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Survives - O bem sempre sobrevive

Capítulo 4 Isso é Um Paraíso Negro

Palavras: 5631    |    Lançado em: 26/05/2021

er S

me deixava

im era quando criança e perdi uma grande amiga para o sombrio. É estranho estar trazendo esses pensamentos de volta quan

uma grande colega de convívio. Toda vez que estou perto dela sinto algo diferente como se além das nos

ouise conseguir me prender facilmente nela sem fazer porra nenhuma. Necessariamente, não sinto raiva dela mas sinto de mim mesmo por ser Eu, fodidamente complicado, bastardo e estranho a

omigo mesmo quando penso que ela ficava elegante com moletom rosa no formato de cropped e as calças coladas jeans, acompanhada de sua bota sem salto. Louise é simples e boa, no fundo eu sei disso e por ela ser assim que vejo que não p

falava ao vê-la sentada

a com roupas escuras — na verdade ele era nosso famoso baterista roqueiro

você f

e, nada. — Lou

s entendendo que era seu jeito de ser, nada m

y levanta os braços escolhendo um dos petiscos que est

rou a loira pelo braço, a fazendo soltar o marshmallo

orzinho! — Camila bateu p

amigos! — St

eus violões, cantando juntamente com os outros. Sai do meu recinto “secreto” par

onta daquele lugar. Cada voz emitia um tom musical diferente

zer da voz grave do Peter e Danielle no início da canção e dos belos timbres do Jake, Zack e

gostei de ouv

orte e doce, acompanhado do mezzo maravilhoso escondido na voz de Laurence. Por um momento, parei d

ela e sorri, movendo meus lábios ao cantar. A pequena Thompson desviou o olhar, pude deduzir que a própria ficou mexida cont

o meu jogo ou com a in

ar com tudo mas com a intenção de

ão Louise emitia cada melodia. Meu corpo se arrepiou assim que a minha concentração passou a ser somente na sua voz, me senti no céu, em um lugar

ando nossos amigos no trecho final. Agora ela me fitava assim como eu a ela. A música terminou e não pude deixar d

frio anormal mas o fogo nos aquecia. E enquanto o silêncio pairou, todos aproveitavam para comer ou ficar namorando, com

a de terror? — indagou o garoto de olhos verd

histórias de terror. — Nathaly fazia

arrumando bem seus cabelos lisos caramelados no ombros

como todos concordaram por ficarem sem opção, nos vem

eça? — Joe

raço. — Tenho uma história

Selena se prontificava de contar a sua lenda, arrancando gritos de Lia e Nathaly, o que de fato foi engraçado. Com os braços apoiados nas minhas pernas, senti uma vibração esquisita por trás e ligeiramente olhei por cima do ombro

e concentrar em suas falas, observei Louise atenta a tudo o que era dito e me concentrando completamente nela. A garot

uma voz áspera masculin

ou seja, não havia mais ninguém que poderia ter feito isso. Olhei para t

baixinho, voltando a me concentrar em Louise até o momento que N

— Steve colocou as mãos no p

olei os olhos s

primeira ser raptada, já que reclama demais e

m o Peter que não perdeu a chance de zoar c

a primeira seja você!

se aproveit

ilha, do que as tolices da Lia. — Peter rola os olho

essas palavras, Peter Edwards!

disse incrédula após intrelaçar sua mão com a de St

co foi esse que e

e riu discretamente — Boa noite e não saíam de madru

banheiro? — Laurence co

. — concordei

me arriscar, vai que sai um chupa cabra de lá! — Nathaly apon

em logo e larga esse baseado! — L

isse o moreno dando uma última tragada, par

os, suspirou e em seguida sorriu

aranto que fumar será apena

ou o cigarro pisando no maço para ap

echando a sua após Camila arrumar o trav

a única que ainda estava sentada em frente à fogueira, provavelmente p

para trás, propriamente aonde eu estava apontando

o, e

s olhos verdes e para deixa-la sem graça, umedeço os lábios, esboçando um dos meus sorrisos marotos, Louise abaixo

mais por me ver ocupar parte do e

i daq

mo da garota, dona dos belos olhos azuis. — Mas caso queira, eu não ve

vam me fazendo suar e aquilo de alguma forma me deixava incomodado.

