de Pyotr Rozanov, o editor chefe da revista literária Book Review.

Eu fiquei pensando em como daria um toque mais pessoal ao meu escritório. Omar me apresentou o lugar na última semana, quando fui fazer a "entrevista".

Pyotr Rozanov parecia ser uma pessoa muito reservada, ele apenas ouviu enquanto Omar explicava que eu deveria ser tratada como uma funcionária comum. Eu sentia seu olhar sobre mim o tempo todo, mas não sabia  o que pensar sobre isso.

Eu me foquei no meu reflexo no espelho do elevador, enquanto aguardava que o mesmo subisse os vinte e cinco andares até o meu novo local de trabalho. Passei a mão por meus longos e grossos fios de cabelo preto que eu tinha prendido em um rabo de cavalo solto. Eu usava um conjunto de calça social e terninho, combinado com uma camisa branca e scarpins listrados com detalhes em vermelho e queria estar perfeita para meu primeiro dia.

Sorri para mim mesma no espelho assim que as portas se abriram atrás de mim. Eu segui em passos firmes até meu novo local de trabalho, atraindo alguns olhares enquanto passava. O meu próprio escritório, como chamaram a mesa com um computador e telefone que eu ocuparia, ficava na ante sala do escritório de Pyotr. Eu notei a porta entreaberta assim que cheguei.

 Coloquei minha bolsa em cima da mesa e me dirigi à porta, batendo de leve antes de abrí-la.

— Você está atrasada — ele declarou sem me olhar antes mesmo que eu falasse algo.

— O que? Não estou! — Eu me defendi — São sete horas.

— Sim, você está — Ele ergueu os olhos dos papéis que estava lendo — São sete horas e três minutos.

— É quase a mesma coisa. — Eu revirei os olhos — Foi o tempo de pegar o elevador.

— Eu não quero que você esteja no elevador às sete — meu chefe continuou olhando em meus olhos com um olhar indiferente — Eu quero que você esteja na sua mesa às sete.

Eu o encarei  incrédula. Meu pai  não me arrumou um chefe bonzinho, talvez eu devesse ter escolhido trabalhar para Meredith Stewart.

— Eu deixei uma lista de coisas que preciso que você faça na sua mesa — Pyotr voltou sua atenção para o trabalho à sua frente — Comece pelo café, tem uma Starbucks do outro lado da rua.

— Café? — Eu cruzei os braços — Você vai fazer eu sair do prédio só pra buscar café para você?

— Faz parte do seu trabalho, Marianne — o homem voltou a focar sua atenção em mim.

— Eu estou disposta a trabalhar, mas virar a garota do café? Sério? — insisti.

— Você acha que eu não busquei café muitas vezes na minha vida, Marianne? — Ele se levantou e caminhou até mim — Faz parte.

— Eu posso pedir para meu pai comprar uma cafeteira — Eu lancei um olhar afiado em direção ao homem — Eu mesmo posso escolher uma se você quiser.

— E eu posso ligar para o seu pai e avisar que não deu certo — Ele me encarou de forma triunfante.

— Você não pode me demitir dez minutos depois de eu começar a trabalhar, Peter — Eu reclamei.

— Meu nome é Pyotr, Marianne — Ele respirou fundo.

Claro, como se eu soubesse pronunciar aquilo. 

— Então não me chame de Marianne! — Eu retruquei.

Ele não iria realmente me demitir, não é? Minha mãe me esfolaria viva se eu perdesse meu primeiro emprego em dez minutos.

— O que você decide? — Ele continuou me encarando — Eu devo ligar para o seu pai, Marianne?

Eu o encarei irritada, eu notei um certo prazer no homem ao pronunciar meu nome.

Eu posso buscar um café. Posso fazer isso todos os dias sem nenhum problema. Minha mãe tem razão, eu de certa forma tenho sorte de conseguir um emprego logo após me formar, muitos não conseguem.

— Como você quer o seu café, Peter? — Eu forcei um sorriso, pronunciando o 'Peter' com o mesmo tom que ele usou antes.

— Um mocha branco sem chantilly — Ele respondeu após me encarar por um tempo — Não demore, você tem muita coisa para fazer.

Eu revirei os olhos e  saí da sala. Com certeza eu estou sendo punida por alguma coisa.

Eu peguei minha bolsa e fui em busca do café, seguindo pelos corredores cheios de olhares curiosos em minha direção.  Comecei a bater o pé impaciente enquanto esperava o elevador, pensando no que me esperaria daqui pra frente.

Pyotr Rozanov apesar de tudo não parece ser tão mal, às vezes aquele sotaque russo se mostra difícil de entender e ele sabe ser irritante, mas ele ainda é melhor do que Stan Smith.

Stan é o editor chefe da revista Política da Navruz Publications, ele trabalhava no décimo terceiro andar e era um verdadeiro pé no saco.

Na última vez que voltei de férias da faculdade, meu pai decidiu que eu acompanharia o desenvolvimento daquela semana. Eu consegui ser demitida por Stan no primeiro dia, sem ao menos ter sido contratada. Se eu tivesse que trabalhar para ele, era possível que eu desistisse da carreira.

— Sabe, esse barulho é bem irritante — A recepcionista loira que estava sentada à mesa de frente ao elevador comentou.

— Desculpe — Eu parei.

— Meu nome é Halley Dawson — Ela se levantou e veio em minha direção, estendendo a mão — Eu sou a recepcionista do andar.

Eu a observei por um momento, ela era mais baixa do que eu, usava um vestido social vermelho, Scarpins pretos e tinha o cabelo loiro liso bem tratado.

— Mary Navruz — Eu apertei sua mão, oferecendo um rápido sorriso — Assistente do Russo mal humorado.

— Navruz? — A garota arregalou os olhos. Eu não me lembro de tê-la visto na última semana — Como...

— Omar e Elena Navruz — Eu confirmei suas suspeitas — Eles são meus pais.

— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou chocada.

Atrás de mim a porta do elevador abriu.

— Trabalhando — Eu franzi o cenho.

Eu não acabei de explicar que sou a nova assistente do Pyotr?

— Por que? — Ela insistiu enquanto eu entrava de maneira distraída no elevador.

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