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Guilherme Casagrande
Bernardo é meu irmão de criação e a nossa relação sempre foi de parceria e muita amizade. Eu o apoiei muito quando a sua esposa Elena faleceu, eu nunca tinha visto o meu irmão tão devastado e jurei a mim mesmo que nunca passaria por aquele tipo de situação.
Os meus pais, assim como os pais de Bernardo se divorciaram há muitos anos, por isso, a minha mãe se casou com o pai de Bernardo quando eu tinha seis anos e Bernardo tinha quatorze. Não tivemos nenhum problema em formar uma família, pois desde o início nos dermos muito bem. Morávamos em uma casa, considerada de classe média no centro de São Paulo, e por ser mais velho, Bernardo sempre me tratou como o irmão caçula.
Ele se casou aos vinte e sete anos com Elena e se mudou para um apartamento na zona leste de São Paulo. Eu admirava muito o meu irmão, mas não pretendia me casar tão cedo como ele fez. Estava praticamente casado com a medicina, pois pretendia ser um dos melhores na minha carreira.
Lembro-me quando Bernardo me ligou contando que Elena estava grávida. Eu fiquei muito feliz pelo meu irmão, mas não puder deixar de fazer comparações. Ele já tinha trinta anos e estava muito bem casado e feliz com a sua esposa, enquanto isso, eu nunca tive um relacionamento considerado saudável. Sentia inveja do meu irmão nesse sentido.
Porém, sete meses depois quando Isabela nasceu prematuramente, Elena mesmo sendo muito nova não suportou o parto e faleceu quando deu à luz. Naquele dia a vida do meu irmão mudou drasticamente!
Voltamos a morar na casa dos meus pais, pois Bernardo não tinha a menor ideia de como criar uma criança sem Elena, e ele confessou-me que toda vez que olhava para a filha lembrava-se da esposa falecida e isso doía demais. Por isso, durante dez anos da minha vida eu me dediquei a minha carreira e o apoiei no que pude em relação a Isabela, assim como nossos pais, que são avós babões e quando meu irmão começou a recuperar a vida dele eu me sentir mais tranquilo para percorrer outros caminhos.
Decidir que iria me dedicar a conhecer o mundo e fazer alguns trabalhos voluntários. Viajei e trabalhei em Portugal durante cinco anos, indo ao Brasil apenas quando bela fez quinze anos e fizemos uma festa de princesa para minha sobrinha.
Durante a minha estadia em Portugal cogitei a ideia de ficar noivo de Pamela, uma mulher espetacular que está comigo a praticamente dois anos, mas mesmo tendo quarenta anos de idade não me sinto preparado para casar-me.
Eu estava cogitando a ideia de retornar para o Brasil e me mudar para o apartamento que tenho em Copacabana, mesmo local que meu irmão mora. Na verdade, estou sentindo muita falta de todos e também da minha terra natal.
Vejo meu celular tocar sobre a bancada da cozinha e sorrio ao ver o nome de Bela no visor.
- Tio, você aceita vir morar comigo? – Ela fala.