sério? — revoltada, ela puxou sua moc

o clima aqui está tenso. — me d

hão, abro minha mochila pre

descontrair alguma coisa. — ela olhou par

falando e me xinguei mentalmente po

foi diferente quando conversamos sobre esse assunto. — tirei me

respondeu, se levantando para

endo que ela estava com apenas uma cropped cinza. Encaro minha mochila outra ve

io quando eu estiver d

a Louise ficar mais inquieta do que antes

para te avisar mesmo. Eu costumo

ecesse de tudo. — Louise rebateu e eu

sa vez mas sentindo seu olhar sobre mim, como disse antes, sou uma pesso

essa vez me aproximando. — Está um po

responder essa

eu rosto por não ter tido meu controle mais uma vez. E eu queria poder estar com ela como alguns meses atrás e dizer o que eu deveria mas sou um homem julgado por s

endo os lábios, sentindo aquela negatividade bater na brecha

deito no colchão puxando

eu estava pensando?!— Louise se deita, encarando o teto da barraca. — Eu fiz tudo o que podia e não foi o suficiente

carmos assim. Não foi uma escolha foi a escolha certa. Mas é mais fácil pra você jogar na minha cara essa porra de novo. — eu disse sen

e iria passar. E se não passasse, eu ainda continuaria porque é isso que fazemos quando temos alguém em nosso coração.

inhas palavras. Ela estava certa e eu queria poder tirar suas dúvidas, reconheço tudo o que aquela g

ra o seu lado, encarando suas cost

— ela me encarou ap

pouco mais do que eu

todos os dias desde que passou pela porta do meu quarto e não voltou mais. Sou um completo idiota e você tem a razão por estar

is. Fito seus olhos azuis, me perdendo por completo dentro deles, nov

avada — Você não precisava... Esquece, por favor. Eu nã

ando, estava mais aliviad

indo como um idiota, afinal, a única coisa que fazia é estar

lhor dormimos.

o que ainda sou capaz. Todas as noites estou preso nessa escuridão que não pareço ter escapatória, ao mesmo tempo que ela é uma agitação descontrolada na minha mente. E eu desejo gritar para sair dessa prisão interna. A Louise foi a única garota pel

percebendo a silhueta de alguém do outro lado e conforme o vento balançava a barraca em que estávamos essa silhueta sumia. Gritos estridentes e cheios de morbidade, começar

pelo barulho. Seus olhos estavam arreg

ra os lados liberando seu pavor na voz

chão e pegou sua lanterna

egurá-la — Deve ser algum dos nossos amigos querendo nos assustar. — eu a abracei, percebendo o quão nerv

inando que tamanha brincadeira poderia est

Louise dizia rapidamente e ofegante

nisso. Você deve

que Louise ainda olhava

o insignificante. — dou um tap

rou pesado e fez

fingindo ser

elo

m merece. — passo a mão no cabelo. —

Louise respondeu puxando o cob

ou interrompido pelos gritos e

a graça e nos deixar dorm

, nem mesmo o chiados dos seus pa

locomovendo perto de nós... —

em um canto, após a

uém que não conhecemos

Vamos tentar dormir, talvez eles parem de no enc

ela demonstrava, de certa forma Lou

i comigo? — perg

deduzir, afinal, eu tinha sido um chato com ela. Sua pers

fazendo um sim

atitude me surpreendeu. Admito que n

ca após bocejar de sono, coçou

sexto sentido que dizia para eu segurar a Louise e não largá-la mais. A embrulhei no cobert

bom? — comecei a

vou tentar..

— selei meus láb

.

cer, passamos a madrugada ouvindo gritos, outrora chiados e eu fiquei com a sensação de ter mais alguém conosco. Louise conseguiu pegar no sono depoi

era o único momento aonde estávamos bem um com o outro. Me afastei de Louise com cuidado para não acordá-la e me visto. Afinal, a agitação dos nossos amigos

ses mosquitos idiotas! — Lia o

você aceitou vir para o passeio. — Nathaly rolou os olhos

te na fraternidade! — resmun

interrompe sua conversa com Dani, e

ssando por todo seu corpo, não pu

ila se aproximou, arru

ada —, confesso que já entrei também porque ouvi falarem sobre a de Louise e acredito que ninguém deveria sair comentando coisas idiotas sobre o corpo de pessoas

beijando-a no rosto. — J

ábios após seu ro

a nuca, apontando para o extenso horizonte azul e o g

o. — ri baixi

Bo

s dois realmente são um casal inseparável. Gosto de ver que o

eciam ter passado boa parte da madrugada atormentando eu e a Louise, logo lembrando

m? — pergunte

encarou Joey que olhava para

ra atormentar o sono dos outros e depois resol

k? — Steve balançou a cabeça rin

o é, família? — Zac

ir e eu per

s. — rolei os olhos nada conte

a não. — Jake falou. — Po

perguntando. — os e

iria sair de madrugada nessa floresta para assustar

er explicou e apontou

as almas pen

gar não era seguro! —

! — neguei c

explicada. Pego um copo de suco de laranja que a Dani tinha feito e o levo a boca, olhando para a

dadeir

em seco olhando pra a

fundos e cansados, boca tremendo, parece que a mi

ela, estava afim de começar a m

que ela estava lembrando da noite que ficamos deitado

ê, Hunter. — re

guém acordou

s! — escolho uma fruta na mesa improvisada. — Ontem a noi

para poder me refrescar, vendo

diada.— Essa madrugada poderia ter sido melhor s

e? — Jake perguntou

rindo b

ma conversa com todos sobre a madrugada passada.

coloca no braço, ignorando a mim

ela olhou ao seu redor, fitan

atenção e apontei para o outro lado onde Camila estava com Laurence. — Apro

o o mar a frente — Eu não gosto mares. Não dá pra saber

ia? — Jake levantou a voz querend

rem a boca antes que eu faça isso pra vocês! — Ma

ve tem uma ligação desde o começo da universidade, ou seja, assim como

ta, eu e o Steve tomamos banho lá

e sei o caminho.

oais e seguir em frente ao tal lugar que nossa amiga a indicou pela trilha. Acompanhei seus passos em meu canto pensando se seria seg

— Lia resmungou olhando par

r pra você! — me l

obrancelha, a

a minha atitude. Concordei com um pi

i! — apontei para a mesma direç

ouise de vista e me lembrar de voltar com o coco

trilha pequena e olhando para os lados como se estivesse desconfiada. Uma onda de arrepios percorre minha costa no momento em que olho mais adiante, como se algo ruim fosse acontecer. Paro meu

ali. O árduo vento que vinha dela molhava minhas roupas, por estar liberando as gotas de água. Fico então encolhido no a

ela pareceu se abraçar. —

indo dela falando sozinha embor

o mesmo tempo que fecho meus olhos para não vê-la completamente nua. Assim que ouço o som da água se espalhando — como se alguém tivesse

m tarado. Certamente, não sou. Dou um leve sorriso discreto e me certifico de seguir o caminho para a praia a alguns m

.

ntro das matas e se aproximando da praia, corro para atrás de uma rocha grande pois ela não poderia saber que eu esta

o outro lado — Não é possíve

lhando para o nada. Aquilo me preocu

lha e resolvi sair

Tá tu

para trás, diretamente para mim com

Louise apontou para atrás, aonde deixamos a lanc

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